Edição 1 - Brasília - DF, sexta-feira, 24 de setembro de 2021

A aplicação do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2022 já começou. A avaliação será realizada em todo o Brasil, até 31 de maio, e é direcionada aos estudantes na faixa etária dos 15 anos, matriculados a partir do 7º ano do ensino fundamental, e o principal domínio a ser avaliado deles será a matemática. Os estudantes também farão avaliações de leitura e ciências, além de Letramento Financeiro e Pensamento Criativo, áreas inovadoras relativas às competências esperadas para o século 21. Em Sergipe, sete escolas participarão do Pisa: quatro da rede estadual, duas municipais e uma escola particular.

Sob a coordenação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), o estudo também inclui questionários que serão aplicados aos estudantes, seus pais, professores e diretores das escolas. Esses instrumentos visam a obter informações acerca dos principais aspectos dos ambientes familiar e escolar dos estudantes. Os alunos responderão a questões sobre o seu percurso pedagógico e experiências de aprendizagem. A aplicação acontece por meio de formato eletrônico.

A diretora da Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Ceave/Seduc), professora Joniely Cruz, informou que 177 estudantes sergipanos irão participar da avaliação, os quais estão distribuídos nas sete escolas da amostra localizadas nos seguintes municípios: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana, Lagarto, Japoatã e Porto da Folha. Ela ainda detalhou o percurso e os critérios para a escolha das unidades de ensino e estudantes elegíveis para a participação na avaliação, que abrange mais 80 países. Nas escolas de Sergipe a aplicação começa nesta terça-feira, 19, e segue até o dia 28 de abril.

Inicialmente, as sete escolas cadastraram os estudantes que são elegíveis para essa avaliação. “O Inep, juntamente com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), faz um sorteio dentro de um software, e por meio deste sorteio são selecionados até 33 estudantes, distribuídos do 7º ano do ensino fundamental até o 3º do ensino médio”, explicou Joniely. A gestora também esclarece que o critério de escolha está relacionado a alguns indicadores educacionais, “porque os alunos participantes do Pisa, mundialmente, deveriam estar no ensino médio, o que acontece que no Brasil, devido à distorção idade-série e ao alto índice de reprovação, os estudante nessa faixa etária elegíveis para essa avaliação estão no sétimo ano e não no ensino médio, então esses sãos os critérios para a participação neste estudo”.

Aplicação

A avaliação será realizada em formato eletrônico. A previsão do tempo total de aplicação, em cada sessão, é de cinco a seis horas, incluindo o tempo para organização das salas. No caso das escolas que não dispõem de equipamentos adequados, a Fundação Getulio Vargas (FGV) — empresa contratada, responsável pela aplicação da avaliação — levará os notebooks necessários para realizar a aplicação.

O objetivo do Pisa é produzir indicadores que possam ser utilizados pelos governos dos países participantes como instrumentos de trabalho na definição e no refinamento de políticas educativas. A proposta é tornar mais efetiva a formação dos jovens para a vida futura e para a participação ativa na sociedade contemporânea. Essa edição do Pisa corresponde à aplicação principal da avaliação inicialmente prevista para ocorrer em 2021, mas que foi impossibilitada devido às limitações de funcionamento escolar impostas pela pandemia de covid-19.

O Inep é responsável pelo planejamento e a operacionalização da avaliação no país, o que envolve representar o Brasil perante a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), coordenar a tradução dos instrumentos de avaliação, coordenar a aplicação desses instrumentos nas escolas amostradas e a coleta das respostas dos participantes, coordenar a codificação dessas respostas, analisar os resultados e elaborar o relatório nacional.

Pisa

O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes é uma avaliação da OCDE, aplicada a cada três anos, que oferece informações sobre o desempenho dos estudantes na faixa etária dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. Os resultados do Pisa permitem que cada país avalie os conhecimentos e as habilidades de seus estudantes em comparação com os de outros países, aprenda com as políticas e práticas aplicadas em outros lugares e formule suas políticas e programas educacionais, visando à melhora da qualidade e da equidade dos resultados de aprendizagem.

A parceria entre a Secretaria Estadual da Educação (Seduc), Prefeitura de Porto Alegre e a plataforma de estudos “Me Salva!”, com o apoio do Arco Instituto, disponibilizará 24 mil acessos gratuitos à plataforma para os alunos do 3º ano do Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino. Com o intuito de auxiliar os estudantes para o Enem e exames vestibulares, a “Me Salva!” oferece, por meio de acesso a conteúdo didático, apoio na criação de rotinas de estudo e de preparação emocional, acompanhamento da própria evolução em atividades e simulados, banco de provas com mais de 12 mil exercícios; e conexão com um fórum de dúvidas com a comunidade de estudantes.

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O acesso à plataforma ocorre de forma gratuita e os interessados deverão fazer a inscrição de 19 a 24 de abril. Após o prazo, os estudantes serão selecionados a partir dos critérios de vulnerabilidade e ordem de inscrição. A partir do dia 2 de maio os estudantes já poderão acessar gratuitamente todas as funcionalidades da Me Salva!.

Conforme a secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, esta é mais uma ferramenta de apoio pedagógico para que os estudantes possam se preparar para as provas que definirão o seu futuro profissional.

“Além da recuperação e aceleração das aprendizagens perdidas na pandemia, que ocorre por meio do Programa Aprende Mais, queremos que os jovens da Rede Estadual tenham os mais variados recursos para alcançar os seus objetivos de vida. Temos o Pré-Enem, com exibição diária na TVE e no canal do Youtube TV Seduc RS, e, agora, temos o “Me Salva!”. Estas duas ações irão impulsionar nossos estudantes e proporcionar o conhecimento necessário para as provas”, destaca.

Desde 2012, mais de 20 milhões de pessoas já foram impactadas pelo canal do YouTube, site e apps do “Me Salva!”. Fazer da educação o motor para ir em busca dos seus próprios sonhos: é essa influência positiva que queremos causar nos nossos parceiros de estudos. Os nossos estudantes são muitos, mas são únicos. Cada conquista, cada aprovação possui sabor de vitória para o nosso time, que acredita na transformação de realidades através da educação”, conta Miguel Andorffy, fundador da plataforma.

