Amapá
07.12.2021Nesta segunda-feira, 6, o Programa Criança Alfabetizada completou 2 anos em atividade com objetivo de melhorar a qualidade da educação no Amapá. A estratégia implementada pelo Governo do Estado reinventou o processo de aprendizagem e alfabetização na idade certa.
Para comemorar a data, uma programação reuniu professores, alunos, gestores e autoridades dos 16 municípios do estado no auditório do Centro de Ensino Profissional Walkíria Lima, em Macapá. Na ocasião, a comunidade escolar relembrou os principais fatores de sucesso que foram implementados no sistema educacional.
Entre os destaques do programa estão o material didático regionalizado, que aproxima a educação da realidade dos alunos, e a Formação Continuada para Professores – capacitação voltada para práticas pedagógicas que auxiliam no processo de alfabetização.
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Material didático regionalizado
Diretora da Escola Estadual Quilombola Prof.º David Miranda dos Santos, Maria Socorro de Jesus conta que viu de perto os resultados positivos dos materiais regionalizados que conversam com a realidade da comunidade de São José do Matapi, na zona rural de Macapá.
“Eu percebi a diferença que faz trabalhar dentro da sala com um material regionalizado. Com o Criança Alfabetizada, agora eu já vejo o entusiasmo da parte dos professores em ensinar de forma mais acessível às nossas crianças”, disse.
Também da escola quilombola, a estudante Ana Beatriz Lemos, do 4º ano do Fundamental I, ressaltou sobre a diferença dos livros didáticos que lia antes e depois da implementação do programa.
“Nossos livros antigos tinham frutas que eu nunca comi e lugares que não visitei. A gente lê e aprende mais sobre histórias que a gente ouve desde pequeno, isso deixa a escola mais interessante para mim”, contou.
Formação Continuada para Professores
A professora Élida Vinhas atua em Mazagão. Ela é uma das profissionais da educação que aprendem as técnicas inovadoras da capacitação para posteriormente repassar os conhecimentos para outros professores do município.
“Eu como professora-formadora venho até a capital para a capacitação de práticas pedagógicas e, depois, eu repasso o que aprendi aos meus colegas que vão trabalhar diretamente em sala de aula”, explicou.