Mato Grosso do Sul
18.06.2024Os estudantes das turmas do 9º ano do ensino fundamental e 2 º ano do ensino médio da Escola Estadual São Francisco, em Campo Grande, estão engajados no desenvolvimento do projeto "Abelhas sem ferrão - Educação Ambiental", sob orientação da professora Paulicéia Arce Ribeiro (Biologia), o projeto utiliza as abelhas sem ferrão da espécie dos meliponídeos como uma ferramenta pedagógica inovadora.
O projeto nasceu do desejo dos estudantes de explorar o fascinante mundo das abelhas sem ferrão e compartilhar esse conhecimento com toda a comunidade escolar. Ao trazer as abelhas para o ambiente educacional, os estudantes não apenas aprendem sobre esses insetos, mas também utilizam a observação das colônias como uma oportunidade para compreender questões relacionadas à educação ambiental, social e econômica.
Meliponicultura
A prática da meliponicultura, que consiste na criação de abelhas nativas sem ferrão, é reconhecida como um importante instrumento de desenvolvimento sustentável. Em diversas regiões do Estado de Mato Grosso do Sul, ela representa uma fonte de renda para muitas comunidades rurais, estimulando práticas de manejo sustentável e contribuindo para a preservação do meio ambiente, além de proteger as abelhas nativas e promover os serviços de polinização que elas oferecem.
“projetos nesse sentido enriquecem o conhecimento dos alunos, colocando na prática a teoria estudada em sala de aula”, salienta coordenadora pedagógica professora Quézia. De acordo com a professora Paulicéia, “precisamos engajar os nossos alunos nas questões ambientais e que compreendam a importância das abelhas sem ferrão em nosso meio ambiente”, cita.
A metodologia adotada no projeto se divide em três momentos distintos: o estudo das abelhas, a compreensão de sua importância ecológica e a dinâmica de estudos, seja por meio de aulas expositivas ou práticas de observação.
“O principal propósito deste projeto é familiarizar os alunos das turmas do Ensino Fundamental II e Médio ao universo das abelhas, conscientizando-os sobre a relevância desses animais nos contextos educacional, ambiental, social e econômico”, finaliza José Rone Rabelo da Silva.
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar