Conscientizar alunos do Curso de Formação de Professores sobre a importância do combate à violência contra as mulheres. Foi com este objetivo que a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ), em parceria com o Ministério Público do Estado, realizou uma ação educativa no Colégio Estadual Julia Kubitschek, no Centro do Rio, para falar do tema. A iniciativa faz parte da campanha Agosto Lilás, que busca ainda estimular os futuros profissionais a debaterem sobre os tipos de violência e as formas de evitá-la.

— Sabemos que a educação, a disseminação de informações e a execução de projetos de conscientização, que envolvam toda a comunidade escolar, têm um papel fundamental na diminuição da violência doméstica e familiar, que acaba se refletindo no ambiente escolar. Cabe a nós dar as ferramentas necessárias para que os jovens possam se desenvolver como cidadãos conscientes e ajudar a mudar esta triste realidade — afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

A psicóloga Ana Carolina Marchesini e a assistente social Rosangela Pereira, profissionais do Ministério Público, apresentaram a cartilha ‘Vamos conversar sobre violência contra a mulher’. O material foi idealizado por Carla Araújo, procuradora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

— É importantíssima a nossa vinda à escola para que esses alunos conheçam os tipos de violência praticada contra a mulher, tenham mais conhecimento sobre a Lei Maria da Penha e onde buscarem ajuda, caso estejam passando por alguma situação de violência — destacou Ana Carolina Marchesini.

Thalia Raquel do Nascimento, estudante da 2ª série do Ensino Médio, do Colégio Estadual Julia Kubitschek, afirmou que a iniciativa é fundamental para alertar as meninas da unidade.

— Muitas das vezes, alguns atos estranhos acabam sendo normalizados em nossos relacionamentos. Até mesmo em situações que acontecem dentro de casa. Essa palestra serviu para abrir os nossos olhos — disse a estudante.

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