Na semana em que se comemora nacionalmente o Dia do Índio (19/4), as escolas da rede pública estadual de Goiás realizam diversas atividades de reflexão e reconhecimento dos povos indígenas, entre os dias 18 e 22 de abril.

Como orientado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), as escolas regulares devem promover, ao longo da semana, oficinas, apresentações de trabalhos, mostra de filmes indígenas e debates com lideranças indígenas, com o tema “Educação Intercultural e Inclusão”.

Segundo a gerente de Educação do Campo, Indígena e Quilombola da Seduc, Valéria Cavalcante, as escolas precisam aproveitar essa data para valorizar a cultura indígena e conhecer os desafios vividos por esses povos.
“Não se deve ter um olhar etnocêntrico, achando que todos os povos indígenas são iguais, sem respeitar a diversidade de línguas e a etnia de cada povo. Conhecer a cultura indígena é ouvir o lugar de fala do outro e saber o que é ser indígena nesse país de hoje”, explicou a gerente da Seduc.

Entre os temas propostos pela Seduc para serem abordados em sala de aula estão o vestuário, artesanato, alimentação, instrumentos musicais, acessórios típicos, costumes e brincadeiras dos povos indígenas. Há também espaço para debater intolerância religiosa, ataque a terras demarcadas, violência, desrespeito às especificidades culturais e desemprego.

Programação nas escolas indígenas

Já as escolas indígenas localizadas nas aldeias - Colégio Estadual Indígena Maurehi, Escola Estadual Indígena Aldeia Avá-Canoeiro e Escola Estadual Indígena Cacique José Borges - estão com uma programação especial durante todo o mês de abril para fortalecer a identidade e resgatar a cultura de cada povo.

Cerca de 100 estudantes indígenas estão matriculados nessas escolas, em Aruanã, Minaçu e Rubiataba, respectivamente. Entre as principais atividades estão a pintura corporal, dança, confecção de miçangas e tiro de arco e flecha.

Educação inclusiva

As matrizes curriculares das escolas indígenas são diferenciadas para se adequar à realidade de cada comunidade, como determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Segundo a lei, os povos indígenas têm direito a uma educação bilíngue, diferenciada, específica e intercultural.

Em Goiás, os estudantes indígenas são atendidos tanto nas escolas indígenas quanto nas escolas regulares, dentro de centros urbanos, onde há famílias residindo temporariamente na cidade. Nas escolas regulares, os alunos são acompanhados por professores intérpretes, que auxiliam os estudantes na oralidade, escrita e numeração na língua materna e na Língua Portuguesa.

Estudantes da rede pública de ensino que estão em preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão participar, a partir desta quarta-feira, 20, do programa Central do Enem 2022. Serão disponibilizadas 11 escolas polos nos turnos da manhã e tarde, mais que o dobro do último ano, onde o programa contava com cinco escolas.

Os conteúdos disponibilizados serão específicos para o Enem 2022, considerando a matriz de referência do exame e metodologias aplicadas para avaliações nacionais. Também serão ofertadas para o público em geral vídeoaulas no canal do YouTube da Secretaria da Educação (Seed).

O programa, que iniciou em 2016, por iniciativa da gestão do governador Waldez Góes, já ajudou a aprovar centenas de estudantes nas universidade públicas e particulares.

Em 2019, último ano em que apenas estudantes participaram, foram aprovados mais de 200 candidatos. Em 2020, o programa foi aberto ao público em geral de forma online no YouTube, por conta da pandemia. No final de 2021, as aulas voltaram a funcionar de forma presencial devido ao avanço da vacinação.

Em 2022, o formato presencial será mantido e atenderá dez escolas de Macapá e uma escola em Santana, com um atendimento semanal de 4 horas/aula, em cinco Ciclos de Estudos, composto pelas 4 quatro Áreas do Conhecimento e a Redação.

Também este ano, o estudante terá caderneta própria no Sistema Integrado de Gestão da Educação (SIGEduc), registrando o aproveitamento de estudos dos concluintes e possibilitando um olhar mais macro para possíveis resoluções de problemas referentes à dependência de estudos, que muitas vezes comprometem a certificação.

Por: Fernando Carneiro Pereira

Os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Emílio Oscar Hülle, localizada em Marechal Floriano, contam com o projeto “Cientistas Mirins”. As atividades, que apresentam desafios temáticos, são desenvolvidas desde 2016, na unidade escolar.

A ação foi uma iniciativa da professora Dalva de Oliveira Ferraz. “No ano passado, o desafio maker do projeto foi sobre robótica, em que os alunos criaram um carrinho movido a ar. Nesse sentido, me cobraram um novo desafio, e a proposta foi o lançamento de paraquedas”, disse.

A professora contou ainda que pretende desenvolver outros desafios ao longo de 2022, a fim de promover o pensamento computacional, crítico e criativo dos estudantes. 

Informações à imprensa
Assessoria de Comunicação da Sedu
Mirela Marcarini / Geiza Ardiçon / Soraia Camata

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Doutor José Moysés, localizada em Cariacica, promoveu uma palestra com o tema “Protagonismo da Juventude”. A ação faz parte da proposta da escola de revitalizar o Grêmio Estudantil, que está sem uma chapa eleita desde o início da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).

Para falar sobre o assunto, a escola convidou o professor de História Rodrigo Campos. Ele destacou que, historicamente, a juventude sempre foi considerada um importante agente social e refletiu com os estudantes sobre como podem contribuir na participação de projetos que tornem a escola em um espaço cada vez mais inclusivo, acolhedor e dinâmico.

“Me surpreendeu bastante a participação dos e o número de inscritos tanto na comissão eleitoral quanto nas chapas. Estou muito feliz em ter presenciado essa energia de renovação e a vontade que demonstraram em participar do processo”, disse Rodrigo Campos.

Quem também contribuiu com a dinâmica foi o mestrando em História na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), João Paulo dos Santos, que falou para os alunos sobre sua experiência no movimento estudantil e do quanto essa participação é importante para o desenvolvimento do espaço escolar e na formação do indivíduo: “É fácil exigir direitos, mas também precisamos ser responsáveis para cumprir com os nossos deveres”, afirmou.

