Edição 1 - Brasília - DF, sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Governo de Goiás avança no cronograma do concurso da educação para mais de 5 mil vagas

25.04.2022

Professores que queiram ingressar na rede pública estadual de ensino de Goiás já devem estar se preparando para o Concurso Público da Educação que tramita nos órgãos competentes e dá seguimento ao cronograma com previsão da realização das provas no último trimestre deste ano. Serão 5.050 vagas para todas as áreas do conhecimento e atuação em todo o Estado.

Conforme o cronograma de realização do certame, até junho deve ser contratada a Banca Executora, nos meses de julho e agosto devem ocorrer a elaboração e publicação do edital e, a partir de setembro, virão as inscrições e a realização das provas. O resultado final está previsto para ser divulgado no início de 2023, no mês de fevereiro. 

Maior concurso em mais de uma década

Este será o maior concurso público realizado na Educação estadual nos últimos 12 anos. E vai suprir vagas que são oriundas do aumento de demanda da rede. Em 2019 foi feito o chamamento de 500 professores aprovados no concurso realizado em 2018 e que, ainda, não tinham sido convocados.  

A partir de 2020, a Secretaria da Educação de Goiás (Seduc) começou a fazer todo o levantamento interno de necessidade de vagas para a elaboração de um novo concurso público. Em 2021 foi criada uma comissão que passou a se reunir semanalmente para definir como seria o certame.

Em agosto de 2021 foi fechado o quantitativo de vagas por áreas de conhecimento a serem ofertadas. O processo seguiu, então, para a análise das demais Pastas da administração estadual. Após todos os trâmites, no final de 2021, o concurso da Educação foi autorizado.

A rede estadual

O concurso do Governo de Goiás para a contratação de professores para as unidades escolares estaduais é realizado por meio das secretarias de Estado da Educação (Seduc), da Administração (Sead), da Economia e da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Os professores aprovados integrarão a rede pública estadual que, atualmente, conta com 1.012 instituições de ensino e atende 510 mil estudantes do Ensino Fundamental, sobretudo do 6º ao 9º ano, do Ensino Médio, da Educação de Jovens e Adultos (EJA), além do ensino especial.

São 40 Coordenações Regionais de Educação (CRE) que alcançam e contemplam os 246 municípios goianos e seus distritos. Os novos professores efetivos das escolas estaduais encontrarão novas escolas, escolas reformadas, equipadas e preparadas para os desafios do século 21.

A rede estadual de Goiás, 1º lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), recebeu, desde 2019, recursos que chegam a R$ 3,7 bilhões, bastante significativos para os avanços na gestão das escolas e, principalmente, na consolidação de políticas públicas estruturantes para a melhoria da Educação com vistas à formação para a vida.

Para o Governo de Goiás, a Educação pública estadual é prioridade.


Paraná reforça ações para manter alunos em sala com novas metodologias e tecnologia

25.04.2022

Criado em 2019, o programa Presente na Escola, da Secretaria estadual da Educação e do Esporte, vem se aprimorando cada vez mais para manter e atrair os estudantes da rede estadual de ensino. Ele mostra a importância da presença integral em sala de aula.

Neste ano letivo de 2022, o objetivo principal é, justamente, a permanência dos estudantes, com um conjunto de estratégias, com busca ativa, para aumentar a participação e prevenir possíveis abandonos, sem esperar que eles aconteçam para agir.

“O foco da nossa atuação é na manutenção da frequência do aluno. É tomar todas as ações para que ele permaneça na escola, para que não venha a evadir, para mantê-lo estudando”, explica o coordenador do programa na Secretaria da Educação, Orivaldo Június Alexandre.

Para poder embasar o trabalho, tanto a Secretaria quanto os Núcleos Regionais de Educação (NREs) e as escolas contam com a ferramenta Power BI (Business Intelligence), na qual é possível monitorar diariamente a presença dos alunos e saber quais locais, colégios e turmas são pontos de atenção.

Em posse desses dados, cada técnico do Presente na Escola, em cada um dos 32 NREs, faz a identificação das escolas e visita semanalmente cerca de dez delas, fazendo entrevistas para entender os motivos da situação identificada e dando o suporte para que o colégio desenvolva ações efetivas. 

Orivaldo conta, como exemplo, o caso dos alunos chamados “pula-pula”, que estão indo para escola, mas eventualmente também estão faltando sem motivo. “Esse aluno às vezes escolhe quais aulas ele vai faltar. Nós observamos a ocorrência dessas faltas, se é na disciplina, se é num determinado dia, e conseguimos mapear e tomar ações em cima disso”, diz.

