Edição 1 - Brasília - DF, sexta-feira, 24 de setembro de 2021

O Governo do Piauí ampliou em 26% o valor do repasse aos municípios que fazem parte do Programa Estadual de Transporte Escolar – PROETE. A medida tem o objetivo de reforçar o transporte escolar e dar maiores condições do translado dos alunos com a volta às aulas presenciais em todo o estado.

"O principal objetivo é reequilibrar os valores repassados para que o serviço de transporte escolar possa ser ofertado com qualidade pelos municípios parceiros. Dessa forma, o estudante da rede estadual terá garantido o transporte até a escola”, afirmou o secretário de estado da educação, Ellen Gera.  

Atualmente, 105 municípios piauienses aderiram ao PROETE, beneficiando a 18.860 estudantes da rede estadual. 

O coordenador de transporte escolar da Secretaria de Estado da Educação, Lívio Viana, explica que o valor pago por aluno é definido de acordo com a extensão territorial do município. “Por exemplo, nos municípios menores, de até 1000 km2, era pago um valor anual de R$ 823 por aluno. Com o ajuste, será pago R$ 1.043. É algo bastante positivo, pois vai deixar a parceria mais atrativa para os municípios aderirem ao PROETE, na medida em que recebem um valor justo pela prestação do serviço”, explicou. 

Confira a nova tabela de repasses:

O novo projeto altera o anexo único do Decreto nº 17.126, de 26 de abril de 2017, que dispõe sobre a colaboração entre Estado e municípios por meio do Programa Estadual de Transporte Escolar - PROETE e dispõe sobre o modelo de gerenciamento e controle dos serviços de transporte escolar da rede pública de ensino.

As prefeituras interessadas em fazer adesão ao PROETE devem procurar o setor responsável pelo transporte escolar na sede da Seduc. 

Toda a prestação do serviço de transporte, situação da frota, bem como o cumprimento dos protocolos sanitários dentro dos ônibus é fiscalizada por uma comissão da Seduc. 

“Esses fiscais vão sempre aos municípios averiguar a situação da frota, se o atendimento está sendo satisfatório e se a frota é adequada. Os protocolos sanitários continuam sendo respeitados, porque ainda vivemos em situação de pandemia. Os ônibus devem oferecer álcool em gel, distanciamento adequado e passam por sanitização após cada viagem”, concluiu o coordenador de transporte escolar da Seduc, Lívio Viana.

O serviço de transporte escolar em benefício dos estudantes da rede estadual de educação está acontecendo em todo o estado, todas as Gerências Regionais possuem contratos e as empresas já atuando de acordo com a demanda.

O programa Goiás Bem no Enem, do Governo de Goiás, retoma neste sábado (19/3) suas aulas presenciais de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

A aula inaugural será ministrada das 8 às 12 horas, em São Miguel do Araguaia, em espaço do Templo da Igreja de Cristo, com a presença de estudantes de várias escolas estaduais do município. A aula também será transmitida, ao vivo, no canal do Goiás Bem no Enem no Youtube, para todos os alunos da rede pública estadual de ensino e a comunidade em geral. 

O primeiro aulão deste ano será conduzido por professores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e vai abordar conteúdos de Língua Portuguesa, Biologia e História, conforme a matriz de referência do Enem. 

“O objetivo é preparar os estudantes para que eles tenham condição de fazer o Enem e obter êxito”, afirmou a superintendente de Ensino Médio da Seduc, Osvany Gundim.

Programação do Goiás Bem no Enem 2022
Durante o primeiro semestre de 2022, as aulas presenciais do Goiás Bem no Enem serão realizadas mensalmente. Com a aproximação da data de aplicação da prova, a frequência das aulas vai se intensificar. Em junho, as aulas serão a cada quinze dias, e a partir de agosto, toda semana.

Além dos aulões presenciais, a Seduc retoma a transmissão de aulas do Goiás Bem no Enem na TV Brasil Central (TBC) no dia 26 de março. O programa será exibido todos os sábados, entre 8h30 e 9 horas. No portal NetEscola, os estudantes de Ensino Médio podem, ainda, acessar videoaulas e listas de exercícios elaboradas pela secretaria.

