Discutir estratégias capazes de fomentar o Ensino Médio Integral em todo o estado. Foi com este objetivo que o secretário de Estado da Educação, Marcius Beltrão, recebeu, na quinta-feira (16), representantes dos institutos Natura e Sonho Grande, que apoiam a expansão do ensino integral em todo o país e são parceiros no levantamento de informações capazes de auxiliar o Governo de Alagoas neste processo.

Uma das metas do Plano Estadual de Educação (PEE) para os próximos dois anos é garantir o ensino integral em, pelo menos, metade das escolas. Em 2023, Alagoas passou a contar com 116 escolas (ou 40% do total) ofertando esta modalidade, resultado que o coloca em 4º lugar no ranking nacional, atrás apenas dos estados de Pernambuco, Paraíba e Ceará.

Criado em 2015, o Programa Alagoano de Ensino Integral (pALei) – que estabelece dois tipos de jornada de estudos – já contempla quase 30 mil alunos.Com ele, além de se preparar melhor para o ingresso na universidade, o estudante também incrementa seu currículo na busca pelo primeiro emprego. Isso porque, no ensino integral, a formação curricular básica ganha uma série de atividades que aprimoram a aprendizagem.

“O ensino médio integral apresenta resultados robustos. Eles são nítidos em vários aspectos, como na redução da violência entre os jovens. Tem-se, ainda, o nível de proficiência do aluno, pois, com o ensino integral, os índices de qualidade da educação tendem a crescer significativamente”, atesta a coordenadora do Instituto Natura, Maria Vitória Lira.

O secretário de Estado da Educação, por sua vez, reforça o alcance da formação integral. “O Governo de Alagoas enxerga o ensino médio integral como uma prioridade. Por isso é que vem investindo não apenas na estrutura física, mas também na formação continuada dos profissionais de toda a rede, conferindo, dessa forma, uma qualidade cada vez maior ao ensino em nosso estado”, avalia Marcius Beltrão.

Bruno Soriano / Ascom Seduc