Tocantins
05.03.2025Em alusão à Semana Escolar de Combate à Violência contra as Mulheres, prevista no calendário escolar para ocorrer entre os dias 5 e 8 de março, as escolas públicas da rede estadual estão desenvolvendo diversas ações voltadas ao tema. Em Almas, a Escola Estadual de Tempo Integral Deoclides Muniz e o Colégio Dr. Abener Araújo Pacini realizaram palestras e discussões sobre a importância da conscientização, do respeito e da igualdade de gênero.
A Escola Estadual de Tempo Integral Deoclides Muniz, em Almas, iniciou as ações com muito movimento, envolvendo uma série de ações, com início no dia 5 de março, se estendendo até o dia 12. O principal objetivo do trabalho é discutir temas como direitos como violência contra a mulher, direitos das mulheres e gravidez na adolescência.
A escola tem parcerias importantes como o Conselho Tutelar, a Defensoria Pública do Tocantins, Capelania Escolar e outras instituições, que contribuem para que o engajamento social ocorra com maior conscientização de toda a comunidade escolar e local.
Entre as palestras destaca-se o tema “Gravidez precoce não é brincadeira! Não é virtual, é real”, abordada pela parceria do Conselho Tutelar, que trouxe questões sobre saúde, prevenção e os direitos das adolescentes grávidas; A Defensoria Pública, durante a semana de discussão, vai discutir legislação e direitos da mulher, especialmente sobre como as leis podem proteger as mulheres contra a violência doméstica e discriminação.
Está entre as ações acolhimento temática em referência ao Dia Internacional da Mulher; caminhada voltada para combate à violência contra a mulher, tendo como convidados o Conselho Tutelar, as escolas municipais, a Capelania Escolar, tudo isso voltado para o combate à violência.
A diretora da Escola Deoclides Muniz, Ana Andreza Araújo Serpa, destaca. “É uma ação que vai além da educação formal. Promovemos um ambiente de reflexão e ação sobre temas cruciais para a sociedade, que podem preparar melhor os cidadãos, para viverem em um mundo mais igualitário, pontuou.
A orientadora educacional, Flávia Rogéria Fernandes, comentou sobre o impacto das atividades. “A escola tem um papel fundamental na formação de valores, e promover discussões sobre violência de gênero e direitos das mulheres é essencial para mudar mentalidades e proporcionar um ambiente mais seguro para todos”, ponderou.
A estudantes, Ada Vitória Batista Gomes, expressou entusiasmo. "Essas ações nos alertam sobre os direitos das mulheres e nos ensinam a respeitar a todos, independentemente do gênero. A palestra sobre a gravidez na adolescência foi especialmente esclarecedora”, destacou Ada.
A estudante, Leilane Cardoso Barbosa, falou de sua expectativa, sobretudo da marcha na programação. “Participar da marcha vai ser um momento de união, e servirá para nos mostrar que, como jovens, temos voz e podemos contribuir para o fim da violência contra a mulher. Espero que muitas pessoas se sensibilizem com a causa”, aspirou a estudante.
Ações no Colégio Estadual Dr. Abner Araújo Pacini
Já o Colégio Dr. Abener Araújo Pacini traz para seu espaço, o diálogo, a reflexão em busca da construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Durante a Semana Escolar de Combate à Violência contra as Mulheres, os estudantes das turmas de 9º ano participam de uma ação conduzida pelo professor Vinícius Rodrigues, de Língua Portuguesa. As discussões também buscam a conscientização do público sobre a importância da conscientização, do respeito e da igualdade de gênero.
Durante as atividades que serão desenvolvidas, os alunos irão produzir uma sequência de materiais audiovisuais, com cenas que podem despertar debates voltados para o compromisso e transformação social.
O professor Vinícius Rodrigues, responsável pela ação, comenta sobre o compromisso social. “Nossos estudantes assumem o protagonismo, mostrando que a educação é uma ferramenta essencial na construção de um mundo mais justo e seguro para todas”, concluiu o professor.
A diretora Marizete Cardoso comentou sobre o desenvolvimento da consciência crítca. “É uma experiência que possibilita o desenvolvimento do olhar crítico e da empatia, levando os estudantes a compreenderem a urgência do combate a qualquer tipo de opressão ou discriminação” afirmou a diretora.
A estudante do 9º ano do ensino fundamental, Mirelly Barbosa Guimarães, comentou que as ações despertam consciência. “As atividades fazem com que a gente enxergue coisas que muitas vezes passam despercebidas no dia a dia. A violência contra a mulher não é só algo físico, tem palavras, atitudes e até o jeito que a sociedade trata as mulheres”, finalizou a estudante.
Edição: Ana Luiza Dias/Governo do Tocantins
Abrão de Sousa/Governo do Tocantins