ASecretaria de Estado da Educação da Paraíba (SEE-PB) implantou em maio de 2023, o Serviço de Apoio à Saúde Emocional nas Escolas da Rede Pública Estadual. Em um ano de funcionamento foram atendidas 40.586 pessoas, por 36 psicólogos e assistentes sociais que atuam no projeto em todas as escolas das 16 Gerências Regionais de Ensino (GREs). O Serviço foi instituído por meio da Portaria nº 490 publicada em 1º de setembro do ano passado no Diário Oficial.

O intuito do Serviço de Saúde Emocional é garantir o bem-estar dos estudantes, integração da família, escola, comunidade, contribuindo desenvolvimento integral dos estudantes. Entre os serviços oferecidos estão encontros, palestras, vivências nas escolas e até atendimento individual, coletivo, presencial e remoto.

“Queremos preservar a empatia dentro da escola, o respeito e a sensibilidade dos profissionais em acolher aquele estudante e fazer com que ele se sinta feliz no ambiente escolar para que o aprendizado flua e o aluno possa concluir o Ensino Básico e ingressar no Ensino Superior”, detalhou a coordenadora do Serviço de Saúde Emocional, Neilze Cruz.

Ainda de acordo com Neilze, só no ano passado em apenas sete meses de funcionamento 24.606 pessoas foram atendidas, entre elas estudantes, professores, gestores e equipe técnica de 220 escolas. Este ano, em seis meses foram realizados 15.980 atendimentos em 211 escolas em todo o estado.

“Entre as conquistas do Serviço podemos elencar o trabalho realizado pela na busca ativa, na evasão escolar que foram muito enfatizados pelos psicólogos e assistentes sociais para fazer com que o estudante permaneça na escola, que não faça apenas a matrícula, mas que participe e conclua o ano letivo de cada série”, explicou a coordenadora.

Todas as atividades do Serviço de Apoio à Saúde Emocional são exibidas em um painel de acompanhamento, onde os profissionais inserem os dados de cada atendimento realizado na escola.

“Os profissionais produzem um relatório onde contém as temáticas abordadas por eles em cada escola e qual assunto foi focado como a ansiedade, o bulling, a depressão, a cultura de paz. Com esses dados podemos acompanhar automaticamente cada escola e cada Gerência que estão sendo atendidos e suas necessidades. Pois nosso trabalho não é terapêutico, mas sim preventivo. Mas caso tenha necessidade o profissional faz a escuta do professor ou estudante para tentar ajudar da melhor forma”, frisou Neilze.

A psicóloga Yohana Mangueira é uma das profissionais que faz parte do Serviço de Apoio à Saúde Emocional na 9º Gerência de Ensino em Cajazeiras. Nesta GRE foram atendidos mais de 1.900 em dez escolas ECI, ECIT e regular.

“Está atuando no Serviço é engrandecedor para nossa parte profissional e nós podemos acompanhar os estudantes em sua individualidade e também na sua totalidade. Observarmos todo o contexto, pois outras questões dos estudantes fogem muitas vezes da parte em que observamos. O Serviço tem um caráter preventivo, de grupo e é bom acompanhar todo o processo. Neste um ano do Serviço temos muito que comemorar”, concluiu.