Entre os dias 20 e 27 de setembro, as escolas da Rede Estadual de Ensino participaram da 8ª edição das Olimpíadas Científicas Pernambucanas, idealizadas pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). O evento reuniu estudantes do ensino médio e, pela primeira vez, abriu as portas para alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do 9º ano do ensino fundamental. O objetivo da iniciativa é estimular e difundir o estudo da Física, Astronomia e Astronáutica na educação básica. 

Ao todo, 150 escolas estaduais se inscreveram para a Olimpíada de Astronomia e Astronáutica, 200 para a Olimpíada de Física e 150 para a Olimpíada de Foguetes, com atividades realizadas dentro das instituições participantes. As competições desafiaram os estudantes a aplicar conceitos teóricos em experimentos práticos, proporcionando uma oportunidade única de aprendizado ativo e envolvimento com a ciência.

Jamile Beatriz, aluna do 9º ano da Escola Ministro Jarbas Passarinho, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife, destacou sua primeira experiência na Olimpíada Pernambucana de Foguetes (Opefog). “Foi nossa primeira vez montando foguetes e participando dessa experiência. No começo tivemos algumas dificuldades, mas, com a ajuda do professor, fizemos adaptações até que o lançamento atendeu às nossas expectativas”, comenta a estudante. 

O professor de física Vinícius Mendes Farah, da mesma escola, orientou a atividade e ressaltou a motivação dos estudantes ao longo da preparação. “Foi incrível ver a empolgação dos alunos do 9º ano. Eles se engajaram ativamente desde as primeiras oficinas de construção de foguetes até o dia do lançamento. Essas olimpíadas abrem uma porta para que eles explorem outras atividades científicas e criem um vínculo maior com a ciência”, considera o docente. 

As escolas têm até o fim de outubro para enviar seus resultados. Os alunos com as melhores classificações serão premiados com medalhas de ouro, prata e bronze, destacando o mérito. Todos os estudantes e professores envolvidos recebem certificados de participação. 

“As Olimpíadas Científicas Pernambucanas seguem como uma importante iniciativa para aproximar os jovens pernambucanos das ciências exatas, promovendo o aprendizado de forma interativa e prática. O evento também inspira novos horizontes para o ensino e a pesquisa científica, oferecendo uma plataforma que estimula o desenvolvimento intelectual e o pensamento crítico desde cedo. Com a expansão para novos públicos da EJA e do 9º ano, a iniciativa se consolida como uma ferramenta de inclusão e democratização do acesso à ciência”, considera Jeane Lima, gerente de Políticas Educacionais para Jovens, Adultos e Idosos da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco.