Tocantins
29.05.2020Pautado no protagonismo juvenil e na promoção da sustentabilidade, a equipe pedagógica do Colégio Estadual Dr. Abner Araújo Pacini, de Almas, desenvolve com os estudantes do 6° ao 9° ano do ensino fundamental o projeto ‘Brinquedos com sucatas’, que trabalha com o aproveitamento de materiais recicláveis.
Conforme explica a coordenadora pedagógica da unidade de ensino, Jozélia Guedes da Cunha, além da produção dos brinquedos, as atividades do projeto trabalham de forma interdisciplinar os conteúdos de Matemática e Ciências. “Produzimos, por exemplo, jogos pedagógicos que trabalham conteúdos programáticos de matemática”, destacou.
Caixas de papelão, retalhos de panos, caixas de leite, garrafas pets estão entre os principais materiais utilizados na produção de brinquedos e jogos. O que antes era apenas lixo para ser descartado, agora são bonecas, barcos, cavalinhos, sanfonas, miniaturas de eletrodoméstico, entre outros itens.
De acordo com a diretora do Colégio Estadual Dr. Abner Araújo Pacini, Marizete Cardoso de Souza Freitas, o estudante como protagonista do seu processo criativo não tem limites para desenvolver diferentes tipos de produtos. “É sempre uma novidade, visando um objetivo maior, a preservação do meio ambiente”, ressaltou.
O projeto começou a ser executado no início deste ano e mesmo com a suspensão das atividades escolares por causa do Coronavírus (COVID-19), os estudantes não pararam. As tecnologias se transformaram em aliadas. Por meio do WhatsApp, os professores tiram as dúvidas e orientam os alunos na execução dos trabalhos.
A sustentabilidade sempre esteve na pauta da unidade de ensino, especialmente nas Feiras de Ciências, mas agora passou a ser trabalhada de forma contínua. Outro aspecto a ser trabalhado, a partir do retorno das aulas, é a educação financeira, com a proposta de venda dos produtos em um evento específico.
Com uma visão para além dos muros da escola, o projeto também visa produzir brinquedos para ser entregues à crianças carentes da comunidade, seja estudantes ou não. Além do mais, a expectativa é que os produtos sejam levados para feiras, como a Feira Agrotecnológica da Região Sudeste do Tocantins (Agro Sudeste).