MULHERES NA EDUCAÇÃO: mantendo viva a história e a cultura dos povos originários

Espirito Santo

08.03.2024

É na aldeia Caieiras Velhas, localizada em Aracruz, que se concentra uma parte do povo Tupinikim no Espírito Santo, um dos únicos descendentes vivos dos indígenas que estiveram presentes na colonização do Brasil, de acordo com pesquisa do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). É lá também que a jovem indígena Auyara Vitoriano, de 18 anos, começa a traçar o futuro dela com base nos estudos.

Buscando ultrapassar os preconceitos sofridos, não apenas enquanto mulher, mas também como indígena, a estudante define a trajetória dela como gratificante. Aluna do 3º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Indígena de Ensino Médio (EEIEM) Aldeia Caieiras Velha, a jovem enxerga nas instituições de ensino um caminho para manter viva a cultura dos povos originários. “A escola sempre propõe atividades voltadas para a cultura indígena, isso é incrível! Um dos momentos que mais me marcou até aqui foi quando fizemos as oficinas que estavam relacionadas a cada parte da nossa cultura, como fazer brincos, pinturas etc”, conta Auyara Vitoriano. 

Para a estudante indígena, é por meio da educação que são fornecidos os instrumentos necessários para a formação da geração futura enquanto cidadã e, principalmente, para fortalecer a comunidade dos povos originários. “Aos meus, um conselho que eu dou é que não deixem de terminar os estudos, mesmo que tenham parado, porque nunca é tarde. É por meio dele que é possível buscar mais conhecimento. E o estudo hoje em dia é super importante, então não desistam!”, aconselha. 

 

Texto: Isadora Wandenkolk

 

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