Recuperação de aprendizagem
Durante a semana, há também as aulas do Seduc em Ação para o Ensino Médio, que são veiculadas de segunda a sexta, às 8h45 na TBC. Diferentemente das aulas do Goiás Bem no Enem, as aulas do Seduc em Ação, segundo a superintendente de Ensino Médio da Seduc, têm foco na recomposição de aprendizagens prejudicadas pela suspensão das aulas presenciais na pandemia de Covid-19. Recuperação que é fundamental para um bom desempenho no Enem e a aprovação em instituições de Ensino Superior. 

“Essas aulas são elaboradas para que o estudante use de forma complementar, considerando as perdas de aprendizagem ao longo do regime especial de aulas não presenciais”, explicou a superintendente Osvany. “É algo a mais que estamos dando aos estudantes, além das aulas na escola”.

Estudantes da Rede Estadual de Ensino, Yara Dourado da Silva da EE Antônio Nogueira (Terenos), Ysabelly dos Santos Pereira da EECIM Marçal de Souza Tupã-Y (Campo Grande) e Samuel Ramiro Gonçalves do Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima, participaram, no dia 17 de março, do Game Virtual para divulgação do Programa Jovem Senador 2022, realizado totalmente on-line, pelo Google Meet e disponível para o público pelo YouTube do Jovem Senador, ao vivo.

Os estudantes participantes responderam a questões de múltipla escolha utilizando como fonte de informação/estudo a obra “Constituição em Miúdos”, volume I e II, disponível em e-book no site: https://livraria.senado.leg.br.

Pela primeira vez, as três escolas participantes irão receber o prêmio que é a Biblioteca da Cidadania, uma coletânea de livros da Livraria do Senado, pois os três estudantes empataram com o número máximo de acertos.

Todos os estudantes e escolas receberão certificados de participação.

O programa

Realizado anualmente, o Jovem Senador dá a estudantes de escolas públicas de todo o país a chance de conhecer o Senado em Brasília para aprender sobre o processo legislativo. Eles apresentam projetos que, se aprovados pelo Congresso Nacional, podem virar leis.

Os participantes devem ter no máximo 21 anos e estar matriculados no ensino médio, em tempo parcial ou integral, nas modalidades regular, profissional técnico integrado, especial, indígena ou educação de jovens e adultos (EJA). Estudantes de escolas militares e escolas técnicas podem participar, desde que essas escolas façam parte da rede de ensino das secretarias estaduais de Educação. 

Inscrições

As inscrições para o Programa Jovem Senador 2022 estão abertas até o dia 25 de março. Para participar, os estudantes de ensino médio das escolas públicas estaduais precisam fazer uma redação sobre o tema "200 anos de Independência: lições da história para a construção do amanhã".
Na primeira etapa, cada escola seleciona uma redação para representá-la no concurso. Em seguida, as secretarias estaduais de Educação escolhem, entre as redações enviadas pelas escolas, as três melhores de cada estado e do Distrito Federal. Na etapa posterior, uma comissão julgadora formada por servidores do Senado, do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Secretários de Educação seleciona os 27 textos, um de cada estado e do DF.

A ficha de inscrição e a folha de redação estão disponíveis em senado.leg.br/jovemsenador

Adersino Junior, SED/MS

Na última sexta-feira (18), a vice-governadora da Paraíba, Lígia Feliciano, realizou uma visita técnica para conhecer a Universidade Aberta do Piauí (UAPI). O encontro aconteceu na sede do Canal Educação e a vice-governadora foi recebida pela Superintendente de Ensino Superior, Lourdes Lopes; e pela Diretora da Mediação Tecnológica da Seduc, Viviane Carvalhedo.

“Fomos procuradas pela vice-governadora Ana Lígia para conhecer como foi implantada a UAPI no estado do Piauí. Então preparamos e, hoje, apresentamos como surgiu a ideia, com todos os seus documentos, e todas as etapas”, explica Lourdes Lopes.

Em sua segunda visita ao Piauí, a vice-governadora da Paraíba afirmou que o Piauí é exemplo para todo o país. “Agradeço a alegria, a acolhida e o amor à causa. A semente que está sendo plantada aqui no Piauí vai desabrochar e dar muitos frutos, eu tenho certeza. Hoje estou muito entusiasmada porque sonho em levar essa experiência para o estado da Paraíba. Eu sei da importância da Educação e como ela transforma; vejo como é necessário buscar meios, investimentos e, principalmente, vontade política para fazer acontecer. Esse é o maior desafio e eu acredito na educação e que podemos copiar o Piauí para chegar a esse objetivo”, disse Lígia Feliciano.

