A Escola Estadual Maria da Glória Muzzi Ferreira, em Dourados, durante o mês de junho, recebeu uma atividade especial conduzida pela professora Isabella Guedes, da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).

O projeto de extensão, intitulado "Escolas nas Estrelas", trouxe uma oficina de astronomia voltada para alunos do ensino médio, realizada no contraturno escolar. As aulas combinaram teoria e prática, culminando em uma emocionante competição de lançamento de foguetes confeccionados com garrafas PET.

Nas primeiras aulas, a professora Isabella, juntamente com seus orientandos, introduziu conceitos teóricos e conhecimentos básicos necessários para o desenvolvimento dos foguetes. A iniciativa, além de proporcionar diversão, trouxe inúmeros benefícios educacionais e formativos para os estudantes.

A oficina de foguetes de garrafa PET se mostrou uma abordagem prática e lúdica da ciência, capaz de despertar a curiosidade e incentivar o interesse dos alunos pela física, química e engenharia. Essa atividade torna a ciência mais acessível e atraente, transformando o aprendizado em algo concreto e empolgante.

Os estudantes foram protagonistas do seu próprio aprendizado, participando ativamente da construção e lançamento dos foguetes. Essa experiência prática conectou os conceitos teóricos vistos em sala de aula com a realidade, tornando a aprendizagem mais significativa.

Durante a oficina, os estudantes foram desafiados a projetar foguetes eficientes, o que estimulou a resolução de problemas, o pensamento crítico e a criatividade. Identificar e corrigir falhas durante o processo promoveu o desenvolvimento de habilidades cognitivas essenciais.

A dinâmica da oficina incentivou a cooperação e o trabalho em equipe. Os alunos aprenderam a dividir tarefas, compartilhar ideias e encontrar soluções em conjunto, desenvolvendo habilidades sociais importantes para a convivência e a colaboração no ambiente escolar e profissional.

A oficina integrou conceitos de física, engenharia e química, permitindo que os alunos visualizassem as interconexões entre essas disciplinas e compreendessem como conhecimentos de diferentes áreas se aplicam em situações do mundo real.

De acordo com a professora Isabella, ao envolver os alunos de forma ativa em sua própria educação, a oficina aumentou o engajamento e a motivação dos estudantes. Participar de uma atividade empolgante tornou-os mais propensos a buscar outras oportunidades educacionais.

Utilizando garrafas PET e materiais simples, a atividade se mostrou econômica, viável e ecologicamente consciente, promovendo uma abordagem sustentável no contexto educacional. A oficina contribuiu para a construção de uma cultura científica entre os estudantes, encorajando-os a promover e apreciar a ciência no cotidiano, além de considerar carreiras em áreas relacionadas à ciência e tecnologia.

Em suma, a oficina de foguetes de garrafa PET foi uma oportunidade valiosa de complementar a educação formal dos alunos, proporcionando uma experiência enriquecedora e inspiradora. “Além de promover o aprendizado de conceitos científicos, a atividade fomentou o desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais fundamentais para a formação de cidadãos críticos, criativos e engajados com a ciência e a sociedade”, finaliza diretor  Pascoalino Cornélia Angélico.

Adersino Junior, SED

Fotos: Arquivo escolar.