Os professores, pedagogos e funcionários da rede estadual de ensino participam, nesta quinta-feira (5) e sexta-feira (6), da semana pedagógica em todo o Paraná. O evento antecede o retorno de 1,3 milhão de estudantes às mais de 2,1 mil escolas estaduais e dá início ao ano letivo de 2015. No segundo semestre, ela será realizada nos dias 20, 21 e 22 de junho.

A semana pedagógica serve para que os profissionais da educação realizem discussões pertinentes à carreira. “A semana pedagógica é uma formação para os profissionais da educação e um direito, pois fornece a certificação para a progressão nas suas carreiras”, comentou o diretor de Articulação Pedagógica da Educação Básica, Sérgio Ferraz.

Entre os temas discutidos esta semana está questão da psicologia da aprendizagem. “Acreditamos que a função principal da escola é a construção do conhecimento. Se o papel do professor é ensinar e do aluno é aprender, a psicologia da aprendizagem contribui como uma ponte, para que este processo, que nós chamamos de ato pedagógico, tenha êxito”, afirmou o psicólogo e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Cloves Amorim.

Confira uma entrevista com Cloves Amorim: A psicologia da aprendizagem na prática do professor

Outra importante discussão envolve o plano de ação na escola. O documento busca a resolução das dificuldades existentes pela comunidade escolar e que interferem na aprendizagem dos estudantes. “A ideia é implantar medidas que superem os desafios da escola, considerando a própria realidade em que a instituição está inserida. A secretaria de educação e as regionais vão ajudar a escola a atingir suas metas”, explicou o diretor de Políticas e Tecnologias Educacionais, Eziquiel Menta.

O plano avalia este ano seis dimensões: gestão democrática; prática pedagógica; avaliação; acesso à escola, permanência e sucesso do aluno; ambiente educativo; e formação dos profissionais da escola. Este último item foi incluído como resultado dos debates da semana pedagógica do ano passado.

Os Núcleos Regionais de Educação em acordo com as escolas, e respeitando o mínimo de 200 dias letivos e 800 horas exigidos por lei, serão responsáveis em definir os dias destinados ao planejamento das escolas.