Minas Gerais tem dois projetos entre os 13 finalistas do Prêmio Nacional de Educação Fiscal 2024

Minas Gerais

11.11.2024

Dois projetos desenvolvidos em Minas Gerais, apoiados pelas secretarias de Estado de Fazenda (SEF) e de Educação (SEE), estão entre os 13 finalistas do Prêmio Nacional de Educação Fiscal 2024. O resultado final será conhecido no dia 4 de dezembro, em cerimônia que será realizada em Brasília, com a entrega dos troféus.

Na categoria Escolas, a Escola Municipal Filomena de Oliveira Leite, de Curvelo, na região Central de Minas, foi selecionada com o projeto “Educação Fiscal e Cidadania: Juntas na construção de uma consciência cidadã transformadora”.

Já na categoria Tecnologia, a professora Eliana Demarques, de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, chegou à finalíssima com o projeto “BIEI (Biblioteca Interativa da Educação Inclusiva) – Produto de Educação Financeira, Fiscal e Ambiental para a Cidadania Global”.

Os dois projetos estão na circunscrição da Superintendência Regional da Fazenda (SRF) de Contagem e da Superintendência Regional de Ensino (SRE) Metropolitana B. Eles concorreram entre 248 iniciativas inscritas – nas categorias Escolas, Instituições, Imprensa e Tecnologia – propostas por participantes de 20 estados.

Sobre os projetos

A professora Raquel Luiza Costa Moura é a coordenadora do projeto da escola Filomena de Oliveira Leite. A instituição trabalha a Educação Fiscal há mais de dez anos e já participou do prêmio em edições anteriores, tendo obtido o primeiro lugar em 2017 e o terceiro, em 2018. A iniciativa que concorre neste ano visa educar crianças e adolescentes sobre cidadania e tributação para formar cidadãos mais conscientes e responsáveis.

Desde abril, o projeto inclui atividades como palestras, leitura crítica sobre tributos, jogos educativos e ações de sustentabilidade. Alunos e familiares aprendem sobre o papel dos tributos, a diferença entre bens públicos e privados e a importância de reduzir o desperdício, promovendo uma cultura cidadã e sustentável.

Já a professora Eliana Antônia Demarques iniciou em 2015 o projeto de Educação Financeira na Escola Estadual Helena Guerra, em Contagem, que, em 2019, passou a ser o projeto de intervenção pedagógica com ações que destacam a importância da Educação Fiscal para o exercício da cidadania. Em 2020, ela também esteve entre as classificadas na etapa final do prêmio, na categoria Tecnologia.

Seu projeto Biblioteca Interativa da Educação Inclusiva (BIEI) pretende inovar o modelo de serviço presente nas bibliotecas públicas municipais e escolares, com foco na oferta de “material didático atualizado, integrando temas contemporâneos e transversais, com o objetivo de contribuir para a formação integral do estudante, especialmente no que se refere ao letramento financeiro”.

Iniciativa

Organizada pela Associação Nacional das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), o Prêmio Nacional de Educação Fiscal distribui prêmios em dinheiro, que variam de R$ 3 mil a R$ 10 mil, totalizando R$ 60 mil em premiações para as categorias Escolas, Instituições, Imprensa e Tecnologia.

Em seus 12 anos, o prêmio já impactou mais de 15 mil estudantes e distribuiu mais de R$ 500 mil em premiações a projetos que trabalham com a função social dos tributos, a qualidade do gasto público e o acompanhamento do retorno dos impostos para a sociedade.