Professores das redes estaduais embarcam para formação em inglês nos EUA

10.01.2014


Os 536 professores selecionados pelo Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos (PDPI) vão fazer a formação de 13 de janeiro a 21 de fevereiro de 2014, em diversas universidades norte-americanas. Esses professores de inglês são efetivos em redes públicas da educação básica das unidades da Federação.

O PDPI está sob a responsabilidade da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, a Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Comissão Fulbright), e conta com o apoio institucional do Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED).

A iniciativa, que desde o lançamento em 2011 já encaminhou mais de 2mil professores, pretende valorizar os profissionais das redes públicas da educação básica e fortalecer o domínio das habilidades linguísticas – compreender, falar, ler e escrever em inglês – entre outros objetivos.

Os professores desta edição participaram de atos simultâneos (em São Paulo-SP, Recife-PE e Brasília-DF) para receberam, além de um desejo de boa viagem, documentos e orientações relacionadas à estadia em solo americano.

No ato representaram o Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED), em Recife-PE a Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação do Estado, Ana Coelho Vieira Selva; a assessora de Relações Internacionais da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, Irene Kazumi Miura e o coordenador do Núcleo dos Centros de Línguas da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Juscelino Santana.

Para Juscelino Santana, que representou o Consed no ato em Brasília, esse programa possibilita o crescimento profissional para professores de línguas. Santana afirmo que será importante “que cada um possa compartilhar dessa experiência no retorno ao Brasil” contribuindo para o desenvolvimento do aprendizado de língua estrangeira em todo o Brasil.

Também participaram da mesa de abertura do ato o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães; representando a Embaixada Americana, Todd C. Chapman; o presidente do conselho diretor da Comissão Fulbrigh, John A. Matel. Além das senhoras Carmen Moreira de Castro Neves e Denise de Menezes Neddermeyer, respectivamente diretoras da Capes para  Formação de Professores da Educação Básica e de Relações Internacionais.

Como funciona o PDPI

A capacitação pelo PDPI compreende três modalidades de cursos: desenvolvimento de metodologias, dirigido a professores com conhecimentos avançados na língua inglesa; cursos de aprimoramento em inglês, nos níveis intermediários I e II, para educadores que necessitem melhorar habilidades específicas na língua. Nas três modalidades o curso é intensivo, tem duração de seis semanas, e abrange atividades acadêmicas e culturais.

 O Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos integra outras iniciativas do Ministério da Educação que valorizam o magistério público, como os mestrados profissionais criados para qualificar educadores em cada área do conhecimento. Já estão em vigência os mestrados profissionais em matemática, letras e física.

Calendário – O Edital nº 39/2013, que trata do PDPI, traz o calendário das atividades, que compreende desde a inscrição do professor, até os dias de embarque para os Estados Unidos e de retorno ao Brasil. Os próximos prazos a que os 536 educadores selecionados devem ficar atentos são: até 30 de novembro, enviar cópia do passaporte; de 6 a 10 de janeiro de 2014, participar da orientação da pré-partida e concessão do visto de entrada nos Estados Unidos; de 9 a 12 de janeiro de 2014, período de embarque; de 13 de janeiro a 21 de fevereiro, desenvolvimento das atividades nas universidades; de 21 a 23 de fevereiro, retorno ao Brasil.

Para a viagem, o professor terá custeados os itens: passagens aéreas para deslocamentos dentro do Brasil e do Brasil aos Estados Unidos, ida e volta; seguro saúde; alojamento no campus da universidade onde o professor vai estudar; alimentação, taxas escolares, materiais didáticos e ajuda de custos no valor de 500 dólares norte-americanos.

Com informações do MEC