Sergipe
16.11.2022A Secretaria de Estado da Educação do Esporte e da Cultura (Seduc) e o Laboratório de Inovação e Criação para a Educação Básica (Labecrie-SE) iniciaram a primeira edição da formação “Gestão de Projetos e Estratégias Educacionais em Espaços Makers”, voltada para professores da rede estadual, a qual acontece de forma online e presencial. A programação presencial está sendo desenvolvida no Labecrie, espaço instalado no Centro de Excelência Professor João Costa, em Aracaju, até o dia 11 de novembro. Nesta quinta-feira, 10, o curso abordou os aspectos e fundamentos da Robótica Educacional.
Sob a supervisão da Coordenadoria de Educação a Distância, Formação e Tecnologias (Cefor), a formação é resultado de parceria entre a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Ministério da Educação (MEC), e trará uma programação de sete módulos, cinco dos quais são constituídos de atividades práticas em formato de oficinas presenciais. Os temas ofertados são: Gestão de Espaços Makers e suas Tecnologias; Cultura Organizacional; Cultura Maker na Educação; Gamificação na Educação; Robótica Educacional; Aprendizagem Criativa; e Educomunicação.
De acordo com a chefe do Serviço de Tecnologias Educacionais e Curadoria da Cefor, Sarah Kerenine, o objetivo é formar uma equipe de multiplicadores para que os conceitos transmitidos na formação sejam replicados em toda a rede. “Temos aqui professores do ensino médio em tempo integral, da Educação Profissional, do Novo Ensino Médio, bem como os técnicos da Cefor, que terão essa experiência de formação inovadora, disruptiva e contextualizada com as demandas educacionais da educação básica. O curso tem carga horária de 40 horas, sendo que 20 horas são online e 20 horas presenciais com atividades práticas”, explicou ela.
O professor Eziel Araujo Lima ministrou a oficina de Robótica Educacional. Ele falou sobre a cultura maker, bem como os seus fundamentos que estão fortemente ligados com a criatividade, colaboratividade, sustentabilidade, entre outros. “O importante é como a gente vai levar esses conceitos para a educação. Vamos fazer as conexões dessa formação com a BNCC. Porque a BNCC traz as competências e habilidades, mas ela não diz como fazer isso. E a cultura maker é uma metodologia que permite o protagonismo juvenil, trazendo isso dentro da proposta educacional, para contribuir para a aprendizagem dos estudantes. Esse é o grande objetivo da nossa formação: trazer essas novas tecnologias e conectá-las com a sala de aula”.
Para o professor Jack Leão, que leciona Física no Centro de Excelência Gilberto Freyre, em Nossa Senhora do Socorro, a proposta do curso amplia as possibilidades dos professores que estão em sala de aula. “Além de ser inovador, é importante para a gente ter atualização profissional. Então vem para nos ajudar, para quando a gente tiver um espaço bom como esse poder reaplicar no colégio e fazer com que isso estimule os alunos a participarem mais das aulas, estimular a criatividade, para que eles possam aprender ainda mais não só o nosso conteúdo de física, mas de todas as outras matérias de uma maneira mais integral”.
A técnica da Cefor, professora Sônia Lemos Dória de Freitas, destacou que “esse é um mundo novo que se abre. A gente vê o quão importante é ter acesso a esse conhecimento para fazer uma educação mais atrativa e mais próxima do aluno, que está cada vez mais próximo da tecnologia, mais atento e muito mais à frente do que nós que estamos em sala de aula. Então, juntar essa nossa pedagógica com esse recurso é algo muito fantástico”, finalizou.