Isso pode ocorrer por diversos motivos e, por vezes, está no desinteresse ou na defasagem de determinado conteúdo pelo estudante. Nesses casos, a parte pedagógica atua em conjunto com o programa, oferecendo reforço ou mesmo tentando criar estratégias para motivá-los. “Para alunos com defasagem, nós temos o programa Mais Aprendizagem, no contraturno, que auxilia o aluno a se recuperar dessa lacuna que ficou, tornando a aula mais interessante e objetiva para ele”, ressalta Orivaldo.

MOEDAS DA APRENDIZAGEM – Para aumentar a participação dos alunos nas aulas de História do Colégio Estadual Castelo Branco, em Itapejara d´Oeste, a professora Silvia Copatti Bussolaro desenvolveu ainda no pré-pandemia as “Historefas” (junção das palavras história e tarefas), uma moeda que serve como bônus em dia de avaliação. 

Inicialmente desenvolvida com uma turma piloto (do 3º ano) para premiar os estudantes que estavam realizando o dever de casa de forma integral, a moeda  poderia ser usada para eliminar uma das cinco alternativas em uma questão de múltipla escolha, por exemplo.

“A ideia nasceu mais como incentivo do que premiação e, ao perceber que foi dando certo, com cada vez mais gente fazendo as tarefas, fui expandindo para mais turmas”, conta Silvia. Neste ano, com alunos ainda afetados pelo ritmo mais lento do ensino remoto nos anos anteriores, a professora aumentou as chances de ganhar as Historefas.

“Para fazer com que eles queiram estar na aula, faço perguntas sobre o tema da aula que estou dando e quem responde ganha, ou proponho atividades durante a própria aula. Em uma, consegui que todos os 38 alunos participassem”, explica ela, que hoje dá aula para nove turmas de todas as séries do ensino médio. Ou seja, é preciso estar presente para poder ganhar.

A iniciativa, segundo a professora, vem fazendo com que atrasos para a primeira aula deixem de acontecer, faltas diminuam e o aprendizado, em si, aumente. “A participação da turma aumentou bastante. Percebo que o pessoal presta mais atenção, quem não fazia as atividades passou a fazer. Isso ajudou bastante no hábito de estudar”, relata o estudante Eduardo Cauvilla, do 3º ano, que já gostava da disciplina e passou a estudar ainda mais ao sentir as tarefas “valorizadas”.

Para Silvia, o resultado foi além do esperado. “Não percebi desonestidade com troca de moedas entre eles, isso vale muito. Alguns alunos também ganham moedas e não usam todas, elas sobram, o que significa que estão aprendendo e que, em muitos casos, não precisam de dicas. Teve aluna que me devolveu moedas do fim do ano passado neste ano”, conta.

PRESENÇÔMETRO – Com diferentes nomes, mas com o mesmo propósito, o presençômetro é uma ação mais geral que tem dado resultado em diversas escolas. A prática é simples: consiste na divulgação da presença de cada turma no pátio para que todos vejam a evolução semana a semana.

No Colégio Estadual Santa Gemma Galgani, em Curitiba, o painel tem ajudado a aumentar a presença, que começou o ano com 69% e hoje já passa dos 85%, com várias turmas acima dos 90%. “Quando percebem que só têm a perder quando eles não têm a presença integral, eles começam a cobrar dos seus colegas. É uma questão de pertencimento e, quando visualizam, percebem, é diferente”, diz o diretor, Otávio Lobo Neto.

Segundo o gestor, essa atitude simples em conjunto com o diálogo constante com a comunidade escolar traz resultados. “O pai [ou mãe] gosta de ser tratado por quem ele já conhece, uma escuta ativa, ter sensibilidade com a realidade dele, que vai muito além de fazer a cobrança do ‘cadê a criança, o adolescente, que não está vindo’”, explica.

Esse lado do trabalho é reforçado pela agente educacional Raquel Barivieira Taner, que mora há 30 anos no bairro do Abranches e conhece bem a maioria das famílias. “Também sou mãe, meus filhos estudaram em escola pública. Não é fácil, sempre tinha um ou outro que não queria ir, mas preciso mostrar que é importante. Sei que a luta é difícil, eles [jovens] querem mostrar resistência, mas digo para a mãe que ela tem que ser forte”, completa.

Responsável por atualizar o presençômetro, Raquel conta do entusiasmo dos alunos ao bater e traçar as próximas metas, mas ressalta o passo anterior, dos que não estão ainda nessa “fase”. “O nosso trabalho aqui é de formiguinha. O aluno, quando vem para a escola, tem que ser bem acolhido. Chamo eles de ‘riquezinha’. No primeiro momento, tem que ser acolhido e passar isso em casa, que estão bem acolhidos na escola, passar para os pais. É a nossa função também como educadores. A escola pública é boa e tem que ir para a escola sim”, finaliza.


