Parque da Ciência oferece experiências interativas

Paraná

21.03.2022

O nascimento e a morte das estrelas, a aplicação dos diferentes tipos de energia, as culturas urbanas e as diversas categorias de rochas e fósseis são alguns dos temas expostos no Parque da Ciência Newton Freire Maia, na Região Metropolitana de Curitiba, mantido pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR). Lá, experimentos interativos, itens históricos e materiais artísticos ficam à disposição do público, divididos em cinco pavilhões — Introdução, Cidade, Energia, Água e Terra.

O Parque, que completa 20 anos em dezembro, recebe cerca de 200 estudantes por dia, em visitas gerais ou temáticas. A agenda já está fechada até agosto, mas, nos próximos meses, o local deve passar a abrir também aos sábados, para receber a comunidade.

Símbolo da instituição, um globo de madeira de 11 metros de diâmetro, em frente à entrada, representa o Sol. Ao entrar no primeiro pavilhão, o visitante se depara com bolas de ginásticas e esferas ainda menores, que cabem na palma da mão — elas representam os planetas gasosos e rochosos do nosso Sistema Solar. Comparando essas esferas ao grande globo da entrada, o visitante é capaz de entender a diferença entre os diâmetros dos planetas e do Sol. Esta é a primeira das muitas experiências práticas que podem ser realizadas no Parque. 

“No primeiro pavilhão, o objetivo é inserir o visitante na atmosfera do conhecimento científico”, conta Anísio Lasiviecz, diretor do Parque da Ciência. “Nele, a gente tem a Teoria do Big Bang, uma das grandes teorias científicas que nos ajudam a explicar a evolução do universo. A gente também tem Sócrates recepcionando os visitantes, como um dos pioneiros das grandes perguntas — e a pergunta é o grande motor da ciência”, afirma.

Ciência nas cidades — Já no segundo pavilhão, o foco é a ciência no ambiente urbano. Nesse espaço, é possível aprender sobre a transformação da cidade pelo ser humano e sobre a cidade enquanto local de convívio. Há, por exemplo, elementos que remetem à cultura curitibana e explicações sobre como ocorre o planejamento da cidade e seu processo de crescimento.

Um dos equipamentos interativos do pavilhão é um software que permite que o visitante observe as condições meteorológicas em todo o planeta: temperaturas, fluxo de vento e até a qualidade do ar, com indicadores visuais dos locais com maior e menor concentração de dióxido de nitrogênio.

“A ideia desse experimento é que o visitante possa compreender o que é climatologia, o que é meteorologia, a diferença entre tempo e clima, e por que é tão complicado a gente prever o tempo”, conta Anísio.

Energia movendo o mundo — “Quando se fala em energia, a gente pensa em energia elétrica, mas existem ‘n’ formas de energia”, diz o diretor. No Pavilhão Energia, o visitante pode aprender quais são essas formas, como elas se transformam e quais são as implicações envolvendo essas transformações.

É nesse espaço onde podemos fazer um experimento clássico de eletricidade — aquele em que, ao tocar em uma esfera metálica, os cabelos se arrepiam — e onde podemos pensar no uso da energia ao redor do mundo. Em um mapa interativo, é possível identificar, por exemplo, quais países são os maiores produtores de tecnologia — e para onde eles a exportam.

Recursos naturais e tecnologia — Os dois últimos pavilhões são destinados, respectivamente, à água e à terra. “O pavilhão Água vai tratar de temas vinculados à biodiversidade, à evolução e à sustentabilidade. Então, a água é o fio condutor que vai unir a discussão desses tópicos”, afirma Anísio. 

Já no Pavilhão Terra, o assunto percorre a origem da vida, a paleontologia, o uso do solo, entre outros temas. “Ele aborda questões relacionadas a recursos naturais, renováveis e não renováveis, aliados à geociência e à botânica”, explica o diretor.

Visitas ao Parque da Ciência — O Parque da Ciência Newton Freire Maia é um centro de divulgação científica e tecnológica localizado em Pinhais, na Estrada da Graciosa, 7400. Durante a pandemia, realizou lives com transmissão de imagens de telescópio, para dar continuidade às atividades de maneira remota.

Agora, o Parque voltou a receber visitas agendadas de turmas de estudantes. A agenda já está fechada até meados de agosto, mas há previsão de abertura de horários aos sábados, a partir de maio, para a comunidade em geral. É possível acompanhar as novidades e abertura de horários por meio das redes sociais do Parque — Facebook, Instagram, Twitter ou site. As visitas são gratuitas, e o agendamento pode ser feito pelo telefone (41) 3666-6156.