Equipes da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) estiveram nesta segunda-feira (14) em visita técnica à Unidade Escolar João Emílio Falcão, localizada no bairro Planalto Bela Vista, para avaliar a implantação de uma escola indígena no Piauí.  

Gestores e técnicos das superintendências de Educação Técnica e Profissional e Educação de Jovens e Adultos (SUETPEJA), de Superintendência de Gestão da Educação Básica e Ensino Superior (SUGED) e da Unidade de Gestão da Rede Física (Ugerf) foram mapear as demandas mais urgentes e básicas para a realização da aula inaugural do projeto de alfabetização que está prevista para o dia 30 de agosto, conforme explica o superintendente da SUETPEJA, Paulo Henrique Pinheiro.  

“Na Escola João Emílio Falcão será instalada a primeira escola indígena do estado do Piauí. A escola tem uma estrutura adequada para atender às comunidades indígenas da região do Entre Rios, das etnias Guajajara e Warao, que são etnias que estão com domicílio em Teresina. A expectativa é oferecer o ensino, em uma primeira etapa, com o projeto de alfabetização trilíngue para refugiados da etnia Warao, os indígenas venezuelanos", detalha o superintendente. 

O espaço contempla oito salas de aula, refeitório, ginásio coberto, biblioteca e laboratório de informática e ciências. “A escola João Emílio Falcão será adequada para funcionamento da escola indígena. Entre outras estruturas serão melhoradas as instalações elétricas, laboratórios, refeitório, além da limpeza da área externa, tudo com previsão de entrega para o final de agosto”, informa Kátia Lemos, diretora da Ugerf. 

De acordo com o secretário da Educação, Washington bandeira, a abertura da escola atende a uma demanda da comunidade na oferta da educação básica.  “Iniciamos o processo de implantação da primeira escola indígena do Piauí por reconhecer a importância de proporcionar um ambiente inclusivo e que priorize a valorização das tradições culturais indígenas. A escola adotará metodologias específicas, adequadas aos seus costumes, e que associe novos conhecimentos relevantes para a comunidade indígena”, disse o secretário.