Educação do Pará capacita profissionais de Educação Física para atuar no interior do Estado

25.04.2022

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) promoveu mais uma etapa da “Caravana de Esporte e Lazer”, realizada em Castanhal, na Região de Integração do Guamá, e garantiu aos profissionais e acadêmicos de Educação Física conhecimentos básicos sobre legislações esportivas, novidades pedagógicas para o ano letivo de 2022, além de possibilitar a troca de experiências.

A iniciativa, que ocorreu nos dias 18, 19 e 20 de abril, foi coordenada pelo Núcleo de Esporte e Lazer da Seduc (NEL), em parceria com a 8ª Unidade Regional de Educação (URE), a Universidade Federal do Pará - Campus I e a Prefeitura de Castanhal, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel). O projeto surgiu em 2019, com o intuito de levar uma gama de cursos intensivos para diversas regiões do estado.

 

Mais de 80 professores e acadêmicos de educação física participaram do evento que foi totalmente gratuito, com direito à certificação de 60 horas ao final. Durante três dias de programação, especialistas ministraram seis cursos que abordaram o Sistema Nacional do Esporte Educacional, fundamentos teóricos, vivências práticas da educação física, o esporte de inclusão, entre outras temáticas.

“Voltamos com toda a força e a cada município que visitamos, temos a certeza de que a Seduc está fazendo um brilhante papel realizando este projeto. Na maioria das vezes, as regiões nos relatam que há mais de 15 ou 20 anos não recebiam uma capacitação específica para a área de Educação Física, Esporte e Lazer. Dessa forma, essa presença do Estado faz toda a diferença na prática pedagógica desses profissionais”, enfatizou a coordenadora de Projetos Educacionais do NEL, Ana Cláudia Neves.

Desde o início, a Caravana já passou pelos municípios de Bom Jesus do Tocantins, Salvaterra, Tucuruí, Parauapebas e agora, Castanhal. No total, mais de 475 profissionais e acadêmicos de Educação Física participaram das capacitações que foram ministradas pelas professoras Ana Cláudia Neves, Nilza Pinho, Rosa Rayol e Joyce Amaral. 

 

Por Vinícius Leal (SEDUC)

Foto: Divulgação


Programa de Alimentação Escolar de Pernambuco lança primeiro livro de receitas

25.04.2022

A manhã da última quarta-feira (20) foi marcada por muita alegria para todos que compõem a Superintendência do Programa de Alimentação Escolar de Pernambuco (SUPAE). No auditório da Secretaria de Educação e Esportes foram reunidos nutricionistas, merendeiras, gestores das Gerências Regionais de Educação (GREs) e a equipe da SUPAE para o lançamento do primeiro livro de receitas intitulado “Sabores Regionais na Alimentação Escolar”. O livro reúne três receitas de cada uma das 16 regionais.

O exemplar tem como objetivo valorizar os hábitos alimentares locais, promover novas experiências que contemplem as preparações elaboradas com os gêneros da alimentação escolar. “Esse projeto vem trazer tanto as especificidades das regionais em relação a sua culinária, como também a valorização do profissional que cuida dessa alimentação, tanto as merendeiras, que estão na ponta, na cozinha, junto aos alunos, quanto a equipe de nutrição que está junto nesse processo de construção do cardápio e de uma alimentação cada vez mais atrativa para o aluno”, pontuou Marieta Pinho Barros, superintendente do Programa de Alimentação Escolar.

Era visível a felicidade no rosto das merendeiras, afinal, eram suas receitas sendo disseminadas para as escolas de todo o Estado. Com 12 anos na função de merendeira da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) João Teobaldo, em Carpina, Rosenilda Antonia da Silva, tem como carro-chefe da cozinha a “Lasanha de Macarrão”, uma iguaria culinária criada através de lembranças deixadas pela sua mãe. “Estou muito orgulhosa de mim mesma, essa receita é muito disputada na escola, os meninos adoram, comem e repetem. Estar fazendo parte deste livro é um momento único, entre tantas maravilhas desenvolvidas na escola a minha lasanha estar presente é uma alegria imensa”, comemorou a merendeira.

E como não poderia deixar de ter aquela sobremesa dos deuses, um dos doces que compõem o livro é o “Caneleite”, feito com canela em pau e o leite recebido pela escola. A dona dessa maravilha é Carla Glauce, merendeira da EREM Eraldo Campos, em Vitória, há 11 anos. “Esse é um reconhecimento maravilhoso que estamos tendo, uma oportunidade que nos dá ainda mais incentivo em produzir uma alimentação saudável. Fiz esse caneleite para aproveitar o leite da merenda e foi um sucesso”, comentou. Carla também faz na escola outras receitas que conquistam o coração dos estudantes, como o bolo de bolacha, lasanha de bolacha dentre outros.

