Curso profissionalizante fortalece o protagonismo estudantil na EE João Carlos Flores

Mato Grosso do Sul

06.06.2025

A Escola Estadual João Carlos Flores, em Campo Grande, integrante da rede de ensino em tempo integral, tem se destacado pela oferta de ensino profissionalizante no Ensino Médio, em parceria com a Inovativa. A iniciativa visa proporcionar aos estudantes oportunidades concretas de aprendizagem significativa, articulando saberes escolares à formação para o mundo do trabalho.

Como parte dessas ações, foi realizada a primeira oficina de esfirras árabes com os estudantes do 3º ano do Ensino Médio, fruto da parceria com a microempreendedora Denise Sousa de Castro, fundadora da empresa Denise Bolos e Delícias Culinárias, atuante no ramo de confeitaria e panificação desde 2018.

Durante a oficina, os estudantes aprenderam técnicas de preparo da massa, tempero da carne e seleção dos ingredientes, produzindo aproximadamente 300 esfirras – abertas e fechadas – na cozinha da própria escola. Além das habilidades culinárias, os alunos também se envolveram com práticas fundamentais como higiene, controle de qualidade e atendimento ao cliente, simulando a vivência profissional em serviços de alimentação e comércio local.

A ação evidencia a proposta pedagógica da escola ao estimular a criatividade, a autonomia intelectual e o protagonismo dos jovens por meio de atividades práticas. Segundo Libâneo (2013), “o ensino deve promover a aprendizagem significativa e desenvolver a capacidade dos alunos de aplicar o conhecimento em situações reais”, princípio que norteia iniciativas como essa.

Para o diretor Claudecy José da Cruz, “além do desenvolvimento técnico, as aulas de Profissionalizantes também favorecem aspectos sociais, emocionais e criativos dos estudantes, que a cada encontro vivenciam experiências de troca, colaboração mútua e valorização de suas próprias habilidades”.

Atividades como essa aproximam os estudantes da realidade profissional e incentivam o empreendedorismo, ao mesmo tempo em que valorizam tradições culturais e fortalecem a economia local. A confecção de esfirras, mais do que uma prática culinária, torna-se um instrumento pedagógico que une teoria e prática, conhecimento técnico e expressão pessoal, contribuindo para a formação integral dos jovens.

Adersino Junior, SED

Fotos: Arquivo escolar.