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29.06.2021Para possibilitar o retorno às aulas presenciais em regime híbrido em agosto, o Governo de Goiás investiu R$ 186,2 milhões em infraestrutura escolar e conectividade, entre outubro de 2020 e maio deste ano.
O valor investido foi dividido em três programas – Reformar II, Equipar e Conectar. Eles foram destinados, respectivamente, para a reforma de unidades escolares, compra de equipamentos (aparelhos tecnológicos, utensílios de cozinha, móveis e outros itens) e contratação de Internet de alta velocidade.
Com o programa Conectar, lançado em maio deste ano, todas as escolas estaduais terão acesso à Internet de alta velocidade. Cada unidade escolar vai receber, mensalmente, recursos proporcionais ao número de estudantes matriculados.
Os valores variam entre R$233,00, para escolas com menos de 210 alunos, e R$300,00, para as escolas com mais de 1700 estudantes. Com essa verba, a escola deverá contratar um link de Internet com velocidade capaz de atender todos os seus alunos e professores.
Segundo o superintendente de Tecnologia da Seduc, Bruno Marques, o objetivo é preparar as escolas para o retorno às aulas presenciais, com transmissão de aulas ao vivo nas escolas e uso pedagógico de tecnologias digitais nas aulas.
Desde o final de 2019, com o lançamento do programa Reformar, todas as escolas estaduais passaram por reformas. Além das grandes obras de construção e ampliação conduzidas diretamente pela secretaria, a Seduc enviou recursos que variaram entre R$ 37 e 65 mil para todas as unidades escolares realizarem reformas.
O foco da segunda etapa do Reformar, iniciada em outubro de 2020, foi a restauração de banheiros e cozinhas. Contudo, algumas escolas também utilizaram a verba para outros serviços, como instalação de caixa d’água, substituição de janelas, revestimento e piso, manutenção das partes elétrica e hidráulica e melhoria das quadras esportivas e refeitórios.
A política de descentralização dos recursos buscou dar mais celeridade às obras e desenvolver a economia local dos municípios, como explicou o assessor da Superintendência de Infraestrutura da Seduc, Gustavo Veiga Jardim.
“É muito moroso quando se faz por aqui. Depende do financeiro e tem uma licitação muito grande. É mais fácil as escolas fazerem por lá. Inclusive, eles compram material e contratam mão-de- obra local, então fomenta o comércio do município”.
Em outubro de 2020, também foi lançado o programa Equipar, que destinou R$ 157,6 mil para cada escola estadual comprar equipamentos como móveis, utensílios de cozinha, bebedouros, ares-condicionados, computadores, televisões e projetores.
Segundo o superintendente de Gestão Administrativa da Seduc, Leonardo de Lima Santos, anteriormente a aquisição de equipamentos devia passar pela secretaria e dependia de certo acúmulo de demanda para abertura de licitação. Com a descentralização, cada unidade pôde adquirir os equipamentos que precisava de forma mais ágil.