Representantes do Ministério da Educação e Cultura da Finlândia explicam como o país fez uma revolução no ensino e se dispõe a ampliar parcerias com o Brasil
O sistema educacional finlandês, sempre situado entre os primeiros do mundo no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) foi tema de debate hoje no Ministério da Educação. A diretora de Relações Internacionais do Ministério da Educação e Cultura da Finlândia, Jaana Palojärvi, explicou como o país, que até a década de 60 era um dos mais pobres da Europa, construiu um sistema de excelência em educação.
Esteve presente na reunião, a Secretária da Educação do Ceará, Maria Izolda, que dirigiu uma pergunta à comitiva finlandesa sobre a forma de acompanhamento do que se passa nas escolas, já que não existem inspetores educacionais no país.
Segundo Jaana, as escolas são autônomas e é estabelecida uma relação de confiança entre eles. Não existe um controle rígido de esferas superiores, pois o comprometimento da comunidade escolar já faz parte da cultura finlandesa.
No esforço para “aproveitar cérebros”, foi iniciada a construção de um sistema educacional público, universal e gratuito. Apesar dos bons resultados, a Finlândia investe moderadamente em educação: 5,6% do produto interno bruto (PIB).
Ascom Consed