O secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira, recebeu na terça-feira (6), a visita de dez professores piauienses que foram selecionados para a qualificação do Projeto Padaria Artesanal, em Brasília (DF). Após a formação, os professores serão multiplicadores na capacitação de jovens e adultos para a elaboração artesanal ou industrializada de pães e massas conforme as boas práticas de manipulação do alimento.

A parceria é resultado da assinatura de um acordo de cooperação técnica firmado pela segunda-dama do Brasil e coordenadora do projeto, Lu Alckmin; pela coordenadora do Pacto pelas Crianças do Piauí e primeira-dama do Estado, Isabel Fonteles; e pelo secretário da Educação, Washington Bandeira. A formação teve início nesta quarta-feira (7), na capital federal.

“Tive a honra de receber aqui os professores que serão multiplicadores desta importante iniciativa. O projeto compreende a realização de curso de panificação para a comunidade em geral, especialmente a escolar, com uma metodologia inovadora, insumos da agricultura familiar, destinação para a alimentação escolar, certificação de curso técnico, dentre outros efeitos sociais muito relevantes”, comentou.

O curso será ofertado em nove escolas da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), sendo o CEEP José Pacífico de Moura Neto, em Teresina, o polo do projeto Padaria Artesanal no Piauí. Na capital, o Centro Integrado de Educação Especial (CIES), a Escola Família Agrícola Soinho, a Escola Família Agrícola de Turismo (EFATUR) e a Unidade Escolar João Emílio Falcão (Escola Indígena Oka ka Inaminanoko) também ofertarão o curso.

A Escola Indígena Oka ka Inaminanoko vai atender as comunidades indígenas da região do Entre Rios, das etnias Guajajara e Warao, que são etnias que estão com domicílio na capital. O professor Yovini Eulálio Torres Blanco faz parte da etnia Warao e será um dos mediadores do curso de panificação do projeto.

“Já temos experiência com panificação e estamos animados para esse treinamento que vai aperfeiçoar o nosso trabalho. Será uma oportunidade de expandir os conhecimentos e formar novos profissionais na área”, afirmou.

No interior do Estado, o curso será ofertado na Escola Família Agrícola José Nery dos Santos, em Miguel Alves; na Escola Família Agrícola Santa Ângela, em Pedro II; no CEEPRU Maria Amália, em Bertolínia, e na Escola Família Agrícola Dom Edilberto IV, em Oeiras.

A qualificação em panificação artesanal terá a carga horária de 60 horas e terá duração de 15 dias. O componente curricular inclui oficinas de capacitação, higiene e manipulação de alimentos, noções de saúde e segurança no trabalho, princípios de tecnologia de panificação e de massas, produção de pães artesanais, salgados e massas.