Aprender a tocar instrumentos de sopro se tornou uma experiência marcante para alunos da Banda Marcial na Escola Estadual Clóvis Borges Miguel, em Serra. Eles levam essa oportunidade para a vida. Até ex-alunos fazem questão de continuar participando e não deixam o grupo por nada. É o caso de Fernanda Piffarra, que segue com o grupo mesmo após ter deixado a escola.

“Eu comecei na banda em 2014, quando eu estudava, e continuo até hoje mesmo já não sendo mais aluna. Fazer parte dessa banda nos faz crescer não só como aluno, mas, também, no sentimento de ser uma família. Não consigo deixá-los. Isso já faz parte da minha vida. Tenho muita gratidão pela oportunidade que tive na escola”, contou a ex-aluna.

A Banda Marcial na unidade de ensino é formada por instrumentos de sopro, como flauta, trompete, trombone, bombardino, e saxofone, bem como percussão, com bumbo, surdo, caixa e pratos. Atualmente, a banda conta com cerca de 45 alunos e tem como regente Vinicius Sarmento.

Segundo ele, a música é de suma importância para todos, principalmente para os jovens. “Os instrumentos aguçam a todos os sentidos da pessoa, desperta planejamento e disciplina no estudante, refletindo, assim, no rendimento escolar”, disse o regente.

A iniciativa faz parte do Projeto Banda nas Escolas, uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), a Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).

Texto: Soraia Camata