Quarenta sonhos ganharam o mundo. Neste sábado (19), o Governo do Estado, através da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, enviou quarenta estudantes rumo a Argentina pelo Programa Ganhe o Mundo. Este foi o segundo embarque desta edição, que anteriormente já havia embarcado 29 jovens para o País. Ao todo, o Estado enviou neste sábado pernambucanos jurisdicionados às Gerências Regionais de Educação (GREs) de Arcoverde, Limoeiro, Floresta, Garanhuns e Nazaré. 

No rosto dos estudantes, a ansiedade de viver o novo. “Nunca pensei na minha vida que sairia do meu País para estudar. Fiquei muito feliz, ansiosa e também com medo, é um misto de várias sensações. É a primeira vez que deixo minha família e meus amigos, mas é por algo que vale muito a pena”, confessou Gabriela da Silva, de 16 anos. Ela é a primeira indígena da Escola Estadual Intermediária Olímpio Torres, da aldeia Cimbres, em Pesqueira, a participar do programa.

Dona Tereza Cristina, mãe de Gabriela e de outros cinco filhos, confessou o aperto no coração com a ida da filha, caçula entre as mulheres, para tão longe. “O coração fica bem pequenininho. Ela nunca tinha ido para tão longe, mas o meu sentimento é de muito orgulho pela conquista dela. Ela se esforçou muito, a gente sabe que é uma oportunidade única”, disse, emocionada. 

A Escola Estadual Professora Mariza José da Silva, da Zona Rural de Passira, também estava representada. Esta é a segunda vez que um estudante da unidade embarca pelo Ganhe o Mundo. “A sensação é muito satisfatória por sabermos que através do projeto do Governo de Pernambuco podemos conseguir um futuro melhor. É a realização de um sonho, que antes era muito distante para mim. Espero que seja inesquecível e que as experiências possam nos tornar pessoas melhores, para que a gente volte para Pernambuco com a bagagem cheia de conhecimentos”, comemorou Eduardo Alves, de 17 anos. 

O secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, comemorou mais um embarque e a oportunidade de amadurecimento dos jovens estudantes. “A gente tá super feliz. São estudantes de regiões diferentes e muitas escolas envolvidas. É o início de uma realização para eles e a oportunidade extraordinária não só de aprender uma nova língua, mas de amadurecer e ganhar conhecimento acadêmico e pessoal”, pontuou.