Simuladão em escola estadual de Colniza atrai comunidade escolar em massa

Mato Grosso

12.04.2022

A Escola Estadual Tarsila do Amaral, em Colniza (a 1060 km de Cuiabá), realizou, em 25 de março, seu simuladão como Avaliação Interna da Aprendizagem dos alunos no 1º bimestre. Participaram as turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Com isso, equipe pedagógica e professores tiveram noção da etapa de aprendizagem em que estão seus alunos. Com os resultados em mãos, foi possível fazer o plano de intervenção pedagógica para cada ano.

As coordenadoras pedagógicas Nelba Neida Corrêa Andrade e Danúbia Fernanda Martins de Moraes explicam que o projeto do simuladão surgiu no começo do ano letivo, quando a coordenação fez a sugestão aos professores. Segundo elas, era necessário o exame bimestral para avaliar os alunos e também para fazer o plano de intervenção pedagógica.

“A avalição foi planejada para 261 alunos do 6º ao 9º ano. Apenas sete deles não compareceram para fazer a avaliação, por questões de saúde ou motivos particulares. Porém, farão assim que comparecerem à escola”, destaca Nelba Neida. O Simulado foi feito com 30 questões, sendo seis de matemática e português e três de outras disciplinas, além de uma redação sobre a questão climática.

Para os estudantes, mais do que tirar nota alta, o aprendizado do conteúdo contou mais. A estudante Mirella Silva Lemes, do 7º ano A, quase gabaritou acertando 29 questões. Ao saber do resultado, comemorou muito. “Fiquei feliz com o resultado. Fui recompensada porque estudei intensamente”.

A melhor nota do 8º ano foi da turma B, com a aluna Ketlyn Rodrigues dos Santos, que conseguiu 28 pontos. Ela se sente lisonjeada em conseguir uma das melhores notas. No período de preparação, Ketlyn estudou durante a tarde e à noite. “O simuladão faz com que o aluno aprenda o conteúdo e não apenas o decore”, assegura.

O colega dela, João Pedro Bessa, foi o melhor da sala no 6º ano B. Em seu entendimento, a ajuda dos pais e da família contou muito para obter uma nota excelente. Já Kaio Martins de Oliveira, do 7º A, também fez bonito obtendo 27 dos 30 pontos. Para ele, o simuladão é importante na medida em que todos estudam com afinco para tirar a melhor nota. “Também conseguimos aprender o conteúdo. Gostei tanto que no próximo simuladão vou estudar ainda mais”.

Ana Alice Andrade de Abreu, do 8º C, achou fáceis as questões. Por isso, acredita ter tirado a melhor nota da sala. “Nossa, fiquei muito feliz com o resultado”. Ela tirou 25 pontos.

Suéli Santana, do 9º A, também se preparou e, com isso, não encontrou dificuldades em tirar a melhor nota da turma dela. Vitor Emanuel Blachtekak, do 8º A, disse ter se esforçado ao máximo para também ser destaque. “O simuladão é a forma de saber se o aluno aprendeu o conteúdo”, comentou.

Para os professores, o simuladão trouxe o diagnóstico que todos precisavam para elaborar o plano de intervenção. No entendimento da professora de educação física Josivania Kezia, que também é mãe de aluno, o exame é importante porque vai medir o conhecimento e faz com que ele demonstre interesse em estudar. “O importante é eles demonstrarem o que aprenderam no decorrer do ano”. 

A professora Salete Tomazi compartilha com o mesmo pensamento. Para ela, o simuladão desperta interesse no aluno. A diretora Liliane Juselia da Silva Peres, avaliou com os professores que o simulado foi positivo, pois, além de fazer um levantamento da aprendizagem, trouxe aos alunos a importância de participar de avaliações internas e o prepara para participar das avaliações externas.

Texto de Adilson Rosa