A atividade do dia será a solidariedade no CETI Professor Raldir Cavalcante Bastos, no bairro Renascença, que não vale nota, mas tem um aprendizado que vai além da sala de aula e do ensino tradicional. O exercício de cidadania proposto pela escola, através da série #SejaSolidário - REDUZA A FOME E GANHE UMA OBRA DE ARTE, pretende amenizar as dificuldades dos moradores dos bairros Renascença I, II, III, Deus Quer e Taboca, zona sudeste de Teresina, que estão sentido os efeitos da pandemia dentro de casa. 

A proposta é que o projeto Arte na Praça, que integra as atividades da escola há 5 anos, possa contribuir com as famílias dos estudantes e da comunidade com doações de cesta básicas arrecadas pela equipe da escola. "Nós investimos em telas e tintas e distribuímos para os estudantes que estão em casa nas aulas remotas. Depois que eles pintam, a gente vai buscar na casa de cada um para trazer para escola e hoje temos cerca de 60 obras. Aí eu pensei nessa proposta de fazer a campanha e a pessoa que doar possa ganhar uma dessas obras para levar para casa", explicou a professora do CETI, Rose Magalhães. 

Até o momento, já foram 62 cestas arrecadas e o envolvimento da sociedade foi determinante para o sucesso da ação. A parceria com supermercado e mercadinhos da região ajudaram na campanha e, de acordo com a gestora, um grande empresário contribuiu com outras 45 cestas básicas. 

"O projeto Arte na Praça tem como maior objetivo nas ações sociais o de transformar a comunidade em que estamos inseridos. Eu mudei para cá há mais de 20 anos para ficar mais junto da escola e tornar cada vez mais eficaz esse projeto", disse Rose.  O projeto já está na sua terceira fase e a coordenadora conta que irá continuar à medida que mais telas forem ficando prontas. 

CETI Professor Raldir Cavalcante Bastos 

A escola fica localizada na Rua 2, n° 2310, bairro Renascença, e possui quase 500 alunos na modalidade de Tempo Integral com ensino fundamental (9° ano) e médio (1°, 2°e 3°). A gestão tem mantido uma aproximação com estudantes através de atividades virtuais, com auxílio dos aplicativos e, também, com acompanhamento direto aos que possuem alguma dificuldade com o ambiente virtual. 

De acordo com Rose Magalhães, os projetos desenvolvidos pela escola têm dado suporte necessário para a aprendizagem dos estudantes e sempre respeitando a realidade de cada um.