Os estudantes Eliane Andrade, Caroline Alves e Marciano Marques, do Colégio Estadual Josino Silva, da rede pública estadual de ensino, por meio de sua extensão rural, foram classificados entre os 20 melhores do Brasil com o desenvolvimento do projeto ‘Tijolo Ecológico com Fibras Vegetais e Cascalho’.

O projeto teve a orientação do professor do Programa GoiásTec, George Fontenelle, em parceria com a professora mediadora Juliana Ramos, que se juntaram aos outros 22.751 professores envolvidos com o Prêmio Respostas para o Amanhã 2021.

Com isso, Eliane, Caroline e Marciano, da turma do 1º ano A do GoiásTec do Colégio Estadual Josino Silva, representa o Estado de Goiás na etapa nacional do prêmio deste ano, que terá resultado final divulgado em 18 de novembro próximo. O projeto concorreu com outras iniciativas de 5.497 escolas públicas no País e cerca 165 mil estudantes participantes.

Na apresentação do projeto, em vídeo, o estudante Marciano explicou que tem muita esperança em modificar a realidade na comunidade onde ele mora. O aluno destaca que o município de Amaralina tem aproximadamente 200 famílias em assentamentos rurais. “São cerca de 150 famílias morando em barracos de lona, palha, barro e madeira”, complementa a estudante Caroline, que integrou as pesquisas de campo.

Para a aluna Eliane, a produção do tijolo ecológico, que leva fibras de coco, bucha vegetal e cascalho, pode ajudar a comunidade na solução dos problemas de moradia. “Aplicando o conceito de sustentabilidade na sua fabricação é possível fazer economia e aumentar a qualidade do produto”, explica.

Protagonismo

Segundo a coordenadora do Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio e Protagonismo Juvenil da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc), Vanessa Carvalho, “a participação dos jovens em projetos que envolvem a ciência e a tecnologia se constitui numa forma de os estudantes se expressarem no sentido de ajudar o desenvolvimento da sociedade em que eles estão inseridos”.

Vanessa lembra que, mesmo em tempo de pandemia, o prêmio cresceu em participação, comparado à sua sétima edição, em 2020. “Tivemos um crescimento de 22% no número de alunos inscritos, o que também aconteceu com os números de professores (40% mais) e escolas (52% maior)”, observa.