Teve ainda o “Caldinho Nutritivo”, criado pela merendeira Gilda Rosangela Cordeiro, que prepara delícias há 10 anos na Escola de Referência em Ensino Fundamental e Médio (EREFEM) Juazeiro, localizada em Floresta, no Sertão. Uma receita feita com carne de bode e macaxeira, que foi premiada no concurso “Melhores Receitas da Alimentação Escolar”, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e ficou  entre as 10 melhores do Brasil e o primeiro lugar no nordeste, a levou para um intercâmbio de receitas sobre alimentação escolar e horta, no Caribe. “Estar nesse livro é um aprendizado. Aprendi a valorizar a comida saudável, a horta escolar, os ingredientes regionais, foi um ganho enorme”, contou Gilda, emocionada.

No livro também estão presentes as receitas de panquecas de cenoura; mortadela de frango; pudim de bolacha salgada; umbuzada; bolo de cará; creme de bolacha; bruschetta de frango; doce de banana; brownie de banana; torta de creme de macaxeira; bobó de sardinha; brigadeiro de macaxeira; pizza de batata doce; suco de casca de abacaxi, dentre outras.

Ao final do evento houve um momento de degustação, uma troca de experiências entre as regionais para que elas conheçam as especificidades de cada uma e incorporem em seus cardápios as ideias encontradas no livro. “É o momento de valorização do profissional da agentes de alimentação escolar do programa. Todas se engajam, criam da forma mais irreverente possível suas receitas, obedecendo a questão nutricional, construindo alimentos saudáveis, com aproveitamento integral e mostrando que tudo pode ser transformado em alimentos extremamente ricos”, disse Alessandra Jucene, gerente técnica de Alimentação e Nutrição.


Alunas da rede estadual relatam benefícios do kit de combate à pobreza menstrual

25.04.2022

Pobreza menstrual é uma questão de saúde pública e afeta também o desenvolvimento escolar de alunas mais vulneráveis social e economicamente. Para que nenhuma estudante da rede estadual seja impedida de frequentar os estudos por causa do ciclo menstrual, o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), criou o programa Meu Ciclo na Escola, que já faz a diferença na vida de mais de 22 mil alunas.

É o caso da estudante Lara Cristina, do 2° ano da Escola Estadual Afrânio Lages, de Maceió, que já deixou de ir à escola por não ter absorventes em casa. “Esse kit é de extrema importância para garantir que nenhuma menina seja prejudicada na escola por conta do período menstrual. Eu já fui uma delas e fico feliz em saber que isso não será mais uma realidade entre as mulheres da rede estadual”, conta.

Ana Júlia, de 16 anos, cursa o 2º ano do ensino médio na Escola Moreira e Silva, em Maceió, e é outra aluna beneficiada pelo programa. “Sinto-me valorizada. Escuto minha mãe e minha avó contando como na época delas a menstruação atrapalhava os estudos, pois não tinham dinheiro para comprar absorventes. Hoje, a situação é diferente. Sei que muitas meninas agora podem ter esse apoio e esse suporte”, ressalta.

O Meu Ciclo na Escola é a maior ação de combate à pobreza menstrual na história de Alagoas. A distribuição de kits de higiene feminina, compostos por absorventes, lenços umedecidos e sabonetes íntimos, garante que a menstruação não seja um obstáculo para frequentar as aulas, combatendo a evasão escolar.

O secretário de Estado da Educação, José Márcio de Oliveira, explica que a educação, especialmente na rede pública, deve ir além das questões pedagógicas. Ela também precisa constituir a rede de amparo social para os estudantes mais vulneráveis.

Ana Julia Personagem Meu Ciclo

“A educação não se faz apenas no espaço circunscrito da sala de aula. Na rede pública, em especial, é preciso ir além. Educação de qualidade se efetiva também com alto padrão alimentar, através da merenda; na atenção psicossocial e também em ações como o programa Meu Ciclo na Escola, que beneficia nossas alunas mais vulneráveis. Os estudos mostram que, em todo o país, as meninas na faixa dos 13 aos 18 anos costumam faltar de três a sete dias na escola por conta do período menstrual, justamente pela falta de acesso a itens de higiene íntima. É esse tipo de realidade que estamos buscando mudar em Alagoas, dando mais dignidade às nossas estudantes”, explica José Márcio de Oliveira.

Sobre o programa

Todas as mais de 300 escolas da rede estadual estão inclusas na distribuição dos kits de higiene íntima, que ocorre de forma individual, de acordo com a organização da própria unidade escolar. A entrega é feita de forma bimestral, e os gestores educacionais fazem o acompanhamento e classificação das meninas beneficiadas pela ação.


