Encerra seminário de Mediação e Práticas Restaurativas na Comunidade Escolar

Paraíba

20.05.2016

Encerrou nesta sexta-feira (20), em João Pessoa, o Seminário de Mediação e Práticas Restaurativas na Comunidade Escolar. O evento, que foi aberto na noite desta quinta-feira (19) pela secretária executiva de Gestão Pedagógica de Estado da Educação (SEE), Roziane Marinho, foi voltado a profissionais da Educação (secretários municipais, professores, supervisores, diretores e coordenadores do Ensino Fundamental e Médio) de escolas públicas e privadas.

Para Roziane Marinho, este seminário impulsiona um projeto institucional relevante, que aproxima a Secretaria de Estado da Educação e o Ministério Público, na busca de uma melhor atuação junto à comunidade escolar no exercício da prevenção da violência e resolução de conflitos. “A mediação restaurativa abre perspectiva para uma justiça mais humanizada e com fins educativos, daí a sua importância de inserção nas escolas”, destacou.

O evento contou com várias palestras e debates sobre a importância do diálogo na rotina escolar. Uma das palestrantes foi a representante da Coordenação de Mediação e Conflitos (Comed) da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã (Sesec) de Fortaleza (CE), Tatiane Castro. “Vim compartilhar experiências e falar do trabalho que desempenhamos no Ceará desde 2014”, falou. Segundo ela, depois de um trabalho de sensibilização feito nas escolas, a etapa atual visa capacitar alunos, professores e gestores a se tornar agentes multiplicadores da mediação de problemas. “Nos locais onde desenvolvemos o projeto, no Ceará, o ambiente escolar muda radicalmente”, complementou.

A professora Ana Betânia Nascimento, articuladora do projeto “Se Sabe de Repente”, do Governo da Paraíba, também foi uma das palestrantes do seminário. Ela falou sobre as ações colocadas em prática na Escola Compositor Luiz Ramalho, em Mangabeira, na Capital. “Nós trabalhamos usando o protagonismo juvenil estudantil. Na escola, neste ano, temos mais de 40 alunos que estão inseridos em atividades, como: estudo de problemas sociais, palestras e apresentações culturais”, disse, acrescentando que “debatemos, com essas ações, temas, como: bullying, situações de gênero, de etnia, etc”. A escola também tem um cursinho voltado ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Percebemos que, tantas atividades, deixam os alunos mais motivados”, falou a articuladora.

Promovido pelo Fórum Metropolitano de Discussão e Diálogo de Prevenção e Monitoramento de Violências, por meio do Grupo de Trabalho sobre Mediação, Conciliação e Justiça Restaurativa, o seminário buscou pautar a cultura de paz nas escolas, por meio do debate sobre mediação de conflitos.

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