Ao final da palestra, o professor Krystian Ribeiro apresentou para o público as etapas para a formação do Grêmio Estudantil e o calendário eleitoral. “A intenção do evento foi propiciar um momento de conscientização da relevância da existência do grêmio na escola e formar uma assembleia com todas as turmas, de modo que as chapas que serão inscritas tenham uma maior diversidade de representantes de séries diferentes”, disse.

O diretor Marcelo do Nascimento destacou o quanto ficou realizado em ver o resultado da ação promovida pelos professores, pois acredita que o protagonismo do aluno parte da perspectiva de que o ensino é uma via de mão dupla e que todos têm a ensinar e a aprender. “Queremos estimular o estudante a assumir uma posição mais ativa no próprio processo de aprendizado e auxiliá-lo a desenvolver habilidades socioemocionais enquanto aprende o conteúdo das disciplinas. Assim, acreditamos que alcançaremos a melhoria do clima escolar e uma gestão cada vez mais participativa, com a verdadeira participação de todos”, afirmou o diretor.

Informações à imprensa
Assessoria de Comunicação da Sedu
Mirela Marcarini / Geiza Ardiçon / Soraia Camata

Dentro do pacote com 36 leis, sancionado pelo governador do Amapá, Waldez Góes, está a Lei nº 2.662 de 02 de abril de 2022, que cria quatro novos cargos efetivos para integrar ao quadro de pessoal permanente e carreira dos profissionais da educação básica da rede pública estadual de ensino. Há três cargos efetivos exclusivos aos profissionais indígenas nas funções de pedagogo, auxiliar educacional e especialista em educação; e analista educacional para o público em geral.

Confira aqui Lei nº 2.662/2022

A nova matéria altera a Lei nº 949/2005, que dispõe sobre normas de funcionamento do Sistema Estadual de Educação, reestrutura o Grupo Magistério e organiza o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos profissionais da educação básica do Poder Executivo Estadual.

LEIA MAIS: Waldez sanciona leis de valorização dos servidores e aperfeiçoamento da gestão pública

O ingresso a esses cargos é via concurso público e a medida antecede a realização dos próximos certames. Além da aprovação no concurso, para o exercício dos cargos de professor indígena, pedagogo indígena, auxiliar educacional - indígena e especialista em educação - indígena, é preciso atender os seguintes requisitos:

• Ser indígena das etnias Galibi Marworno, Galibi Kalinã, Palikur, Karipuna, Apalay, Tiriyó, Waiana, Kaxuyana e Wajãpi;
• Ser falante da língua materna da comunidade e do português;
• Possuir Registro Administrativo de Nascimento Indígena ou declaração que comprove ser reconhecido por suas organizações e comunidades indígenas.

Para Pedro Henrique Castro, indígena do povo Galibi-Marworno e gerente do Núcleo de Educação Indígena da Secretaria de Estado da Educação (Seed), a nova lei atende a necessidade da educação indígena. A Seed administra 54 escolas indígenas que estão localizadas no Amapá e Norte do Pará, que atendem mais de 4,6 mil estudantes.

“Para o estudante ter um bom desempenho, é importante que ele se identifique naquilo que está estudando. Com os profissionais indígenas, teremos a valorização de suas línguas e ciências na escola, bem como o respeito às suas origens e identidade”, finalizou Castro.

Estudantes do período noturno da Escola Estadual Heliodoro Capistrano da Silva, no Parque Cuiabá, na Capital, foram brindados com a apresentação do grupo de siriri Flor de Atalaia que mostrou alguns de seus melhores momentos em homenagem aos 303 anos de Cuiabá.

Alguns integrantes do grupo são alunos da unidade escolar. O show de cores e figurinos com motivos florais deixaram os alunos e profissionais da educação ficaram encantados com o espetáculo, pois muitos conheciam tantos detalhes sobre essa manifestação cultural.

Segundo o coordenador pedagógico Handerson Rodrigo Alves a apresentação foi uma parceria que envolveu os produtores culturais do Flor do Atalaia, profissionais da educação da escola com o grupo de siriri, em especial a professora Cláudia  Cardelichio de Souza que agilizou o espaço da dança.

“Shows como esse vão ficar na história, pois trata-se da valorização

cultura cuiabana no espaço escolar, e também uma forma de garantir  aos estudantes o acesso à cultura e potencializa o processo de ensino e aprendizagem”, destaca.

O Flor de Atalaia foi fundado em 2013 na região do Coxipó, onde atua com a promoção da cultura popular cuiabana através da dança do Siriri no quintal do grupo no Parque Atalaia. Os integrantes são jovens moradores da região do Coxipó, principalmente do bairro parque Atalaia.

Há cinco anos, o Quintal de ensaio do grupo de siriri foi reconhecido pelo Ministério da Cultura como um Ponto de Cultura. Desde então o grupo realiza oficinas de dança com frequência.

Texto de Adilson Rosa 

A Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (Ciea) realizou a sua 65ª reunião ordinária na manhã desta quinta-feira, 19. Estiveram presentes, de forma virtual, os representantes de instituições públicas, privadas e não governamentais que compõem a entidade. A pauta destacou a proposta de alteração do regimento interno e da lei que criou a Ciea. O secretário de estado da Educação, Fábio Vaz, preside a comissão e na ocasião foi representado pela vice-presidente e servidora da Seduc, Fabrícia Neli Johann Martins.

A vice-presidente pontuou que o regimento interno e a lei de criação da Ciea são antigos, sendo que a última atualização do regimento ocorreu em 2013. “A política ambiental do estado se modernizou e os documentos precisam acompanhar essas transformações. Também é importante especificar e formalizar as atribuições das subcomissões que integram a Ciea para viabilizar o alcance dos objetivos, facilitar a articulação, o acompanhamento e a participação social nas ações de educação ambiental e em saúde”, afirmou. 

Os membros do Conselho também discutiram sobre a execução e as prioridades do Plano de Trabalho 2022 da Ciea, com ênfase para a intenção de implementar um cadastro das principais ações de educação ambiental promovidas por diversos setores sociais. 

