Secretarias estaduais de Educação e de Direitos Humanos firmam parceria para prevenir a intolerância religiosa

Rio de Janeiro

11.04.2018

As secretarias estaduais de Educação (Seeduc) do Rio de Janeiro e de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos firmaram uma parceria para prevenir casos de intolerância religiosa. Por meio do Programa “Educação Mais Humana”, alunos de escolas públicas produzirão filmes abordando essa temática e que serão exibidos e debatidos em salas de aula.

Os curtas terão duração de cinco minutos e serão adaptados para uso nas unidades de ensino e, também, no ambiente virtual (YouTube e redes sociais). O primeiro vídeo da série - que terá quatro filmes - foi produzido por estudantes do Colégio Estadual Pedro II, de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, que fazem o Curso Técnico de Produção de Áudio e Vídeo.

O secretario de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Wagner Victer, disse que uma das propostas do Programa é promover capacitações com professores de diversas disciplinas para que possam abordar, de forma pedagógica, o tema da intolerância religiosa nas escolas, utilizando os vídeos produzidos pelos alunos, conteúdos teóricos e outras atividades. Ele destacou a importância da iniciativa.

– A diversidade religiosa é uma das principais características do estado Rio de Janeiro. Por isso, debater esse tema com os estudantes da rede estadual de ensino é essencial para que possam refletir e disseminar esse conhecimento para outras pessoas – destacou o secretário de Estado de Educação, Wagner Victer.

No lançamento do Programa, que aconteceu nesta quinta-feira, dia 5, estiveram presentes o secretário de Direitos Humanos, Átila Alexandre Nunes, o secretário de Educação, Wagner Victer, além de professores da rede estadual de ensino. 

– O vídeo será uma ferramenta de fácil propagação e alcance. E com um detalhe maravilhoso: será produzido por alunos. Eu creio que é um projeto com uma concepção moderna, pois ele não abrange somente os vídeos, mas também a possibilidade de atuarmos se ocorrer algum episódio de intolerância e com a possibilidade de atuar com o corpo docente para discutir o tema –disse o secretário de Direitos Humanos, Átila Alexandre Nunes.