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03.02.2020Com o objetivo de fornecer instrumentos aos Agentes de Apoio ao Circuito de Gestão, do Programa Jovem de Futuro, e com vistas a melhorar os resultados de aprendizagem das escolas, a Secretaria de Estado da Educação e o Instituto Unibanco realizam, a partir desta segunda-feira (03), até a próxima sexta-feira, um encontro formativo. O evento acontece no Hotel Gran Arrey, em Teresina, e conta com a participação de agentes de todas as Gerências Regionais de Educação (GREs).
Rosane Fonseca, gestora de implementação do Instituto Unibanco, revela que o momento é voltado para os novos e veteranos profissionais que dão apoio aos gestores das escolas promovendo a integração.
“Pretendemos alinhar todos com o que estamos fazendo de novo para implementar o Circuito de Gestão em 2020.
Trazemos algumas modelagens, incrementos, novos dados para fortalecer o Circuito lá na ponta, dialogando também com os dirigentes regionais e a Secretaria. Hoje trabalhamos a plataforma Foco na Aprendizagem, ferramenta pedagógica que identifica os descritores de deficiências na aprendizagem dos alunos e ajuda a traçar roteiros complementares. Na sequência adentramos nas etapas de compromisso com as metas, planejamento (devolutiva do plano de ação com roteiro), execução, avaliação e correção de rotas”, observa a gestora do Instituto Unibanco.
A nova plataforma Foco na Aprendizagem é uma ferramenta que tem como objetivo contribuir para um diagnóstico mais robusto e consistente para a escola. A própria escola verifica quais dados servirão para um olhar mais assertivo sobre as fragilidades no processo de ensino e aprendizagem dos seus alunos e quais competências e habilidades os alunos não conseguiram avançar.
A Agente de Circuito de Gestão de Campo Maior (5ª GRE), Marissó Bezerra, destaca que o programa Jovem de Futuro tem ajudado conforme sua proposta, melhorando a qualidade de ensino. “Com essa ferramenta de gestão escolar que engloba todos os aspectos escolares, temos um mecanismo formidável que nos auxilia na descoberta de nossas fraquezas e pontos fortes por meio do Circuito de Gestão. Traçamos então estratégias onde conseguimos saná-las ou pelo menos amenizar os problemas das escolas como um todo”, diz.
Marissó cita casos em que escolas com baixo desempenho por problemas como clima escolar, deficiência na estrutura, ou baixa autoestima de alunos e professores, passaram por uma transformação após a implantação do programa e um trabalho com o foco naquelas deficiências, bem como utilizando-se das qualidades das escolas, encontrando muitas das soluções no próprio meio escolar.