Olimpíada Nacional em História do Brasil registra recorde de equipes sergipanas inscritas

Sergipe

16.09.2020

Sergipe registrou a inscrição de 389 equipes para a 12ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), concurso realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), voltado para alunos e professores dos ensinos Fundamental e Médio. A primeira fase foi iniciada nessa segunda-feira, 14, com 69,8 mil inscritos de todo o país. Entre os 26 estados e o Distrito Federal, Sergipe ficou em 9º lugar em número de inscrições das redes públicas e privada.

O projeto, que ocorreria no primeiro semestre deste ano, foi adiado por causa da pandemia do coronavírus e adaptado para uma versão totalmente online e mais acessível. Os inscritos estão distribuídos em 17,4 mil equipes formadas por um professor de História e três alunos. O estado de São Paulo é o que registrou maior número de participantes, com 4,4 mil equipes. Em seguida estão o Ceará, com 2,9 mil grupos, e Minas Gerais, com 1,3 mil.

Como uma das mudanças propostas neste ano, a ONHB criou uma fase zero, realizada de 6 a 12 de setembro, de caráter experimental para que os participantes pudessem se adaptar à plataforma e novos prazos, além de conhecer o formato da prova. Diferentemente do que se deu nos anos anteriores em que cada fase ocorria de segunda a sábado, nesta edição as etapas terão duração de sete dias corridos, uma forma de promover maior inclusão dos alunos diante da suspensão das aulas presenciais.

A coordenadora da ONHB e professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, Cristina Meneguello, explica que houve um esforço para manter essa edição e para que ela fosse adaptada para um formato o mais acessível possível. “A ONHB contribui de forma significativa com o ensino de História, e isso é muito importante num momento em que a aprendizagem está comprometida”, afirmou.

Mudanças e formato da prova

A ONHB é realizada tradicionalmente de forma online, com apenas a fase final presencial, o que se tornou inviável neste ano por questões de segurança. Para isso, a plataforma da prova foi adaptada para uma tecnologia que facilita a navegabilidade pelo celular e reduz, ao máximo, o uso de dados. Os participantes também poderão realizar a prova de forma offline e usar a internet somente para fazer o envio das respostas.

O anúncio dos medalhistas, realizado tradicionalmente em uma grande final em Campinas-SP, será feito por meio de um vídeo publicado nas redes sociais. Haverá, no mínimo, 400 equipes finalistas, número que corresponde ao dobro dos anos anteriores, com distribuição de 20 medalhas de ouro, 30 de prata e 40 de bronze.

As medalhas e brindes serão enviados às escolas. A participação ocorre em equipe formada por um professor de História e mais três alunos dos ensinos Fundamental (8º e 9º anos) e Médio de escolas públicas e particulares. As respostas (questões de múltipla escolha e realização de tarefas) podem ser elaboradas pelos participantes com base em debate com os colegas, pesquisa em livros, internet, orientação do professor, além de uma gama de documentos e referências oferecidas.