Outro assunto abordado foi o Programa Pátria Amada Mirim (PAM), iniciativa do Governo do Tocantins, por meio da Seduc, Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) e de outros órgãos. O Programa vai beneficiar mais de 1,3 mil estudantes do ensino fundamental da rede estadual a partir da sua implantação em 40 escolas presentes em 20 municípios.

Conforme salientou a representante da Unitins, Thaysi Castro Coelho, o objetivo principal do PAM é promover a educação ambiental, incentivando atitudes e valores que possam resultar na preservação, conservação e restauração do meio ambiente, integrando as competências e habilidades previstas nas diretrizes e documentos curriculares do território.

Encaminhamentos 

Os participantes da plenária concordaram em analisar e dar encaminhamento à proposta de alteração da lei de criação da Ciea e à elaboração de documento para definir o cadastro de ações educativas em meio ambiente, identificando os eixos e áreas de atuação.

Cristiano Viana/Governo do Estado

Uma boa notícia para as escolas vencedoras do Prêmio Educa MT. O processo das escolas estaduais está em fase de instrução que é a verificação de documentação das contas bancárias. Se estiver tudo certo, a próxima etapa é o depósito do valor referente ao prêmio. Em relação às escolas municipais, a Seduc está no aguardo dos dados bancários para fazer o pagamento na conta de cada escola.

Ao todo, 100 escolas serão premiadas com recursos da ordem de R$ 5,5 milhões, sendo 63 da rede estadual e 37 da rede municipal. Outras 100 escolas receberão R$ 2,7 milhões como apoio financeiro para desenvolvimento de boas práticas em sala de aula, totalizando R$ 8,2 milhões investidos como incentivo às unidades com melhores resultados de alfabetização.

Os valores de cada escola serão depositados em conta e cada unidade irá decidir de forma coletiva como investirá o recurso. O Educa MT integra uma das ações do Programa Alfabetiza MT cujo foco é garantir alfabetização de crianças até o 2º ano do Ensino Fundamental.

Com investimento de R$ 30 milhões por ano, em Mato Grosso as ações do Alfabetiza MT começaram em 2021 com apoio técnico e pedagógico, formação de profissionais, avaliações externas e conclui o seu primeiro ano com a premiação de escolas e acompanhamento das ações.

O projeto é desenvolvido em regime de colaboração com os 141 municípios e amplia a participação de todos os professores e estudantes nos estabelecimentos de ensino. O único município a ficar de fora nessa primeira etapa foi Cuiabá, que só fez a sua adesão para a segunda etapa do prêmio. Projeto semelhante já foi implantado no Ceará, Amapá, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Texto de Adilson Rosa 

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) liberou, nesta quinta-feira (07.04), a 11ª parcela do pagamento do Auxilio Internet, referente ao mês de março, a 17,8 mil profissionais da educação no valor total de R$1.252.440,00.

O auxílio dos meses de janeiro e fevereiro de 2022 foi repassado para os professores junto com o valor destinado ao mês de dezembro de 2021. Cerca de 16,4 mil professores foram beneficiados, com recursos da ordem de R$1.153.180,00.

Os planos de internet são de R$ 6.020 por servidor, parcelados em 36 vezes. O Governo vai depositar o recurso na conta dos professores por três anos.

São beneficiados professores da educação básica da rede de ensino estadual do quadro efetivo e os sob contrato temporário, em efetiva regência de classe, além de diretores de escolas, coordenadores pedagógicos e assessores pedagógicos.

A iniciativa objetivou a mitigação dos efeitos da pandemia da Covid-19, uma vez que devido às medidas de biossegurança, as aulas e atividades escolares ocorreram de forma não presencial.

Essa ajuda de custo tem caráter indenizatório e corre com orçamento próprio da Seduc. “Esse é um grande avanço que estamos realizando com foco na melhoria do ensino aprendizagem. Além do auxílio internet, proporcionamos aos professores a aquisição de notebooks sem onerar seu custo de vida”, explicou o secretário de Educação, Alan Porto.

Texto de Rui Matos

A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc)  realizou nesta segunda-feira, 18, a aula inaugural dos cursos técnicos em Informática para a internet no Colégio Estadual Profa. Maria das Graças de Azevedo Melo, e de Logística, no Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa, unidades de ensino respectivamente localizadas nos bairros Porto Dantas e Bugio, em Aracaju. Ao todo 50 estudantes das duas instituições serão contemplados.

O público-alvo são os estudantes da 2ª série do Ensino Médio durante um ano e meio, com carga horária de 1000h para o curso de Informática, e de 800h, no curso de Logística. Os cursos ocorrerão no contraturno das aulas regulares e fazem parte do itinerário do Novo Ensino Médio. Os cursos técnicos revelam as demandas da contemporaneidade e incentivam os estudantes a se qualificarem em direção à inserção ao mercado de trabalho.

O superintendente da Seduc, José Ricardo de Santana, destacou a importância de iniciar a formação profissional durante o Ensino Médio.  “Eu fiz muitos cursos pelo Senac e foi muito importante porque você pode alimentar a própria formação como estudante. Quando fazemos uma parceria como essa queremos que o estudante tenha sucesso e também para que eles abram as portas para os próximos alunos. Temos parcerias também com o Senai, Senar e IFS, e fazemos o acompanhamento para avaliar se a parceria tem sido positiva para os estudantes”.

Durante a aula inaugural, o gerente do Senac, José Antônio, levou aos estudantes dos colégios Maria das Graças e Paulo Costa uma mensagem de incentivo e perseverança. “Ao fazerem um curso técnico os estudantes saem com a chance de se inserir no mercado de trabalho. Eu fiz e ao me inscrever em uma seleção fui aprovado e o que aprendi no curso foi importante para a minha vida. Abracem essa oportunidade porque fará muita diferença”, disse.

Representando os diretores escolares das duas unidades, a gestora da Diretoria de Educação de Aracaju (DEA), Gilvânia Guimarães, ressaltou que “essa é uma longa etapa que inicia agora e vai exigir muito desses meninos e meninas, pois farão duas formaturas ao final do Ensino Médio, que agora contam com um curso técnico. Naqueles dias difíceis, vençam o cansaço e a vontade de ficar em casa. Precisamos da coragem e será necessário o esforço de cada um dos estudantes para chegarem até o final com uma formação profissional em mãos”, disse.

