Os 19 intercambistas da segunda turma do programa Sergipe no Mundo já estão imersos em novas culturas e realidades nas cidades de Boston, nos Estados Unidos, e Vancouver, no Canadá. Durante 30 dias, os estudantes da rede pública estadual têm a oportunidade de vivenciar experiências únicas, convivendo com famílias locais, frequentando escolas e explorando a dinâmica cultural das cidades. Além das atividades pedagógicas e culturais, os participantes contam com o suporte dos fiscais da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), responsáveis por acompanhar todo o processo.

A turma que embarcou para Boston já está devidamente acomodada e frequentando as aulas. Além de aprender em sala de aula, os alunos estão visitando pontos turísticos da cidade, o que amplia o entendimento sobre a história e a dinâmica cultural dos Estados Unidos. Segundo relatos dos fiscais da Seduc, a integração com as famílias anfitriãs tem sido positiva, com os estudantes relatando acolhimento e novas descobertas diárias.

“Eu nunca imaginei que estaria aqui, convivendo com uma família americana e falando em inglês o dia inteiro. É desafiador, mas muito gratificante. A cultura daqui é incrível, e a cada dia aprendo algo novo, seja na escola ou nos passeios”, compartilhou o aluno Guilherme Trindade, empolgado com a rotina intensa.

Em Vancouver, no Canadá, os alunos foram recepcionados pelas famílias de intercâmbio e iniciaram as aulas na International Academy of Canada (Ilac). O primeiro dia foi marcado por testes de nivelamento, que determinaram a divisão dos estudantes em turmas adequadas ao seu nível de proficiência no idioma.

Um dos desafios enfrentados pelos alunos foi o uso do transporte público, especialmente o metrô, algo novo para a maioria deles. Contudo, com o apoio das famílias anfitriãs e dos líderes da agência, eles rapidamente se adaptaram e já circulam pela cidade com autonomia.

Para os pais, acompanhar a experiência à distância é motivo de orgulho e, ao mesmo tempo, de saudade. Jocléa Silva, mãe de Ana Luiza Conceição, admite que o coração ficou apertado, mas acredita que a experiência é única. “Tenho acompanhado cada dia de suas vivências e visto o seu progresso na prática da conversação, na interação com os colegas, com a família anfitriã, com os professores e demais pessoas da comunidade. Saber que ela foi aprovada no teste de proficiência no primeiro dia de avaliação nos encheu de alegria e orgulho, pois vimos que todo o esforço, tempo e recursos empregados na educação e formação de nossa filha estão sendo recompensados”, disse.

Além do impacto cultural, os alunos destacaram a diversidade de Vancouver como algo que ampliou suas perspectivas. “É tudo tão diferente da nossa cultura, é realmente lindo. Nós vemos muitas pessoas tocando na rua; aqui, a música é muito presente, então, quase todo dia, a gente assiste aos shows públicos de artistas locais nas ruas”, declarou a aluna intercambista Ana Clara. 

De acordo com os fiscais da Seduc, que acompanham os alunos, o impacto tem sido positivo. “A integração com as famílias anfitriãs foi muito boa, e os alunos estão aproveitando cada momento para aprender. Apesar de alguns desafios, todos estão se adaptando rapidamente e demonstrando autonomia”, comentou Everton Pereira, um dos fiscais.