Atletas sonham em jogar na NBA

Acre

08.11.2021

Os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), competição que está sendo realizada no Parque Olímpico, na cidade do Rio de Janeiro, são mais do que simples duelos entre equipes, mas também a busca de realizar sonhos. E o dos atletas Diego Oliveira Silva e Ennayam Lima de Souza, do basquete acreano, é jogar na liga profissional americana, a NBA.

Eles fazem parte da equipe acreana que tem chamado a atenção até de técnicos de outros estados, como São Paulo. Nas transmissões oficiais realizadas pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), eles já ganharam até apelidos. Ennayam Lima é o “bruxo” e Diego Oliveira o “dançarino do basquete”, tal é a habilidade de ambos para jogar.

Diego e Ennayam tem o desejo de se tornar atletas profissionais de basquete. Foto: Stalin Melo/SEE

Estudante do Colégio Acreano, de Rio Branco, é o próprio Ennayam que destaca o seu desempenho nas partidas. Para ele, as disputas estão sendo verdadeiros aprendizados. Ele descobriu o basquete por meio do seu pai, que desde os sete anos de idade o ensinou a jogar.

“Meu pai me ensinou a jogar desde pequeno e o meu sonho é chegar muito alto, na NBA, lugar que somente os bons jogadores conseguem, jogadores que conseguem se destacar”, afirma.

Esse é o mesmo sonho de Diego Oliveira. Da mesma forma como o companheiro de time, também ressalta o aprendizado que tem sido participar dos Jogos Escolares. A modalidade ele descobriu por meio da irmã, que entrou no esporte através de uma professora de educação física.

“Eu também pretendo chegar muito alto, na NBA, mas se conseguir chegar na NBB [Novo Basquete Brasil], liga profissional brasileira, já estará de bom tamanho também, já seria um excelente resultado”, afirma.

O técnico da equipe de basquete é o professor Maycon Lima, que destaca a habilidade dos dois jogadores. “Eu estou ouvindo muitos comentários, alguns professores já chegaram até mim, inclusive o próprio professor de São Paulo, dizendo que são meninos muito bons de quadra”, enfatiza.

Na avaliação do técnico, eles não são bons apenas dentro de quadra, mas também fora dela. “Além de bons dentro de quadra são também bons filhos e eles treinam muito, eles realmente desejam se tornar atletas de basquete”, faz questão de dizer.

Por Stalin Melo 

Assessoria de Comunicação - SEE/AC