Este ano, o atendimento nesse segmento da educação especial também ganhou um forte aliado, com a criação da Central de Interpretação de Libras (CIL), localizada no Centro de Referência e Inovações para a Educação (Crie), que garante acesso irrestrito das pessoas surdas aos serviços públicos, com atendimento presencial e online.

Daniele Silva de Souza, professora da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) no CAS, diz que ações como essa são muito importantes. “Um coordenador surdo garante uma acessibilidade maior na comunicação. Respeitando e estimulando a interação entre surdos e ouvintes, é possível uma sociedade cada vez mais receptiva às diferenças”, disse Souza.

“Trata-se de uma grande conquista, principalmente para a comunidade surda acreana. Graças aos recentes investimentos do governo do Estado, a educação inclusiva vem crescendo cada vez mais no Acre, atendendo diversas necessidades especiais”, explicou Úrsula Maia, coordenadora de educação especial da SEE.

Para Marco Brandão, trabalhar a integração de libras nas escolas contribui para legitimar a inclusão. “Mostrar que as peculiaridades de cada pessoa contribuem para a sociedade estimula os voos mais altos de qualquer um, independentemente das condições adversas.”