Produção de vídeos para o ensino de Geografia movimenta rotina de alunos de escola estadual em Boquim

25.04.2022

As aulas de Geografia e Projeto de Vida do Centro de Excelência Cleonice Soares da Fonseca, em Boquim, contam com um aliado para estimular o protagonismo e a participação dos estudantes no processo educacional. Capitaneado pelo professor Sebastião Alves, conhecido como “Professor Batata”, o projeto visa a demonstrar a importância do desenvolvimento de vídeoaulas por alunos do ensino médio em tempo integral como forma de promover o maior aprendizado dos discentes, como também criar condições de acessibilidade à comunidade escolar sobre as produções que ocorrem no espaço da escola. 

De acordo com o professor Sebastião Alves, a ação foi pensada como forma de ir além dos métodos tradicionais do processo de ensino-aprendizagem. “Tive a ideia de criar mecanismos nos quais o aluno deixe de ser coadjuvante e passe a ser protagonista do aprender, a partir de vídeos propostos e desenvolvidos por eles, tendo como embasamento os conteúdos da Geografia e Projeto de Vida na concepção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Novo Ensino Médio”, disse ele, destacando que a ação também vai trabalhar a noção de interdependência e coletividade entre os estudantes. Os trabalhos serão divulgados no canal do YouTube GeoEnem.

O contexto desse projeto envolverá as turmas 2º e 3º anos do ensino médio em tempo integral. “A produção das videoaulas pelos alunos terá uma média de três a quatro minutos com um período de atividade que envolverá o 1º semestre de 2022, com a culminância no fim do bimestre. Os alunos deverão elaborar seus vídeos baseados em um roteiro didático via BNCC, em que os conteúdos serão extraídos dos livros didáticos das disciplinas geografia e projeto de vida”, explicou Sebastião Alves. Os alunos poderão explorar temas como as revoluções industriais, urbanização no Brasil, problemas ambientais urbanos, globalização econômica, redes de comunicação e fontes de energia e meio ambiente.

Para o aluno Guilherme Nascimento Rodrigues, do 2º ano, o projeto tem possibilitado muitos ganhos na sua rotina de estudos, especialmente na questão da convivência e união entre a equipe. “Então foi um trabalho muito importante porque, além de exercitar a convivência, o espírito de trabalho em equipe, que é algo que levamos para a vida toda, também está unido ao conhecimento”, salientou o jovem protagonista. 

Outra aluna que tem aproveitado a atividade é Nathaly de Jesus Nascimento, cuja equipe tratou sobre Globalização. “Realizamos o vídeo com o propósito de levar conhecimento para as pessoas de forma simples e dinâmica. Através do tema percebemos a importância do conhecimento nesse âmbito, uma vez que trata das nossas culturas, evolução dos transportes e meios de comunicações”, disse.

O projeto está na etapa de produção/edição dos vídeos e divulgação no canal GeoEnem do professor Batata. Em seguida, no mês de maio, será realizada a 1ª eliminatória dos vídeos entre as turmas, com a divulgação dos ganhadores da primeira etapa e a participação da comunidade escolar. Por fim, em junho, acontece a culminância do projeto com o anúncio dos trabalhos vencedores.

Conheca o canal GeoEnem:https://bit.ly/3vvCbF8


Valor Econômico destaca Sergipe como referência nacional no Processo Seletivo para diretores de escolas

25.04.2022

No lugar da indicação política, a qualificação profissional por mérito. E assim é o processo seletivo para os cargos de chefia das escolas públicas estaduais, desde que o governador Belivaldo Chagas colocou em prática a política de Estado para a Educação.

 

Por conta desse pioneirismo, o jornal Valor Econômico desta semana mostrou Sergipe como referência neste processo, junto com Minas Gerais e, recentemente, o Ceará. A matéria escrita pela jornalista Cibele Bouças, intitulada "Qualificação entra no lugar da indicação política" destaca a parceria no processo de seleção dos estados com o Instituto Gesto, com o apoio da Vamos, que reúne a Fundação Lemann, o Instituto Humanize e a Republica.org.

 

A publicação mostra que já passaram por esse processo seletivo em Sergipe os 320 diretores de escolas e mais os 10 diretores regionais de educação. Em Minas Gerais, 223 processos eletivos foram realizados com a nomeação de 215 gestores.

 

O secretário da Seduc, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho, foi um dos entrevistados e reafirmou o compromisso do governador Belivaldo Chagas com a Educação Pública. “O governador [Belivaldo Chagas] foi secretário de estado da Educação e sabe como dificultava na gestão da educação as práticas convencionais de escolha de diretor”, disse.

 

Ele entende a prática de seleção por qualificação profissional, desempenho e mérito como um avanço para educação. “Um avanço no sentido de valorização da gestão escolar e educacional. Portanto, é uma valorização do professor. E é um comprometimento da rede estadual de ensino de Sergipe com a perseguição de uma educação pública de qualidade e equitativa. O desdobramento são os processos seletivos que induzem o esforço para uma melhor gestão e que apresentem resultados e selecionem de forma clara pessoas engajadas para a busca dos objetivos institucionais da educação”, destaca.

 

Na publicação, a diretora Jucileide da Silva Lima, do Colégio Coronel Maynard Gomes, em Porto da Folha, afirma que trabalha no Estado desde 2015, mas foi em 2019 que participou do processo seletivo. “A apresentação do projeto dá um norte para o gestor. Traçamos metas anuais, e acompanhamos o que foi feito e o que falta”, destaca ela.

 

Pioneirismo de Sergipe

 

Em 2019 o Governo de Sergipe promoveu o primeiro processo seletivo do país para diretor regional de educação e, consequentemente, para diretor das unidades de ensino. O processo passou a ser feito de maneira técnica com servidores do quadro efetivo do magistério, selecionados por meio de avaliação de um plano de gestão que apresente metas para melhoraria dos indicadores educacionais; através de análise de currículo, avaliação por uma banca; e desempenho e méritos.

 

O governador Belivado Chagas enviou o projeto de lei para a Assembleia Legislativa, após aprovação, em janeiro de 2022, tornou-se Lei Estadual, definindo que diretores de escolas e das DREs sejam escolhidos entre professores integrantes do quadro permanente do magistério público estadual, por meio de processo seletivo que considere critérios técnicos, por um prazo de dois anos. Para a função de diretor de escola também é considerada a escolha com a participação da comunidade escolar dentre candidatos aprovados previamente em avaliação de mérito e desempenho.

 

Com mais 502 alunos matriculados, o diretor do Colégio Estadual Ofenísia Freire, Deyvid Denis Feitosa, lembra das três fases do processo seletivo. “Na primeira fase, a gente apresenta os títulos para ter a certeza de que o gestor é qualificado para o cargo. Em seguida, tem um plano de ação, no qual detalha as ações de políticas públicas, de protagonismo, todas visando a melhoria, tanto do ensino, como da qualidade. E a partir desse plano de ação temos a apresentação à banca onde fomos sabatinados por todas as ações que a gente quer fazer na escola”, destaca.

 

Uma condicionante do Novo Fundeb

 

O processo de seleção também está expresso na Nova Lei do Fundeb, por meio da Lei nº 14.113/2020, que legitima a seleção de diretor como uma das condições de acesso das redes públicas de ensino à parcela Valor Aluno Ano Resultado (VAAR), descrito no texto do artigo 14: “I- Provimento do cargo ou função de gestor escolar de acordo com critérios técnicos de mérito e desempenho ou a partir de escolha realizada com a participação da comunidade escolar dentre candidatos aprovados previamente em avaliação de mérito e desempenho”.

 

O diretor Gilcleverton Goes, da Escola Estadual Graccho Cardoso, unidade de ensino localizada em Propriá, destaca a seleção como bem vista por diretores e comunidade geral, já que no contexto de modernização de gestão, alinha desempenho e quebra paradigma. “É um salto importante para que realmente a escola se torne um espaço democrático. Deu oportunidade àqueles professores que de alguma forma querem contribuir com a educação. Hoje fica bem perceptível como as escolas prosperaram, tendo melhores resultados”, afirma.

 

A diretora do Colégio Estadual João XXIII, Deide Andrade, ressalta que é processo histórico. “Com esse processo seletivo, foi aberto o acesso a pessoas com qualificação para tal, pessoas com formação específica na área de gestão e com condição de cumprir as metas traçadas pra melhoria dessa educação”, disse.


Estudante de Goiânia vence concurso de vídeos sobre Lei Maria da Penha

25.04.2022

A estudante Fernanda Freitas Santos, do Colégio Estadual Olavo Bilac, em Goiânia, será premiada por sua vitória no 8º Concurso de Vídeos Curtos da Lei Maria da Penha. A estudante produziu um vídeo sobre a importância de denunciar a violência doméstica e ficou em 1º lugar na região Centro-Oeste.

O concurso, promovido pela Câmara dos Deputados em parceira com o Banco Mundial e o Facebook, elegeu cinco vídeos vencedores, sendo um de cada região do Brasil. A competição recebeu 370 vídeos, produzidos por estudantes de Ensino Médio de escolas públicas e privadas de todo o território nacional.

