Valorizar a produção de conhecimento do campo e garantir uma educação que abranja as especificidades quilombola e do campo, é um dos pilares que regem a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), por meio da Secretaria Adjunta de Gestão Educacional (SAGE) e da Superintendência de Diversidades Educacionais (Sudi).

A partir deste princípio, a Coordenadoria de Educação do Campo e Quilombola, que faz parte da Sudi, produziu a sua primeira revista digital que evidencia produções voltadas para a educação do campo e quilombola.

Composta por artigos científicos produzidos por profissionais da Educação, a Campoqui busca fortalecer a pesquisa e a ciência na Educação Pública de Mato Grosso. Os textos são resultados dos cursistas da Webformação sobre a Parte Diversificada da Educação do Campo e Quilombola, realizada em 2021, via Plataforma COS.

A revista foi editada com textos de autores que abordam temas como o combate ao racismo, desenvolvimento de projetos, currículo da educação do campo e quilombola, entre outros assuntos.

A coordenadora de Educação do Campo e Quilombola, Maria Lecy David de Oliveira, relata que o processo de produção da revista teve cerca de seis meses.  Ela ressalta que a publicação será semestral e adiantou que o tema da segunda edição será relatos dos projetos Horta e Sustentabilidade, desenvolvidos pelas unidades escolares da rede estadual.

“A Campoqui veio para fortalecer a ideia do professor se tornar também pesquisador. Por meio da revista, esperamos compartilhar experiências exitosas que acontecem nas escolas do campo e quilombola por todo o estado e inspirar o desenvolvimento de outros trabalhos”, destaca a coordenadora.

A Revista Digital Campoqui está disponível no site da Seduc AQUI. O lançamento está previsto para ser realizado durante o Fórum de Educação do Campo, previsto inicialmente para acontecer em julho. 

Texto de Rebeca Cruz, sob superivisão de Rui Matos.