Estudantes da rede estadual de Alagoas participam da Olimpíada Nacional Feminina de Química

Alagoas

30.09.2024

Quinhentos e trinta estudantes de 26 escolas estaduais participaram na sexta-feira (27) da Olimpíada Nacional Feminina de Química (Quimeninas). Em todo o estado,1204 alunas de 53 escolas públicas e privadas se inscreveram na competição, uma iniciativa do Programa Nacional de Olimpíadas de Química destinada a meninas matriculadas no 9º ano do ensino fundamental e 1ª e 2ª séries do ensino médio, tendo como objetivo fomentar a participação do público feminino em olimpíadas científicas e identificar talentos na área.

Pela rede estadual, foram inscritas estudantes de escolas de Maceió, Arapiraca, Santana do Mundaú, Belo Monte, Cacimbinhas, Cajueiro, Campo Alegre, Coité do Noia, Colônia Leopoldina, Girau do Ponciano, Junqueiro, Limoeiro de Anadia, Monteirópolis, Murici, Palmeira dos Índios, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte e Teotônio Vilela. 

 

Despertar de talentos

Em Maceió, uma das instituições participantes foi a Escola Estadual Professor Edmilson de Vasconcelos Pontes. Cinquenta e três estudantes responderam às provas, que foram aplicadas em formato online.

Uma delas é Rayanni Clímaco, aluna da 2ª série do ensino médio da escola. Ela falou com entusiasmo da iniciativa. "Achei interessante esta olimpíada, pois ela aborda temas relacionados à ciência, área que pretendo seguir no futuro ", declarou Rayanni. Ela também acredita que essa experiência vai lhe ajudar na preparação para o mercado de trabalho. 

 

Responsável pela aplicação da prova na escola, o professor de química Paulo Henrique Barros diz que a Quimeninas ajuda a fomentar o interesse das estudantes pela ciência. “Buscamos despertar o interesse pelo estudo de disciplinas da área de ciências da natureza e promover a inclusão feminina nesse campo”, explicou Paulo.

Quando questionado sobre o impacto do Químeninas em suas estudantes, ele enfatizou que o foco da olimpíada é realmente incentivar as estudantes, apresentando novas oportunidades nas universidades e áreas de ciência e tecnologia. “Queremos que elas se sintam motivadas a seguir esses caminhos”, concluiu.

Ana Paula Lins / Ascom Seduc  Fotos: Alexandre Teixeira / Ascom Seduc