A Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, por meio do Departamento de Políticas Educacionais para Diversidade (DPDI), realizou, nesta terça-feira (08/07), uma reunião de alinhamento das ações relacionadas à mitigação dos impactos de eventos climáticos extremos na educação. O objetivo do encontro foi reunir os setores envolvidos na Comissão Intersetorial de Crises Climáticas e Impactos Ambientais do Amazonas, para que as ações pré-definidas pelo Plano de Ação sejam atualizadas a partir da proposta de soluções pedagógicas e de logística para a rede estadual de ensino em situações climáticas extremas, como a estiagem e a cheia dos rios.

Estiveram presentes na reunião representantes do Departamento de Gestão Escolar (Degesc); do Núcleo de Inteligência em Gestão (NIG); do Centro de Formação Profissional Padre José Anchieta (Cepan); do Departamento de Planejamento (Deplan); do Centro de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam); do Escritório de Projetos; do Departamento de Tecnologia da Informação (Detin); do Departamento de Logística (Delog); da Secretaria Executiva Adjunta do Interior (Seai); e da Secretaria Executiva Adjunta Pedagógica (Seap).

“Hoje a gente falou sobre a finalização do documento repriorizador do Ensino Médio, que é para o caso de paralisação das aulas presenciais nós utilizarmos o documento para a elaboração dos guias de estudo do Aula em Casa Estiagem ou Enchente”, destacou o diretor do DPDI e presidente da Comissão Intersetorial, Rafael Ferreira.

Além do documento de repriorização curricular, foi também apresentado o plano de formação para profissionais da educação da rede estadual de ensino, tanto da capital, quanto do interior, que será realizado pelo Cepan. O curso tratará sobre a prática docente em um contexto de crises climáticas. 

Também foi feita a apresentação do painel de monitoramento que mostra, a partir de dados abertos para consulta, como os eventos climáticos impactam a educação pública. A partir desse painel, é possível definir quais as melhores estratégias que serão aplicadas em regiões de difícil acesso, ou regiões em que as aulas foram interrompidas em decorrência da cheia ou da estiagem. 

TEXTO: Maria Eloá

FOTO: Euzivaldo Queiroz / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar