Videoconferência conecta todo o Piauí a favor da vida

Projetos e Premiações

13.09.2019

Com a missão de conscientizar alunos e professores sobre a valorização da vida, a equipe da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) segue com a programação do Setembro Amarelo, dessa vez, não só pela capital, mas também pelo interior. Na manhã desta sexta-feira (13), os responsáveis pelo projeto Educação Pela Vida dialogaram em uma videoconferência com os membros dos Comitês de Mediação de Conflitos nas Escolas pelo Canal Educação e canal no You Tube. O secretário Ellen Gera Moura também fez questão de participar do momento ressaltando a importância de uma cultura de paz nas escolas. Desde fevereiro, quase 500 comitês compostos por professores, alunos, técnicos das Gerências Regionais de Educação (GREs) e rede protetiva de cada município foram formados na intenção de intermediar e resolver conflitos escolares.

"A Seduc tem no seu planejamento estratégico, desde 2017, um pilar de clima escolar, justamente para nós promovermos cada vez mais uma escola acolhedora e inclusiva que proporcione aos nossos estudantes uma expectativa de aprendizagem, mas também uma formação cidadã. Nós falamos de cidadania, respeito, direitos humanos. Queremos escolas livres de violência, bullying, preconceitos. Então é muito importante aproveitar esse clima do setembro amarelo para falarmos do respeito à vida", explica o secretário Ellen Gera Moura.

A videoconferência contou com a presença online de gestores de todo o estado, que foram orientados pela Unidade de Gestão e Inspeção Escolar (UGIE) e Gerência de Inclusão e Diversidade (GID). No Ceti Helvídio Nunes, no bairro Marquês, gestores e membros do comitê de mediação de conflito escolar participaram atentamente da formação.

No Ceti Paulo Machado, no Vale do Gavião, ocorreu o mesmo. No bairro Renascença, professores, alunos e técnicos do Ceti Dr. Fontes Ibiapina também assistiram a videoconferência. No interior, no Ceti Antônio Freitas, no município de José de Freitas, a participação foi total.

"Além de fortalecer a escola, de assegurar uma equipe que possa contribuir com as situações vivenciadas em cada unidade de ensino, trabalhamos no sentido de fortalecer a rede", diz a diretora da UGIE, Ana Rejane Barros, que apresentou aos membros dos comitês como identificar e relatar o problema.

O professor de Psicologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e membro do núcleo de pesquisa Psiqued, Fauston Negreiros, entende que quando se dissemina informações é possível gerar autonomia das pessoas envolvidas sobre como agir em situações de conflito. "Sou um parceiro da Seduc pois há dois anos fazemos programas educacionais nessa intenção de formar educadores fortalecidos, sobretudo no que diz respeito a identificar violência nas escolas e combatê-las. Professores, alunos, familiares fortalecidos e politicamente ativos podem de fato transformar a realidade", conclui o estudioso da área.

Essa foi a primeira formação para os Comitês de Mediação de Conflitos nas Escolas. Em outubro haverá uma formação presencial com as GREs para discutir o que foi feito até agora e definir o calendário das próximas formações via mediação tecnológica no Canal Educação.

"Hoje vamos levar essa mensagem de respeito ao lado humanos dos nossos estudantes e profissionais para que a escola seja um local prazeroso livre de violência", finaliza o secretário Ellen Gera Moura.