De acordo com a Diretora da Mediação Tecnológica da Seduc, Viviane Carvalhedo, o Piauí é o primeiro estado do país a implementar ensino superior público em todos os 224 municípios.

“O trabalho acontece através da ferramenta da mediação tecnológica, e isso nos orgulha bastante. Hoje recebemos os representantes do estado da Paraíba para entender toda a logística, formato acadêmico, como chega a transmissão das aulas e a estrutura da aliança tríplice que que existe entre a Universidade Aberta do Piauí, a Mediação Tecnológica, Secretaria de Educação, FAPEP e a UESPI, que é quem traz para dentro da estrutura da UAPI toda a gestão acadêmica da rede”, destacou.

Damião Feliciano, Deputado Federal pelo estado da Paraíba falou sobre o trabalho desenvolvido pela equipe da Secretaria de Estado da Educação do Piauí. “Aqui observamos um trabalho que está sendo piloto para todo o país. Já havia visitado antes e hoje pudemos ver a evolução. O Piauí está fazendo um trabalho fantástico, não só para o Ensino Médio, mas avançando também para o Ensino Superior, dando a possibilidade a todos os piauienses de ter um crescimento incrível. Vimos aqui um brilho no olhar de todos que fazem este programa por saber que fazem um grande trabalho”, afirmou Damião Feliciano.

Na cidade paranaense de Prudentópolis, no Centro-Sul, onde fica a maior comunidade ucraniana do Brasil, professores e pedagogos da rede estadual de ensino estão promovendo atividades voltadas à compreensão dos fatores que levaram à invasão da Ucrânia pela Rússia e suas consequências. Os alunos foram chamados para fazer pesquisas sobre a guerra, gravar vídeos e criar poemas, cartazes, murais e outros tipos de material artístico.

“Há muitos descendentes de ucranianos no colégio. Isso faz com que eles tenham mais interesse em pesquisar, procurar saber o que está acontecendo”, diz a pedagoga Vera Lucia dos Santos Baldigm, do Colégio Estadual do Campo Imaculada Conceição, localizado na comunidade ucraniana de Ligação, na zona rural de Prudentópolis.

A educadora conta que percebeu que os estudantes estavam questionando a respeito da guerra e que decidiu propor uma atividade em dupla: após pesquisar, os alunos deveriam fazer um relato do que haviam aprendido, em forma de texto ou desenho. O resultado foi uma coleção de poemas e ilustrações exibida na parede da escola. Alguns deles também gravaram relatos em vídeos, contando suas percepções e dizendo expressões em ucraniano.

“Sou descendente de ucranianos. Vejo as notícias sobre a guerra na Ucrânia e fico triste com o que está acontecendo. Os ucranianos são um povo que já sofreu muito no passado e agora, novamente, enfrenta uma situação difícil”, diz Débora Penteado Mazepa Antonio, de 16 anos, uma das estudantes que participaram das atividades.

Pedro Rafael Deniszewicz, de 13 anos, também gravou um depoimento. “Fico muito triste com o que está acontecendo. Torço para que o conflito acabe logo e a paz volte a reinar na terra dos meus antepassados”, afirma.

Já no Colégio Estadual Padre Cristóforo Myskiv, a professora Julia Bernadete Hauresko criou com os alunos um vídeo expondo cartazes e falas dos estudantes sobre suas percepções e sentimentos em relação ao conflito. “Como professora de História, achei que era um momento oportuno para questionar os alunos sobre a realidade do mundo atual”, diz. “Em todas as turmas em que leciono, perguntei: ‘vocês estão por dentro da guerra que está acontecendo na Ucrânia?’ Eram um ou dois alunos por turma.”

Ela propôs, então, conversas, pesquisa e estudo sobre o assunto. A partir daí, os estudantes se prontificaram a produzir os cartazes e a falar sobre o que eles e seus familiares passaram a discutir. Alguns deles, com a ajuda da professora, criaram frases em ucraniano. “Foi algo bem comovente e também construtivo em relação à iniciativa dos alunos”, diz Julia.

PRUDENTÓPOLIS – Em Prudentópolis cerca de 75% da população de 52 mil habitantes tem ascendência no país do Leste Europeu. Estima-se que cerca de 600 mil descendentes de ucranianos vivam no Brasil, sendo 80% deles no Paraná.