Mato Grosso
07.11.2019Durante dois dias, cerca de 120 profissionais das 12 escolas pilotos do Novo
Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino participam de um encontro na Escola
Estadual Governador José Fragelli, na Arena Pantanal, em Cuiabá. No encontro,
iniciado nesta quinta-feira (07.11) e que vai até sexta-feira (08.11), serão
esclarecidas dúvidas e definidos de alguns termos técnicos para que
todos os envolvidos compreendam seu significado.
Segundo o superintendente de Políticas de Educação Básica da Seduc, Richard
Carlos da Silva, o encontro é importante para que tanto os gestores, como
professores das escolas pilotos possam subsidiar o Novo Ensino Médio. “Queremos
dois dias de muito proveito. Esse é o momento em que todos poderão tirar
dúvidas, trocar experiências, enfim, fazermos um alinhamento para que tenhamos
o melhor do Ensino Médio”, destaca.
A expectativa para o encontro entre os profissionais da educação é a melhor
possível. A diretora Rosenil Ferreira da Silva, da EE Nilo Póvoas localizada no
município de Nobres (a 146 quilômetros a médio-norte) acredita que deverá tirar
muitas dúvidas.
“Viemos para esse encontro para aprender um pouco mais. A implantação do
Novo Ensino Médio é um desafio, por isso, todo curso de formação é sempre
bem-vindo. Temos um ciclo de estudo e vamos colocar tudo em prática para
atingir o resultado que esperamos”, ressalta. Além da diretora, participam seis
profissionais da Escola - a coordenadora pedagógica e quatro professores.
A questão da carga horária será discutida pela EE Plena Rafael Rueda, de
Cuiabá. O diretor Robson Pereira dos Santos assinala que os professores querem
tirar dúvidas sobre a carga horária das disciplinas. “Viemos buscar respostas
para essa e outras questões. A Seduc acertou ao fazer a opção pela Escola
Plena, pois estamos com alguns pontos adiantados. É um ponto positivo”,
assegura.
O mesmo entendimento tem o coordenador de linguagem da EE Antônio
Epaminondas (EPA), de Cuiabá, pois com a nova proposta, a escola já trabalha
com projeto de vida e outras disciplinas e tem uma carga horária de 1.400
horas. “Temos o itinerário formativo de linguagem, ciências humanas e ciências
da natureza. Mesmo assim, ainda temos muitas dúvidas”, frisa.
O professor de matemática Wagner Ralf, da EE Cleinia Rosalina Souza, quer
fazer troca de experiência, pois trabalha numa Escola Plena. “Trabalhamos na
prática os conteúdos estudados em sala. Vamos socializar nosso conhecimento”,
explica.