O jovem Vitor Bosco optou por fazer o curso de Informática pensando no futuro profissional como arquiteto. Ele relata que será imprescindível ter conhecimentos prévios nessa área para ter uma boa trajetória no Ensino Superior. “Para mim será muito importante porque quero trabalhar fora e fazer o curso de Arquitetura, então ter esse curso técnico vai me ajudar a conseguir um emprego e a estudar na faculdade, principalmente porque terei que estudar cálculo e vou utilizar muitos programas no computador”.

Já a estudante Stefany Victoria Gonzaga, que fará o curso de Logística, a oportunidade representa um caminho para conseguir uma renda para iniciar sua independência financeira e ingressar no curso de Medicina Veterinária. “Eu nunca tive disponibilidade para fazer um curso como esse porque venho de um bairro bem pobre. Então, assim que eu sair do colégio pretendo fazer faculdade, mas antes quero ter independência. Com esse curso espero ter muito aprendizado para alcançar o que desejo”, relatou.

Na ocasião, os estudantes do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa receberam o fardamento específico para o curso de Logística e o kit escolar contendo caderno, caneta, lápis e borracha. A ação aconteceu em função das parcelas em conta do Programa de Transferência de Recursos Financeiros Diretamente às Escolas Públicas Estaduais (Profin) na unidade. Os estudantes que residirem longe do colégio também poderão almoçar na escola, dessa forma não perderão a hora para as aulas.

Também estiveram presentes na aula inaugural das duas unidades de ensino, o diretor do Colégio Estadual Profª Maria das Graças de Azevedo Melo, Tarcísio da Silva Tavares; a diretora do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa, Deise Nascimento; a representante pedagógica do Senac, Yluska Mayara; o representante dos estudantes da unidade Maria das Graças, Breno Santos de Araújo; representantes dos Conselhos Escolares e funcionários das escolas.

A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio do Departamento de Apoio ao Sistema Educacional (Dase), está iniciando uma série de atividades voltadas à Cultura de Paz nas escolas estaduais. A ação está sendo desenvolvida pela equipe do Serviço de Projetos Escolares em Direitos Humanos (SEPEDH/Dase), que iniciou nesta terça-feira, 19, uma série de visitas às diretorias regionais de educação para divulgar as atividades. A primeira regional visitada foi a DRE 5, em Nossa Senhora das Dores, e contou com a participação de gestores escolares.

O evento foi aberto pelo diretor da Regional 5, João Luiz Andrade Dória, que destacou a necessidade dessa atividade. “Neste momento de retorno às aulas, infelizmente, tivemos alguns episódios de conflitos nas escolas. Então esta ação vem para que a gente possa criar uma cultura de paz e prevenir o surgimento de novos conflitos”, disse.

A chefe do SEPEDH, Adriane Álvaro Damascena, juntamente com sua equipe, conversou com os gestores escolares sobre as principais atividades realizadas pelo setor, que visam levar mais diálogo, além de minimizar e prevenir conflitos. Ela destacou que é preciso essas ações terem a adesão das escolas para que possam ser promovidas. Entre elas estão: formações, ciclos de construção de paz, a possibilidade de instalação de núcleos de mediação nas escolas, entre outras. “Tudo isso são ações que vão colaborando para que se tenha um clima escolar mais adequado para esse momento em que estamos vivendo, de retomada às aulas presenciais. Os alunos e profissionais de educação têm, nesse retorno, um desafio, que é a reestruturação das relações sociais”, afirmou.

Ela lembrou ainda que, paralelamente a isso, há também uma ação-piloto que será desenvolvida, na qual estagiários estudantes de psicologia começarão a visitar algumas escolas para promover rodas de conversa, ações de integração entre os estudantes e conversar sobre questões ligadas aos aspectos socioemocionais.

Dinâmica

Durante o encontro com os gestores escolares, a equipe do Serviço de Projetos Escolares em Direitos Humanos apresentou algumas ações desenvolvidas para ajudar no combate à violência nas escolas: Programa Saúde na Escola (PSE), o Núcleo Sócioemocional, e o Núcleo de Práticas Restaurativas e Mediação de Conflitos, entre outras, falando ainda sobre temas como a empatia e a comunicação não violenta.

Ainda durante o diálogo foram realizadas algumas dinâmicas de grupo com os participantes. Os gestores escolares falaram sobre as suas vivências relacionadas à comunicação não violenta e também apresentaram um objeto pessoal que tenha algum significado em suas vidas, compartilhando com todos a importância dessa troca.

A professora Ana Carla Barros do Bomfim, diretora do Colégio Estadual Manoel Alcino do Nascimento, de Graccho Cardoso, mostrou-se muito satisfeita em participar do evento. “Depois que a gente passou por esse período de pandemia, nos tornamos pessoas diferentes, nos isolamos mais um pouco. Estamos com essa necessidade de ter relação com o outro, e muitos dos nossos alunos, professores e colegas desaprenderam um pouco sobre a relação. Alguns retornaram um pouco mais agressivos, menos enturmados, fora dos grupos de amizade. Nós não temos um psicólogo todos os dias na escola para nos ajudar nesses desafios, então esse apoio que estamos recebendo da Seduc é de extrema importância”, declarou.

Opinião semelhante teve Fídia Lourrane Oliveira, diretora do Colégio Estadual Maria Montessori, no município de Feira Nova. “Creio que a pandemia trouxe o que estava trancado em casa para a escola. Muitos alunos tiveram pais que se separaram, entre outros problemas, e a gente recebe essa gama de transtornos psicológicos. Não temos psicólogos nem assistente social na escola. Então esta é uma ação válida e satisfatória que precisa ir para cada escola, pois todas têm uma realidade diferente”, afirmou.

Nadja Lima, diretora do Serviço de Planejamento e Ensino (Seplen) da DRE 5, destacou que essa atividade vem “ressignificar a atuação dos gestores para que eles se sintam mais fortalecidos para o enfrentamento a todas as situações de conflito que possam acontecer”.

Nesta segunda-feira, 18, celebra-se o Dia Nacional do Livro Infantil e no dia 23 o Dia Mundial do Livro, duas datas que costumam ser marcadas nas escolas com diversas atividades e projetos de leitura. Ao longo desta semana, a Secretaria de Estado da Educação (SED) preparou matérias especiais sobre o tema, destacando diversas ações de sucesso realizadas nas unidades da rede estadual.

Na EEB Prof. Maria do Carmo de Souza, em Palhoça, uma atividade com o livro “Extraordinário”, da escritora Raquel J.Palácio, chamou a atenção dos 60 alunos que integram as turmas do 5º ano. Inicialmente, a leitura teve o intuito de prestigiar a reabertura da biblioteca após a pandemia, momento muito aguardado pelos alunos.

De acordo com a professora regente Suellen Monguilhott, a turma se mostrou entusiasmada em poder pegar este livro na biblioteca: “Os alunos disseram que era um “livro dos grandes”, e ficaram ainda mais maravilhados depois que falei da importância da obra e a repercussão que existe em torno dela”. A atividade transcendeu a sala de aula e chegou até a casa dos estudantes. “Tivemos devolutiva por parte das famílias sobre a empolgação e os diálogos que os alunos abordavam em suas casas. Também cresceu a vontade de ler por mais tempo, não só em pequenos intervalos das aulas”.

Além disso, ao longo das aulas, a professora fez relações com o bullying, situações de conflitos e tipos de atitudes que podem ofender e magoar as outras crianças da escola. “A leitura do livro tem nos proporcionado reflexões e momentos de discussões, situações que enriquecem nossos momentos de estudos e nosso crescimento emocional e social”, destaca.

Na última semana, a leitura do livro foi finalizada e a professora pediu uma atividade escrita para as turmas. A estudante Emilly Mendes Horr descreveu um breve resumo da obra e ainda comentou: “Esse livro diz que todos somos diferentes, mas devemos ser tratados como iguais”.

Parada da leitura inclusiva

A EEB Padre Jacob Neibel, de Braço do Norte, no Sul do Estado, realiza semanalmente o projeto interdisciplinar “Parada da leitura”, que envolve não apenas os alunos, mas todas as faixas etárias da escola, incluindo docentes, funcionários e equipe gestora.

O projeto acontece semanalmente em dias alternados, contando com uma parada cronometrada de 20 minutos, sempre na primeira aula de cada turno. Os alunos das Séries Iniciais são acompanhados por seus professores regentes, que selecionam e direcionam a leitura ou contação de histórias. Já os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio têm suas leituras direcionadas pelo professor de Língua Portuguesa.

A gestora Maria de Loudes Bloemer explica que viu a necessidade de tornar a atividade semanal, pois a prática muitas vezes limitava-se às aulas de Língua Portuguesa. “Entendemos que as demais disciplinas também utilizam a leitura nas mais diversas abordagens durante as aulas. Dessa forma, compreendendo que a leitura é muito mais abrangente, motivamos e instigamos nossos alunos a ler diversos gêneros e textos”.

Entre as obras selecionadas e lidas ao longo deste ano letivo estão As aventuras de Beto e Fê, O sítio no descobrimento, O mistério do Cofrinho Vermelho, Dom Casmurro, Crônicas de Lygia Fagundes Telles, entre outras.

A estudante Kassiany Boeing, da 1ª série do Ensino Médio, destaca que o projeto despertou sua paixão pela leitura: “Eu sou uma prova viva disso e admiro a iniciativa, pois a leitura é algo que utilizamos pelo resto de nossas vidas em nosso dia a dia. Ela testa nossa atenção e interpretação, além de trazer o conhecimento”.

Mágica da leitura

O projeto de leitura da biblioteca da EEB Professora Alda Hülse, em Tubarão, já acontece há alguns anos e, além de fazer com o que o aluno tenha prazer em ler, pretende que ele consiga transmitir aos outros o que leu. Para atender todas as turmas, tanto na biblioteca quanto na Sala do Conto, é feito um cronograma semanal para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e um cronograma mensal para os Anos Finais, juntamente com os professores regentes e de Língua Portuguesa.

Responsável pelo espaço, a professora Eliene Mazzuco Perito explica que cada turma vai até a biblioteca no dia agendado e, com o auxílio dela, faz a escolha do livro, que já está classificado por faixa etária: “As atividades de leitura são mediadas pelas professoras e têm como objetivo permitir que o aluno desenvolva o prazer em ler, possa enriquecer seu vocabulário, seu raciocínio e melhorar a interpretação”.

Ao longo do ano a professora faz ainda projetos sobre datas comemorativas com o objetivo de incentivar o interesse e gosto pela leitura. Para o Dia Nacional do Livro Infantil, ela preparou um projeto de leitura das obras de Monteiro Lobato, com a criação de um mural e contação de histórias com a personagem Emília, para que os alunos tenham mais contato com as obras clássicas da literatura brasileira.

A Escola Estadual Teotônio Vilela, localizada na região do Bairro Universitário II, em Campo Grande, realizou no dia 11 de abril, o projeto intitulado - Juventude e Cidadania, que tem como objetivo conscientizar os estudantes acerca da importância da participação dos jovens no processo eleitoral. 

Uma equipe do Tribunal Regional Eleitos de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) esteve na escola ministrando palestra e apresentando aos estudantes a urna eletrônica. “Os palestrantes relataram um pouco sobre a Democracia e a relevância de atuarmos sempre em defesa da mesma”, enfatiza gestor Valter Jerônimo Marques de Queiroz.

Fake News

Os técnicos do TRE-MS detalharam sobre como os jovens podem tirar o título de eleitor pela primeira vez e a importância desse ato para todo o país. Na palestra também comentaram sobre os detalhes de como se organiza uma Eleição, além de alertar os eleitores e futuros eleitores sobre os perigos das Fake News que estão sempre presente em nosso cotidiano. “ Eles explicaram como identificar uma Fake News e quais meios que eles podem realizar a verificação dos conteúdos”, enfatizou diretor adjunto Eliardo Faustino Ribeiro da Silva.

Adersino Junior, SED/MS

Com o intuito de melhorar o andamento de convênios federais, sanar pendências e encaminhar as ações que otimizem a aplicação dos recursos federais para a Educação do Maranhão, a secretária de Estado da Educação, Leuzinete Pereira, e a secretária da Representação Institucional do Maranhão em Brasília (Rebras-DF), Fabiane Guimarães, reuniram nesta segunda-feira (18), em Brasília.

Na oportunidade, a secretária Leuzinete Pereira discutiu questões relacionadas à execução de recursos para obras educacionais, entre elas a construção de escolas e outras ações para qualificar ainda mais as atividades focadas na rede física escolar. Também foram tratadas pendências para o seguimento de recursos oriundos de emendas parlamentares federais.“Como gestora dessa importante pasta em nosso estado, posso afirmar que o trabalho conjunto e integrado com órgãos fundamentais do governo, como a Rebras, é determinante para que as ações se efetivem e cheguem às escolas. Portanto, esse primeiro encontro de trabalho foi muito proveitoso para a Educação do Maranhão, pois discutimos pendências e encaminhamos ações para otimizar os recursos federais e de emendas parlamentares importantes para o desenvolvimento da política educacional maranhense”, ressaltou a secretária.

“A Rebras se coloca como parceira da Seduc, na interlocução do Estado do Maranhão e a União, visando a busca por recursos federais e o aprimoramento na execução dos recursos já disponibilizados. A sinergia entre as duas secretarias é fundamental para que políticas públicas na área da educação beneficiem cada vez mais a população maranhense”, explicou Fabiane Guimarães.

Fonte: Seduc
Texto: Raphael Garreto
Fotos: Divulgação
18/04/2022

As alunas Gabriela Ferreira Maciel, 17 anos, do Colégio Estadual de Itacajá, Raylane Assunção Lourenço, da Escola Estadual Cívico Militar São José Operário, de Paraíso, e Mara Daniella Rocha Cardoso, 15 anos, do Colégio Estadual Professora Oneides Rosa Moura, de Palmeirópolis, foram selecionadas para representar o Tocantins no programa Jovem Senador. 

Os nomes das três estudantes foram enviados pela Secretaria da Educação do Estado para a Comissão Organizadora Nacional. O resultado da seleção final que escolherá um representante por estado será anunciado no próximo dia 2. O vencedor participará da Semana de Vivência Legislativa, a ser realizada no Congresso Nacional, no período de 26 de junho a 1º de julho, em Brasília. 

Nesta edição, o programa Jovem Senador recebeu 1.762 redações de estudantes inscritos. O tema da redação foi 200 anos de Independência: lições da história para a construção do amanhã.

Conforme informações da Comissão Organizadora os estados do Tocantins e Pará, cresceu em 120% o número de alunos participantes com relação aos inscritos em 2019, ano da última realização do concurso. Em 2020 e 2021, não foram realizados os processos de seleção do programa Jovem Senador, por causa da pandemia da covid-19. 

A estudante Gabriela contou que está muito feliz com o resultado e comentou sobre a sua redação. “Abordei sobre a necessidade de rever as questões de História do nosso país, para a promoção de um futuro consciente e sem a repetição de problemas que perpetuam por negligência governamental, e o que leva a injustiças sociais, devido ao comportamento de alguns líderes públicos”, frisou. 

A estudante Mara Daniella destacou os movimentos negros no período da independência do Brasil. “Eu abordei a forma como os negros lutaram para acabar com a escravidão, e citei exemplos como a Conjuração Baiana, o movimento que tinha como objetivos a emancipação do Brasil e a abolição da escravidão”, ressaltou. 

Josélia de Lima / Governo do Tocantins

O secretário de Estado da Educação do Tocantins, Fábio Vaz, participou nesta segunda-feira, 18, da reunião ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em Brasília. Na pauta, ações voltadas para a educação no pós-pandemia da Covid-19. Os gestores apresentaram as realidades vivenciadas em seus respectivos estados. 

Durante a solenidade, Fábio Vaz destacou que a reunião é um importante momento de compartilhamento de práticas educacionais. "São muitos os desafios vivenciados nos estados, e, quando partilhamos nossas experiências, podemos enxergar caminhos que podemos percorrer para alcançarmos o sucesso", ressaltou. 

O titular da Seduc também apontou que no Tocantins está sendo desenvolvido o Programa de Recomposição das Aprendizagens. "Com o Recomeçar estão sendo trabalhadas as habilidades e as competências necessárias para o ano ou série em que o estudante está matriculado, uma forma de apoiar o estudante para superar as dificuldades, com relação aos déficits da aprendizagem na pandemia", ponderou. 

Além das discussões sobre o cenário da educação no pós-pandemia foram levantadas outras pautas que devem estar no centro das discussões ao longo do ano: o novo Fundeb 2023; a atualização da Lei n° 14.172, de 2021, que destina aos Estados recursos para conectividade de estudantes; o salário-educação; o piso nacional dos profissionais do magistério; entre outros. 

O presidente do Consed e secretário de Estado da Educação do Espírito Santo, Vitor Angelo,  destacou que uma das demandas da atualidade é o trabalho voltado para as habilidades socioemocionais. "Com um trabalho articulado entre os diferentes atores educacionais e com o suporte adequado conseguiremos superar os desafios provocados pela pandemia. Mas esses resultados só serão alcançados se a gente trabalhar as habilidades socioemocionais no ambiente escolar. Do contrário, os programas de recomposição das aprendizagens serão falhos”, ponderou. 

Cláudio Paixão/Governo do Tocantins

A estudante Isabella de Abreu Sousa Maranhão, do Colégio Tocantins, é a campeã da etapa Regional da DRE de Miracema, no I Dança Tocantins das Escolas Estaduais. A jovem é segunda classificada para a etapa da Estadual na categoria solo e conseguiu 1.006 votos, na disputa on-line. O projeto é promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e visa fomentar a prática da dança entre os jovens e resgatar os projetos artísticos culturais nas unidades escolares. 

