Educação do Rio de Janeiro adere ao programa ‘Busca Ativa Escolar’ em parceria com o Unicef

Rio de Janeiro

15.03.2024

Na terça-feira (12/03), a Secretaria de Estado de Educação participou da primeira reunião do Pacto Estadual pelo Enfrentamento às Causas à Infrequência, ao Abandono e à Evasão Escolar, que reúne diferentes instituições governamentais, sistema de justiça e sociedade civil num esforço conjunto para que nenhuma criança ou adolescente fique fora da escola. A iniciativa Busca Ativa Escolar, proposta pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em parceria com a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime), visa apoiar estados e municípios a enfrentar a exclusão escolar.

No Rio de Janeiro, 60 municípios já aderiram à iniciativa, e agora a expectativa é engajar todos os 92 municípios do estado de forma ativa. A Seeduc-RJ, com as áreas de Saúde e de Assistência Social do estado, vai construir um plano de ação para os próximos dois anos visando ampliar a identificação das crianças e adolescentes fora da escola e acionar os serviços de apoio para poderem regressar e permanecer na sala de aula.

– Precisamos encontrar soluções permanentes e efetivas para manter nossos estudantes em sala de aula. O governador do estado entende que todo e qualquer trabalho da equipe da secretaria de Estado de Educação é feito visando não só a melhoria da qualidade do ensino, mas também a emancipação do cidadão. E o cidadão só está emancipado a partir do momento que ele conclui seus níveis de escolaridade e pode contribuir efetivamente para a sociedade. A orientação é para podermos unir programas das secretarias, criando uma rede de apoio às unidades escolares para promover a permanência do nosso jovem na sala de aula – afirmou a secretária Roberta Barreto, presente no evento. Por outro lado, queremos sensibilizar e apoiar os municípios fluminenses a enfrentarem o risco de abandono na rede municipal e trazerem de volta as crianças que não estão na sala de aula – afirmou a secretária Roberta Barreto, presente no evento.

No Rio de Janeiro, 60 municípios já aderiram à iniciativa, e agora a expectativa é engajar todos os 92 municípios do estado de forma ativa. A Seeduc-RJ, com as áreas de Saúde e de Assistência Social do estado, vai construir um plano de ação para os próximos dois anos visando ampliar a identificação das crianças e adolescentes fora da escola e acionar os serviços de apoio para poderem regressar e permanecer na sala de aula.

– Precisamos encontrar soluções permanentes e efetivas para manter nossos estudantes em sala de aula. O governador do estado entende que todo e qualquer trabalho da equipe da secretaria de Estado de Educação é feito visando não só a melhoria da qualidade do ensino, mas também a emancipação do cidadão. E o cidadão só está emancipado a partir do momento que ele conclui seus níveis de escolaridade e pode contribuir efetivamente para a sociedade. A orientação é para que possamos unir programas das secretarias, criando uma rede de apoio às unidades escolares para promover a permanência do nosso jovem na sala de aula. Por outro lado, queremos sensibilizar e apoiar os municípios fluminenses a enfrentarem o risco de abandono na rede municipal e trazerem de volta as crianças que não estão na sala de aula –afirmou a secretária Roberta Barreto, presente no evento.

Immaculada Prieto, representante do Unicef, destacou que é preciso o compromisso de todos para o avanço no direito à educação sem deixar nenhuma criança ou adolescente para trás.

 – Assegurar que cada criança e cada adolescente estejam estudando e aprendendo na idade certa exige um esforço integrado de diferentes setores do governo e da sociedade, incluindo estratégias específicas, como fortalecer a Busca Ativa Escolar – destacou Immaculada.

Wesley Neves, superintendente de Gestão das Regionais Pedagógicas, da subsecretaria de Gestão de Ensino da Seeduc, afirmou que o movimento de busca ativa é uma ação de muitas mãos que envolve não só a educação, mas, também, saúde, assistência social e outros órgãos.

– Muito mais do que trazer o jovem de volta para a escola é garantir a permanência dele, identificar e tratar as causas da evasão externas ao ambiente escolar. E, no seu retorno à escola, precisamos garantir a recomposição da aprendizagem e o resgate da autoestima do aluno – disse o superintendente.

Também estiveram presentes ao encontro a subsecretária de Planejamento e Ações Estratégicas, Myrian Medeiros da Silva; a superintendente de Planejamento e Integração das Redes, Carla Nasser Monnerat; e os representantes do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), André Santos Navega; da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH), José Carlos Costa Simonin; do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCERJ), Robson de Oliveira Aguiar; da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCMERJ), Jorge Roberto França Fernandes; e do Conselho Estadual de Educação (CEE-RJ), Ricardo Tonassi Souto.

Foto: Sandra Barros - Seeduc-RJ