Mesa apresentou resultados das oficinas temáticas do I Seminário Internacional de Boas Práticas em Gestão Escolar.
Visando a preparação dos docentes em práticas essenciais relacionadas a gestão escolar ocorreram, durante o I Seminário Internacional de Boas Práticas em Gestão Escolar, entre os dias 14 e 15 de agosto, oficinas orientadoras sobre práticas que visam aperfeiçoar o processo de gestão para educadores.
As oficinas, que ocorreram na manhã do dia 15, abordaram temas essenciais ao bom gerenciamento escolar: a gestão pedagógica; a gestão participativa e democrática; a gestão do espaço escolar e a gestão de avaliação e de resultados.
No período da tarde, foi realizada uma mesa de debates com os resultados de cada oficina. Para a mediadora do momento, Amábile Mansutti, do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), a importância do seminário, proporciona além da “troca de experiências”, a “oportunidade grande de conviver com o diferente”. E ressaltou que a produção de conhecimento que ocorreu durante o seminário, “contribuirá com o trabalho dos gestores educacionais brasileiros”, afirmou.
Entre os pontos levantados para uma boa gestão pedagógica, estão: o planejamento escolar desenvolvido junto a comunidade escolar, como forma de repactuar o compromisso para melhorar a educação; acompanhamento da direção no planejamento e atividades realizadas em sala; criação de instrumentos de registro e controle e avaliação passou a ser contínua, além da utilização de indicadores das avaliações externas como balizadores do desenvolvimento do trabalho (exemplo: Ideb).
Já, para uma gestão participativa e democrática a valorização do diagnóstico coletivo, a preocupação com a autoavaliação, o compromisso com a proposta e plano de ensino, a presença do trabalho voluntário, a formação do protagonismo do aluno, bem como a construção da auto estima, foram aspectos levantados para sua implementação.
Para os participantes da oficina sobre gestão escolar, o espaço da escola proporciona dignidade e inclusão social, sendo necessário trabalhar o ambiente como espaço de valorização das produções dos alunos e a participação da comunidade escolar para efetivar mudanças.
A apropriação dos resultados obtidos pela comunidade escolar; a construção de caminhos que repercutam diretamente na aprendizagem dos estudantes; o reconhecimento de que os alunos, famílias e sociedade têm o direito de saber se os alunos estão aprendendo ou não; e as avaliações internas e externas foram os pontos levantados na oficina sobre gestão de avaliação e de resultados educacionais.
Participaram da mesa da plenária Aléssio Costa Lima, vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime); Clélia Brandão, da diretoria de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania do Ministério da Educação - MEC; Helena Jacobina, da Fundação Roberto Marinho, além de, Yara Brandão e Amábile Mansutti, do Cenpec.