Estudantes da Rede Estadual de Ensino realizam caminhada de conscientização no combate à violência contra a mulher

Pernambuco

22.03.2024

Estudantes da Rede Estadual de Ensino realizaram, nesta sexta-feira (22), uma passeata de conscientização no combate à violência contra a mulher. As ruas do bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife, foram palco de uma poderosa manifestação de solidariedade às mulheres que sofreram e sofrem diariamente com os diversos tipos de violência. A ação foi promovida pela Gerência Regional de Educação (GRE) Recife Sul. 

Cerca de 200 alunos estavam unidos em uma passeata determinada a fazer ecoar uma mensagem crucial: “O mundo que a gente quer não tem violência contra a mulher”. Com cartazes erguidos, eles marcharam em solidariedade, conscientizando a população sobre o tema. De acordo com a gestora da Gerência Regional de Educação (GRE) Recife Sul, Viviane Gomes, esse movimento visa despertar a sociedade sobre a importância de denunciar casos de agressão contra a mulher. 

“O nosso objetivo é alertar nossos estudantes, seus familiares, amigos e vizinhos a denunciar qualquer ato de violência contra a mulher, seja em casa ou na escola. O que não pode acontecer é ficarmos reféns da violência de gênero. Nós queremos dar aos estudantes voz ativa nessa luta”, enfatizou. 

Desde o início do mês de março, as escolas da Rede Estadual de Ensino estão realizando diversos debates com servidores, gestores, professores, estudantes e a comunidade escolar sobre o enfrentamento ao feminicídio, assédio e violência de gênero. A caminhada teve apoio da Polícia Militar, da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), do Batalhão de Polícia de Trânsito da Polícia Militar de Pernambuco (BPTran) e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco (SJDH).

Para a estudante Maria Giulia, de 16 anos, da Escola Técnica Estadual (ETE) Cícero Dias, essa ação é importante para conscientizar a população para que o índice de agressão contra a mulher diminua. “O número de feminicídio e de agressão contra a mulher está crescendo cada vez mais. Esse tema deve continuar sendo debatido nas escolas para que as meninas tenham consciência dos seus direitos. Dessa forma, a gente pode contribuir para que elas se previnam das agressões”, destacou.