Pesquisa mostra que escolas de tempo integral aprovam 90% de seus alunos no ensino superior

Escola em Tempo Integral

07.08.2019

“O que define uma escola de tempo integral é uma mudança comportamental, pedagógica, psicossocial e de convivência entre os pares que ali trabalham, pois a escola em tempo integral tem características próprias e uma estrutura diferente. Nosso compromisso e do governador Ronaldo Caiado é de fazer um trabalho sério e responsável, que inspire confiança nos gestores e professores e que possa melhorar a vida das crianças e jovens que estudam na rede pública”, destacou a secretária Fátima Gavioli durante a abertura do I Encontro de Educação Integral em Tempo Integral de 2019, que está sendo realizado no Bizz In Hotel, em Goiânia.

A secretária destacou ainda que os resultados de Goiás mostram uma aprovação de 90% de seus alunos em cursos superiores e/ou técnicos. Ela agradeceu o apoio dos parceiros, como os institutos Sonho Grande e Natura e do Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE).

Fátima Gavioli lembrou também o compromisso de campanha do governador de finalizar seu primeiro mandato com 50% a mais de vagas nesse modelo de ensino. “Estamos fazendo todos os esforços para terminar 2022 com, no mínimo, 700 mil alunos matriculados em escolas de tempo integral em Goiás”, reforçou ela.

Atualmente a rede pública estadual conta com 151 Centros de Ensino em Período Integral (Cepis), atendendo 19.464 alunos no Ensino Fundamental e 15.033 estudantes no Ensino Médio.

Pesquisa

O encontro é o primeiro de uma série de cinco outros que serão promovidos durante o mês de agosto em Goiânia e que têm como meta apresentar a proposta pedagógica do ensino em tempo integral implantado na rede pública estadual e reforçar seus objetivos. Nesta quarta-feira (7/8), o público alvo são os coordenadores regionais e os diretores dos Núcleos Pedagógicos das Coordenações Regionais de Educação (CREs).

Durante o evento também serão apresentados os resultados de uma pesquisa do Instituto Sonho Grande que comprova, com fatos e evidências, o impacto desse modelo na vida dos jovens e em seu desempenho escolar. Um dos dados do estudo mostra que mais de 70 dos Centros de Ensino em Período Integral (Cepis) não apresentam a estrutura física adequada, sendo que muitas não dispõem de quadras esportivas, refeitórios, vestiários nem laboratórios de ciências e de informática.

Sobre isso, a superintendente de Educação Integral da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), Márcia Antunes, afirma que a Secretaria realizou um mapeamento das condições dessas escolas e chamou os gestores para repensarem o modelo arquitetônico destas unidades educacionais.

Márcia Antunes afirma ainda que 13 Cepis terão suas obras de reforma concluídas neste semestre e a meta é de que o mesmo aconteça nas demais unidades de tempo integral até o final de 2022.