Servidores da Educação realizam exames de vista e ganham óculos de grau gratuito

Bahia

24.11.2021

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), por meio do Programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor, e em parceria com a Faculdade Internacional de Evolução Profissional (FIEP), continua realizando exames optométricos (exames de vista), com doação de óculos de grau para professores, estudantes e funcionários das escolas estaduais de Salvador. Nesta quarta-feira (24), a iniciativa contemplou funcionários e servidores da Educação, que receberam atendimento na própria instituição. A ação também será realizada no mesmo local, nesta quinta-feira (25). 
 
A superintendente de Recursos Humanos da SEC, Rosário Muricy, falou da importância da parceria. "Tem sido fundamental e estamos dando continuidade à ação na SEC para atender aos nossos servidores, principalmente aqueles que têm mais dificuldade em adquirir óculos, Este é um processo muito importante para o órgão, pois os servidores trabalham com leitura e precisam ter esse cuidado com a visão”.
 
A copeira Eliana Pantaleão aprovou a iniciativa. “Agradeço muito por esta grande oportunidade, pois eu estava precisando muito fazer exame de vista e fui muito bem atendida. Estou muito contente, pois irei receber, em breve, os meus óculos de forma gratuita”, comentou a funcionária da SEC.
 
Novembro Negro - Como parte da programação da SEC voltada ao Novembro Negro, na campanha dedicada ao Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro, os participantes também conferiram uma palestra com o tema “Racismo estrutural”, ministrada pela professora aposentada da SEC e mestra em relações étnico-raciais, Caliana Maria dos Santos. Para fechar a programação, nesta sexta-feira (26), haverá uma apresentação musical dos servidores da SEC. 
 
“Apresentei o conceito de racismo estrutural como expressão que define a estruturação da sociedade baseada no privilégio de classes sociais e de grupos, com ênfase em critérios racializados. No Brasil, os privilégios se evidenciam nas populações brancas em detrimento de negros e indígenas. O racismo estrutural estabelece as desigualdades como naturais e não como resultados dos múltiplos racismos que caracterizam a sociedade brasileira”, destacou Caliana, que também abordou o seu livro “A rainha do mar: quem é Yemanjá no imaginário de pescadores do Rio Vermelho”.