Os vencedores na categoria grupo chegam à disputa final com 710 votos. Os estudantes do Colégio Tocantins de Miracema, Álvaro Borges de 16 anos, Cecília Mendes de 14 anos, Isabella Silva de 13 anos e Mirelly Barbosa de 11 anos. “Foi uma experiência muito boa. Eu nunca tinha feito algo assim em nenhuma escola. A professora Luciana nos ajudou com a coreografia e tem sido uma experiência boa”, contou Isabella Silva. 

A professora de artes do Colégio Tocantins, Luciana Gomes de Assunção, destacou que o Dança Tocantins é uma ideia inovadora que busca mostrar as habilidades dos alunos por meio dessa arte. “O processo de escolha dos alunos que representaram nossa escola foi de forma totalmente democrática. Fizemos uma seletiva interna desde o 6° ano a 3° série do ensino médio. Foi bastante significativo e prazeroso. Por mim, levaria todos, mas tivemos que escolher a aluna representando a categoria solo e os quatro representando a categoria grupo”, afirmou. 

Inscrições Regional de Dianópolis

De 18 a 22 de abril estão abertas as inscrições para as unidades escolares jurisdicionadas à Regional de Dianópolis. As escolas deverão enviar para o e-mail da organização do evento, dancatocantins@seduc.to.gov.br, um vídeo, de até um minuto, sem edição, com uma apresentação de dança do estudante ou grupo, formulário de inscrição preenchido e toda a documentação exigida no edital: autorização dos pais ou responsável, quando menor de idade; termo de autorização de uso de imagem e voz; e uma foto digital. 

Competições DRE de Araguatins

A Regional de Araguatins finalizou as inscrições e promove agora as competições, de 18 a 23 de abril. Os vídeos das apresentações dos estudantes inscritos serão lançados, por meio de duelos, no Instagram do Dança Tocantins para votação popular, até que seja definido o vencedor da Regional.

Os primeiros colocados regionais receberão um troféu simbolizando o primeiro lugar da etapa e a classificação para a fase estadual, na qual serão avaliados por uma comissão de jurados.

Odenice Rocha/Governo do Tocantins

esta terça-feira (19/4), o Governo de Goiás vai entregar aos secretários municipais de Educação de 245 cidades, materiais de apoio à Alfabetização para professores das redes públicas de ensino.

Os materiais foram produzidos pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), dentro do Programa em Regime de Colaboração pela Criança Alfabetizada (AlfaMais Goiás), e vão chegar às mãos de 28 mil professores. Os docentes são lotados nas redes municipais e estadual de ensino, à frente de turmas de Educação Infantil, e de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.

Os livros do AlfaMais para professores têm o objetivo de apoiar pedagogicamente o processo de alfabetização das crianças, para assegurar que esta seja concluída na idade certa, até o 2º ano do Ensino Fundamental. A entrega dos materiais será realizada no final do segundo Encontro Presencial de Articuladores do Programa AlfaMais Goiás na sede da Seduc, em Goiânia.

Além dos secretários municipais de Educação, participarão do evento todos os coordenadores regionais de Educação da rede estadual e os articuladores do programa.

Durante a manhã do dia 19, os coordenadores regionais de Educação e os articuladores vão participar de uma oficina com o consultor educacional Raí Mota sobre gestão estratégica do AlfaMais em colaboração com os municípios. À tarde, Raí Mota vai conduzir uma palestra sobre gestão escolar com foco na Alfabetização, direcionada aos coordenadores, articuladores e secretários municipais.

As reuniões presenciais com os articuladores do AlfaMais ocorrem mensalmente para alinhar todas as ações do programa no Estado e garantir sua efetividade. O AlfaMais foi criado em 2021, com a sanção da Lei nº 21.071, e começou a ser aplicado nas escolas no ano letivo de 2022.
 

SERVIÇO
Entrega de materiais do programa AlfaMais para secretários municipais de Educação

Data: 19/04 (terça-feira)

Horário: 14 horas
Local: Secretaria de Estado de Educação (5ª Avenida, Quadra 71, nº 212, Setor Leste Vila Nova, Goiânia/ GO)

O mês de abril foi marcado pelos pilares Aprender a Ser e Aprender a Conviver na Escola Estadual Júlia Gonçalves Passarinho, que oferta ensino em tempo integral, através do Programa “Escola da Autoria”, em Corumbá.

As ações de Protagonismo fizeram parte da Gincana Solidária de Páscoa realizada pelos estudantes, corpo docente e administrativo da unidade escolar.

Gincana de Páscoa

A Gincana solidária de Páscoa foi uma ação constituída pelos estudantes, que coletaram doações de alimentos não perecíveis, roupas e calçados, junto a seus entes e amigos. “É uma forma de agradecer ao início de ano próspero que tivemos na Escola da Autoria JGP. Como parte da gincana, tivemos varal solidário, atividades lúdias e encenação da Paixão de Cristo " explicou o professor Pedro Medina, um dos coordenadores da ação.

O ponto alto da gincana foi o varal solidário em frente à escola. Muitas peças de roupas e calçados foram colocados à disposição da comunidade, que passava pelo local, pegava a vestimenta que precisava e partia.  " Ficamos felizes em ver que as pessoas visitaram nosso varal, muitas famílias pegaram o que precisaram, aproveitando que ivemos um feriado de temperaturas baixas na cidade. Fizemos de coração essa ação e queremos repetir mais vezes. Ajudar ao próximo aquece nosso coração. Aprendemos a ser pessoas solidárias , que pensam no próximo", disse o estudante Jean, formando do 3° ano.

A direção da Escola da Autoria JGP parabeniza a ação do corpo pedagógico e dos estudantes " ver os pilares da educação fluírem de forma harmoniosa e natural é um de nossos objetivos. Parabéns a todos os envolvidos", concluiu a diretora Érica de Oliveira.

As ações de comemoração à Pascoa não param. Ao longo da semana os Protagonistas farão a contagem e seleção das roupas e calçados, bem como a montagem das cestas básicas e em seguida farão a entrega às famílias carentes da região, bem como, instituições beneficentes de Corumbá.

Colaborou, coordenadora pedagógica Camila Cavalcante

Adersino Junior, SED