Secretaria de Educação vai pagar acesso à plataforma para estudantes e professores

Distrito Federal

22.07.2020

Pacotes de dados estarão disponíveis até o fim do mês para quem utilizar o aplicativo Escola em Casa DF


Foto: Álvaro Henrique, Ascom/SEEDF

Até o fim de julho, estudantes e professores da rede pública do Distrito Federal que utilizarem o aplicativo Escola em Casa DF terão acesso gratuito à plataforma Google Sala de Aula. Nesta semana, a pasta publicará o edital de credenciamento para as operadoras interessadas. Logo que as empresas fizerem a adesão, o serviço poderá ser ofertado.

A Secretaria de Educação vai pagar por todo o consumo de dados registrado pelo aplicativo Escola em Casa DF, conforme os extratos de utilização que serão encaminhados pelas operadoras.

Pacote de dados

Para o acesso aos dados patrocinados, basta ter um dispositivo com chip ativo (telefone ou tablet, por exemplo) e baixar o aplicativo Escola em Casa DF.

Cada vez que a plataforma for acessada por meio do aplicativo, o usuário não gastará seu pacote de dados. O benefício é para uso exclusivo do Google Sala de Aula. Caso o estudante ou professor tenha dúvidas, deverá entrar em contato com a secretaria escolar.

“Não importa se o estudante é de baixa renda ou classe média, ou se é um professor, todos da secretaria cadastrados na plataforma serão beneficiados. O controle é feito pelo próprio aplicativo, que consegue informar à secretaria a quantidade de dados consumidos”, explica subsecretário de Inovação e Tecnologias Pedagógicas e de Gestão (Sinova), da Secretaria de Educação, David Nogueira.

Aplicativo

O aplicativo Escola em Casa DF já está disponível para sistemas Android, na PlayStore, desde 13 de julho, data do retorno oficial do ano letivo on-line. Em breve, também estará habilitado para o sistema IOS.

Aqueles que baixarem o App antes da oferta, ainda estarão utilizando a internet do próprio pacote de dados. Mas a ambientação pode facilitar a conexão dos estudantes com o programa, já que a Secretaria de Educação vai seguir o modelo híbrido na volta presencial. Ou seja, metade da turma vai à escola durante uma semana e os demais 50% terão aula pela plataforma. Na semana seguinte, inverte.

Aulas remotas

O ano letivo da rede pública de ensino voltou a contar a partir de 13 de julho, com aferição de frequência por meio de atividades na plataforma Google Sala de Aula e materiais impressos, para aqueles que não têm acesso à internet, conforme mapeamento de cada escola.

Mais de 470 mil estudantes e 72 mil profissionais da educação já foram cadastrados na plataforma. Entre 13 e 20 de julho, a plataforma teve 1.113.661 acessos de estudantes e 197.808 de professores.

Nathália Borgo, ASCOM/SEEDF