Premiação

Além da estudante, será premiada a professora orientadora do trabalho, Karoline Conceição da Silva Cardoso. A cerimônia de premiação será on-line, transmitida no canal da Câmara dos Deputados no Youtube, no dia 27 de abril, às 17 horas.
Os estudantes e professores vencedores vão receber em seus endereços, como prêmio, um kit de equipamentos de produção de conteúdo, um troféu e um diploma de menção honrosa.

A Lei Maria da Penha foi criada em 2006 para prevenir casos de violência doméstica e familiar contra a mulher e garantir assistência às mulheres vítimas de violência nas áreas de segurança, saúde física e psicológica, assistência social e assistência jurídica. 

Ações da rede estadual de ensino
Todos os anos, na primeira semana de agosto, as escolas públicas estaduais realizam atividades interdisciplinares de reflexão sobre o tema da violência contra a mulher, na Semana Estadual de Comemoração à Lei Maria da Penha. 
Além disso, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceira com o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), oferta o curso “Educação e Justiça: Lei Maria da Penha na Escola” para professores, servidores administrativos, estudantes e comunidade em geral. Atualmente, o curso já está em sua quarta edição, conscientizando a sociedade sobre a necessidade de combater a violência doméstica e familiar contra a mulher.

Em Goiânia, as unidades escolares estão acolhendo estudantes que são vítimas de violência doméstica no projeto Ponto de Escuta. A Coordenação Regional de Educação (CRE) de Goiânia selecionou voluntárias, que foram capacitadas pelo curso Educação e Justiça, para atendimento ao público em todas as escolas estaduais da capital, em espaços privativos. 


Governo de Goiás entrega materiais de alfabetização para professores das redes municipais e estadual de ensino

25.04.2022

O Governo de Goiás entregou aos secretários municipais de Educação de 245 cidades, nesta terça-feira (19/4), materiais de apoio à alfabetização do Programa em Regime de Colaboração pela Criança Alfabetizada (AlfaMais Goiás).

Os materiais são destinados aos professores da Educação Infantil e do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, nas redes municipais e estadual de ensino. Os livros dos professores do programa AlfaMais foram produzidos pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e vão chegar às mãos de 28 mil professores.

Durante esse mês, também serão distribuídos os livros dos estudantes, que serão enviados às secretarias municipais de cada cidade e às 40 Coordenações Regionais de Educação (CREs). “Esse material vai nos dar condições de trabalhar com todos os estudantes dentro da mesma diretriz, com o mesmo método. Isso vai mudar a vida de muitos alunos e facilitar a vida dos professores”, afirmou a secretária de Educação, Fátima Gavioli, durante o evento de entrega dos livros dos professores.

Alfabetização na idade certa

O programa AlfaMais Goiás tem o objetivo de assegurar a alfabetização completa de todas as crianças na idade certa, ou seja, até o 2º ano do Ensino Fundamental. Segundo o resultado da última avaliação de leitura realizada pelo Governo de Goiás, em setembro de 2021, apenas 9% dos estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental são leitores fluentes.

A superintendente de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Seduc, Giselle Faria, a alfabetização é de suma importância para o desenvolvimento educacional das crianças. “Quando o estudante não é alfabetizado na idade certa, ele passa a ter dificuldades em sua aprendizagem até o final de sua vida acadêmica. Muitas vezes, a gente encontra um aluno de universidade que tem muita dificuldade de leitura e interpretação”, endossou ela.

Respirar alfabetização

Após a entrega dos materiais, os secretários municipais, coordenadores regionais de educação e articuladores do AlfaMais participaram de uma palestra com o secretário municipal de Educação e Cultura do município de Cruz, no Ceará, Raimundo Mota.

O secretário e consultor educacional lembrou que a pandemia ampliou a crise na desigualdade no ensino-aprendizagem. “Estamos com crianças do 1º ao 5º ano ainda não alfabetizadas e isso é grave. As nossas escolas precisam respirar alfabetização, fazer uma campanha de alfabetização”, alertou Raimundo.

Para ele, o sucesso do AlfaMais Goiás depende de cinco fatores: liderança, parceria, vontade, competência e consistência. Além disso, Raimundo ressaltou a importância de haver acompanhamento pedagógico das Regionais com os municípios, dos municípios com as escolas, das escolas com os professores e os professores com cada estudante.“O acesso a materiais pedagógicos também é crucial. O aluno precisa ter acesso a livros literários, material didático e jogos pedagógicos. Esse livro do AlfaMais Goiás, apresentado neste evento, é um bom exemplo”, afirmou o secretário.


