Estudantes com necessidades educacionais especiais são destaque na matemática

Rio Grande do Norte

12.06.2019

O estudo da matemática, para muitos, torna-se um grande desafio. Entre números e superação, dois estudantes com necessidades educacionais especiais de escolas estaduais da cidade de Assu e de Paraú, ambas no Rio Grande do Norte, foram aprovados para a segunda fase da Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Privadas (OBMEP).

Um dos estudantes aprovado para a 2ª fase da OBMEP, Victor Bruno, estuda na escola estadual Tenente Coronel José Correia, em Assu. Ele é surdo e está no 8º ano do ensino fundamental. O outro estudante aprovado é o Yoiche Ikemoto, autista, estudante da escola estadual Silvestre Veras Barbosa, localizada em Paraú. Yoiche alcançou a maior nota da sua região.

Para Victor Mendes, Supervisor de Educação Especial e Diversidade da 11ª Direc, é fundamental inserir a educação na vida desses estudantes que carecem de atenção especial, como também, sensibilizar a população sobre a necessidade destes jovens em sala de aula. “Fazer com que as pessoas entendam a importância do processo de inclusão, de compreender a capacidade e saber que esses estudantes podem chegar onde eles desejam”, explica Victor. 

Esta é a 15ª edição da competição, que é dirigida aos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e aos alunos do ensino médio, de escolas públicas municipais, estaduais e federais, e escolas privadas, bem como aos respectivos professores, escolas e secretarias de educação, todos localizados no território brasileiro.

Os estudantes da rede estadual realizaram, no último dia 21, a primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Privadas (OBMEP). Os alunos classificados nessa etapa farão a segunda fase, discursiva, marcada para 28 de setembro de 2019.

Sobre a OBMEP

A Olimpíada foi criada em 2005 com o intuito de estimular o estudo da matemática e identificar talentos na área. Além de contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, possibilitando que um maior número de alunos possa ter acesso a materiais ligados ao ensino da matemática.