O Consed entrou em contato com alguns Jovens Embaixadores da edição 2010-2011 para uma entrevista sobre a experiência que vivenciaram no programa.
Ana Carolina Martins, de Curitibanos - SC, ao ser perguntada sobre o processo de aprendizado pessoal que ficou da experiência, respondeu que estar em contato com a cultura norte-americana e melhorar o inglês já são experiências grandiosas. Observa também o crescimento humano que a experiência pode proporcionar, por meio do voluntariado, e o desenvolvimento de respeito e companheirismo, como conquistas pessoais. Sobre o seu futuro pessoal diz que pretende implantar seu “Action Plan” (em português, Plano de Ação), projeto desenvolvido pelos Jovens Embaixadores durante o programa, e continuar em sua cidade, incentivando jovens a estudar inglês e se inscreverem em programas de intercâmbio.
Já Rízia Vitória da Silva Pinheiro, de Macapá, descreveu o processo de autoconhecimento, abordando o fato de descobrir qualidades e defeitos que não sabia que possuía. Relatou a responsabilidade de representar o Brasil no exterior, enfatizando o amor pelo seu país, e concluindo que toda diferença cultural deve ser valorizada, uma vez que cada cultura tenha seu próprio brilho.
O mineiro, de Contagem, Renato Martins Dornelas diz que poder apresentar e dividir sua própria cultura nos Estados Unidos foi um processo de aprendizado. A experiência o ajudou a quebrar estereótipos, descobrindo nos jovens americanos um povo engajado em questões sociais e voluntárias. Afirma que se sente realizado com seu trabalho e enfatiza que ser Jovem Embaixador é mais que um sonho, é uma missão. Termina com a mensagem de que estar no programa é experimentar tudo o que se sonhou a vida inteira, ali, bem na sua frente.
O potiguar Déberth Cláudio Nascimento, de Parnamirim, conclui a entrevista descrevendo seu Plano de Ação “Sociedade de Estudante para Estudante” (em inglês, Society from Students to Students, SSS). O plano visa ser implantado em escolas e tem por objetivo transformar alunos em voluntários que criam, entre si, projetos para melhorar a escola onde vivem. Este mesmo projeto também está sendo desenvolvido na Bahia, por Breno Oliveira e em Santa Catarina por Ana Carolina Martins. Déberth diz ainda que mantém contato com alguns Jovens participantes do programa, ressalta que estes serão futuros líderes nacionais ou internacionais e que sempre haverá compromisso e cumplicidade entre os Jovens Embaixadores, dispostos a se ajudarem independentemente da situação que o país se encontre.
Rízia e Déberth em frente ao hotel em São Paulo.