Escolas da Rede Estadual recebem 34 mil Tablets para Laboratórios de Tecnologia

22.04.2022

Com o objetivo de tornar o ensino ofertado pela rede estadual ainda mais atrativo e inovador, a Secretaria de Estado da Educação (SED) investiu R$ 30,3 milhões para aquisição de tablets para os laboratórios de tecnologia das escolas catarinenses. Ao todo, já foram entregues 33,9 mil unidades do aparelho para unidades de ensino nas diversas regiões do Estado.

“Incorporar tecnologias e equipamentos ao ensino é um dos principais objetivos da educação catarinense. Nós temos que estar conectados com a realidade e com o interesse dos jovens estudantes. Assim é possível prepará-los para o mundo futuro, que é cada vez mais digital”, afirma o secretário de Estado da Educação, Vitor Balthazar.

Até esta quarta-feira, 20, professores de 939 escolas da rede estadual já contam com a possibilidade de utilizar os tablets em atividades de ensino em sala de aula. De acordo com os dados da SED em abril, estas escolas somam cerca de 450 mil alunos matriculados, que estão sendo beneficiados com a alternativa.

As entregas começaram a ser realizadas pela SED ainda em 2021, e seguirão até o fim do primeiro semestre deste ano, até que todas as escolas da rede estadual sejam contempladas. Até este prazo, mais 7,7 mil tablets serão distribuídos com investimento de R$ 695,6 mil, iniciativa que vai beneficiar mais 94 mil alunos catarinenses.

Os tablets entregues às escolas possuem tela de 10 polegadas, contam com tecnologia 4G e têm capacidade de armazenamento de 64GB. Em sala de aula, a utilização dos aparelhos oferece possibilidades inovadoras de ensino, como aplicativos para complementar os conteúdos oferecidos pelos professores e a leitura de livros, revistas e arquivos de forma dinâmica. Clique aqui para conferir alguns exemplos da utilização dos tablets em escolas da rede estadual.

Aprendizagens na Cultura Digital

A incorporação das tecnologias ao ensino da rede estadual também é um dos objetivos do programa Aprendizagens na Cultura Digital, iniciativa do Governo de Santa Catarina que garante a distribuição de notebooks para contribuir com as atividades dos professores catarinenses. Desde dezembro, profissionais efetivos estão recebendo os equipamentos como doação, enquanto professores ACTs terão direito aos computadores em regime de comodato.

Mais de 9 mil professores já foram beneficiados pelo programa, com investimento de R$ 36,4 milhões até aqui. Novas entregas vão ocorrer ainda no primeiro semestre, até que todos os profissionais de Educação da rede estadual sejam beneficiados.


Educadores do Pará recebem capacitação para garantir a qualidade da alimentação oferecida na rede pública estadual

22.04.2022

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), tem o compromisso de garantir o ensino de qualidade para todos os alunos da rede pública estadual. Além da estrutura física e pedagógica, um dos pontos importantes no processo de aprendizagem é a alimentação oferecida aos estudantes. O valor nutricional das refeições garante desenvolvimento biológico, psicológico e social.

Esse foi o tema de um encontro técnico promovido pela Seduc, nesta quarta-feira (20), na sede do órgão em Belém. Cerca de 450 diretores de unidades escolares e gestores de  USEs e UREs participaram ativamente do evento. Com foco no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), houve recomendações sobre o manuseio dos produtos, dicas para o armazenamento, qualidade de itens e a prestação de contas.

“Fizemos uma cartilha com todas as orientações de todo o processo do recebimento, armazenamento e distribuição da merenda. Nós temos um longo processo logístico e burocrático da aquisição destes insumos e achamos relevante o conhecimento de todos os servidores que, no dia a dia, recebem esses produtos em suas escolas”, pontuou a coordenadora de assistência ao estudante (CAE/SEDUC).

 

A Secretária de Estado de Educação, Elieth de Fátima Braga, esclareceu que essa capacitação é importante e necessária. “O Governo do Pará realizou, recentemente, o primeiro processo licitatório do modo pregão eletrônico e a chamada pública para aquisição de gêneros alimentícios para merenda escolar em todo o Estado. Além da excelente qualidade, a iniciativa movimenta a economia, pois beneficia fornecedores locais e agricultores familiares”, pontuou a titular do órgão.

A nutricionista Daniele da Costa Lobato, que faz parte do corpo especializado da Seduc, diz que é um momento único, nunca vivido na educação. “Com o processo licitatório agora finalizado, vamos começar a fazer a distribuição da merenda como nunca foi feita. Nós vamos poder fazer a avaliação e educação nutricional dos alunos, palestras e mais que isso, vamos poder fazer as correções das não conformidades apresentadas pelos entregadores ou empresas distribuidoras”, finalizou.

Texto: Evaldo Júnior (com colaboração de Wavá Bandeira - Ascom/Seduc)

Foto: Eliseu Dias - Ascom/Seduc