Professor de biologia cria String Art para auxiliar nas aulas

Pernambuco

07.12.2020

Para dinamizar as aulas de biologia e auxiliar os estudantes no processo de ensino-aprendizagem, o professor de biologia Diego Rafael, da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Nossa Senhora Auxiliadora, em João Alfredo, criou uma alternativa criativa e barata para ensinar a disciplina, a String Arts (arte de cordas em português). Em junho deste ano, o professor acabou descobrindo uma habilidade que até então desconhecia e chegou até mesmo a criar um “coração humano”. 

Com muita paciência e destreza, as obras foram criadas a fim de auxiliar na prática pedagógica. Até o momento, foram confeccionadas 12 molduras de áreas de anatomia, como sistema reprodutor masculino, sistema reprodutor feminino, coluna vertebral, sistema digestório, glomérulo renal, espermatozóide, coração humano e neurônio. Em citologia, o professor criou célula eucariótica vegetal e célula procariótica animal. Na parte de genética, duplicação do DNA. E em zoologia, o mosquito Aedes aegypti. Também foram desenvolvidas outras duas técnicas artesanais relacionadas à literatura e artes: Salvador Dalí e Frida Kahlo.

Para reproduzir as imagens, Diego utilizou madeira, prego e linha. É que a String Art é a incrível técnica artesanal e artística de desenhar com linhas e pregos. Os tamanhos variam entre 30 x 40, 30 x 70, 50 x 50, 50 x 70, e 20 x 40 centímetros. “Ainda não há uma previsão de quando a pandemia terminará e, por isso, é preciso se adaptar, reformular o trabalho pedagógico, criar e até se reinventar”, considerou.

“Os alunos receberam com entusiasmo a condução das aulas, bem como a realização das atividades propostas tendo como base o livro didático e as artes confeccionadas. Além de estudar a parte anatomofisiológica dos sistemas, os estudantes correlacionaram os hormônios presentes e suas respectivas funções. As imagens são importantes estratégias pedagógicas para a experimentação do conteúdo e de situações problemas que auxiliam na construção do conhecimento científico”, finalizou.