A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com a Secretaria de Justiça (Sejus), revisa os conteúdos para o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade 2023 (Enem PPL) nas unidades penais de Esperantina e Campo Maior, ambas no horário das 8h às 12h, beneficiando 56 reeducandos .

As aulas do Novo Pré-Enem Seduc para os 31 reeducandos serão ministradas na Penitenciária Regional Luiz Gonzaga Rebelo, em Esperantina, no sábado (25). Para os 25 reeducandos da Penitenciária Regional José Arimateia Barbosa Leite, em Campo Maior, a revisão do conteúdo acontece no domingo (26).

Os reeducandos terão reforço pedagógico com as aulas nas áreas Língua Portuguesa, com a professora Walderice Carvalho; Matemática, com o professor Kesller; Física, com professor Renato; Química, com professor Alcides Fernandes; Redação, com a professora Eugênio Maria; e História, com César Robério.

Em 2023, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) ofereceu doze revisões em unidades prisionais para atender aos reeducandos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade 2023 (Enem PPL) no Piauí. A aplicação do Enem PPL 2023 ocorrerá nos dias 12 e 13 de dezembro.

A equipe do Novo Pré-Enem Seduc já percorreu as unidades prisionais de Teresina e as unidades do interior em Parnaíba, Campo Maior, Oeiras, Picos, São Raimundo Nonato, Bom Jesus, Floriano e Esperantina.

“A Seduc tem este trabalho dedicado à preparação dos reeducandos inscritos no Enem PPL com o mesmo suporte de professores e técnicos do Novo Pré-Enem Seduc. Com a proximidade das provas seguimos o calendário de visitas às penitenciárias, levando apoio pedagógico com as revisões e eles têm a oportunidade de fazer o Enem para remição de pena”, comentou o secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no Piauí são 1.352 reeducandos que participarão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, entre os mais de 82 mil pessoas privadas de liberdade inscritos no país. As provas, que têm o mesmo nível de dificuldade do exame regular, são aplicadas dentro de unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelas unidades da Federação.